segunda-feira, 29 de junho de 2015

Aruanã Africana

Aruanã Africana (Heterotis niloticus) - © Foto: HAO / arowana.pl
Aruanã Africana (Heterotis niloticus): Esse peixe primitivo é de longe o menos popular representante da família Osteoglossidae e também o menos agressivo. Apesar de ser um peixe que apresenta um comportamento territorial intraespecífico, é pacífico e representa pouco perigo para companheiros de tanque que não sejam pequenos o suficiente para serem engolidos acidentalmente. Sua boca e guelras, ao contrário dos demais representantes da família Osteoglossidae, são adaptadas filtrar plancton e outros microorganismos. Devido a essa característica alimentar, sua manutenção apresenta um alto grau de desafio para o aquarista.
O que você vai precisar?: Para um exemplar solitário, aquário grande (base a partir de 210x70cm); pH entre 6,7 e 7,5; temperatura entre 24 e 30ºC.

Peixe-Faca Africano

Peixe-Faca Africano (Xenomystus nigri) - © Foto: Crookedjaw
Peixe-Faca Africano (Xenomystus nigri): Há algum tempo, o Peixe-Faca Africano era classificado como uma espécie do gênero Notopterus. Sua semelhança com o Peixe-Faca Asiático (Notopterus notopterus) chegava a criar alguma confusão no mercado aquarístico. Mas, o Faca-Africano adulto é menor e não possuí nadadeira dorsal. É um peixe tímido que precisa de um aquário repleto de esconderijos e com iluminação pouco intensa. Sua principal característica como “excêntrico” reside no formado de lâmina e na nadadeira que lembra uma saia, que lhe permite nadar de uma forma bem característica, podendo ficar “estacionado” ou nadar “de marcha à ré”. Além disso, possuí uma bexiga natatória especializada, que lhe capacita a respirar ar atmosférico. É predador (não devendo compartilhar o aquário com peixes pequenos o suficiente para serem abocanhados) e territorialista com exemplares da mesma espécie (opte por um exemplar ou pequeno grupo, de pelo menos cinco indivíduos) ou semelhantes (como as Tuviras, por exemplo).
O que você vai precisar?: Para um exemplar solitário, aquário médio (base a partir de 100x40cm); pH entre 5,8 e 7,5; temperatura entre 23 e 28ºC.

Aba-aba

Aba-aba (Gymnarchus niloticus) - © Foto: Wildfeuer
Aba-aba (Gymnarchus niloticus): Talvez o peixe mais mal humorado do aquarismo. Qualquer um que queira manter esse peixe deve estar ciente de que é uma espécie que irá demandar uma montagem dedicada a um indivíduo. Pois, esse peixe é extremamente predatório e territorial, considerando tudo que entre no tanque como comida ou adversário… A mão do aquarista será considerada ambos. Colocando-se de lado a questão do comportamento e do espaço necessário (estamos falando de um “monstro” que ultrapassa um metro de comprimento), o Aba-aba é um dos mais “excêntricos” peixes do mundo. Um dos seus nomes populares é Peixe-Faca Invertido, porque, diferentemente dos Peixes-Faca, sua nadadeira é uma fusão das nadadeiras dorsal e caudal.
O que você vai precisar?: Para um exemplar solitário (nesse caso, qualquer outra opção não é recomendável), aquário imenso (base a partir de 320x120cm); pH entre 6,5 e 8; temperatura entre 23 e 28ºC.

Peixe-Borboleta Africano

Peixe-Borboleta Africano (Pantodon buchholzi) - © Foto: Hristo Hristov
Peixe-Borboleta Africano (Pantodon buchholzi): Maior que seu xará sul-americano, o Borboleta-Africano (que pode chegar a 10cm) tem um corpo de forma “aerodinâmica” que lembra um animal alado. É um peixe de águas plácidas, quase paradas. Essa sua forma “excêntrica” e posição que ocupa no aquário (sempre rente a superfície e estático) refletem o seu estilo de caça. Sendo um insetívoro voraz, chega a dar saltos fora d’água para capturar insetos voadores, o que implica na necessidade de ter um aquário bem tampado. Além disso, é um caçador solitário e territorialista, que atacará outros peixes da mesma espécie, peixes pequenos e/ou que nadem na parte superior do tanque.
O que você vai precisar?: Para um exemplar solitário, aquário médio (base a partir de 90x30cm); pH entre 6 e 7,5; temperatura entre 23 e 30ºC.

Peixe-Elefante

Peixe-Elefante (Gnathonemus petersii) - © Foto: Joachim S. Müller
Peixe-Elefante (Gnathonemus petersii): Talvez um dos mais populares membros da família Mormyridae, o Peixe-Elefante ganhou esse nome devido a um apêndice na mandíbula inferior, que lembra a indefectível tromba do seu conterrâneos, o elefante. Contudo, a “tromba” desse peixe não é um focinho e sim um órgão sensorial, utilizado principalmente para localizar alimento através da emissão e captação de sinais elétricos. Como costumam usar esse órgão para procurar alimento no substrato, é essencial evitar a utilização de pedras pontiagudas ou cortantes no aquário, dando sempre preferência por um substrato de areia. É um peixe bastante territorial com sua própria espécie e peixes com cores e formato semelhante. Recomenda-se a manutenção de exemplares solitários ou em grupos de pelo menos cinco indivíduos.
O que você vai precisar?: Para um exemplar solitário, aquário grande (base a partir de 120x40cm); pH entre 6 e 7,5; temperatura entre 23 e 28ºC.

Peixe-Girafa


Peixe-Girafa (Auchenoglanis occidentalis) - © Foto: zoochat
Peixe-Girafa (Auchenoglanis occidentalis): Esse peixe se destaca entre a numerosa família dos Peixes-Gato pelo formato de sua cabeça, que apresenta um crânio volumoso que vai afinando na direção da boca. Tal característica serviu para nomear o gênero, que poderia ser traduzido como “um peixe que pode comer a isca sem tocar no anzol”, devido a boca relativamente “delicada”. Além disso, sua padronização de manchas, similar aos da girafa, acabou por lhe render seu nome popular. É um peixe grande, que poderá passar dos 50 cm em aquários. Sendo pacífico e incapaz de predar peixes maiores do que sua pequena boca, é um ótimo companheiro de tanque para peixes que não se assustem com seu tamanho. Como é uma espécie amplamente distribuida no continente africano, pode ser encontrado nos mais diferentes biótopos, inclusive dos lagos do Vale Rift.
O que você vai precisar?: Para um exemplar solitário, aquário grande (base a partir de 210x70cm); pH entre 6,5 e 8; temperatura entre 21 e 28ºC.

Gar


Gar (Lepisosteus oculatus) © Foto: Tino Strauss
Gar (Lepisosteus oculatus) é um primo do gigantesco “boca de jacaré” (Atractosteus spatula) que com um certo cuidado cai bem em montagens exóticas. Tem corpo alongado, a boca comprida com dentes pontiagudos e no aquário adaptam-se a comer ração com certa facilidade. Seu tamanho em aquário costuma ficar entre 45 e 55 cm, na natureza podendo chegar a 1 metro. O Gar é predador de emboscada portanto usa a estratégia de manter-se imóvel por longos períodos. No aquário, entretanto, reconhece a hora da alimentação e sobe à superfície, ato que repete bastante visto que respira ar atmosférico como os anabantídeos. Não é um peixe agressivo, já que não define território, podendo ser companheiro de qualquer peixe de seu porte.
O que você vai precisar?: Um aquário grande, de pelo menos 180 cm. E largura maior que 50 cm. A água pode ou não ser oxigenada e os parâmetros são bem amplos, não importando o pH. Níveis altos de amônia não causam intoxicação neste animal, mas fará com que suas nadadeiras fiquem com aspecto ruim.

Jejun

Jejun (Erythrinus  sp) © Foto: Steve "pschia"
Jejun (Erythrinus sp) é a prima menor da Traíra. Seu tamanho menor, cores vivas e comportamento menos agressivo a tornam uma opção mais atraente para a maioria dos aquaristas.
O que você vai precisar?: Um aquário médio (base a partir de 100x40cm); com água bem oxigenada; pH entre 5 e 8 e com temperatura entre 22 e 28ºC.

Tuvira

Tuvira (Gymnotus sp.) © Foto: Ecosara
Tuvira (Gymnotus sp.) é um parente do Ituí e do Poraquê (vistos no artigo anterior) e, como eles, é um peixe elétrico. Devido a visão pobre ou inexistente, adaptou-se a caçar utilizando seus receptores sensoriais, que detectam o campo elétrico de suas presas. É um peixe de hábitos noturnos, ainda assim, atraí os aquaristas pela diversidade de cores e forma de nadar.
O que você vai precisar?: Um aquário grande (base a partir de 150x60cm); oxigenação não é uma exigência, pois respira fora d'água; pH entre 6 e 8 e com temperatura entre 24 e 28ºC.

Traíra

Traíra (Hoplias malabaricus) © Foto: Steve "pschia"
Traíra (Hoplias sp), peixe de reputada agressividade, que caça através de emboscadas feitas a partir de esconderijos. Além de suas vítimas habituais (peixes), costuma atacar, de surpresa, pescadores e aquaristas (tal características acabaram transformando seu nome popular em sinônimo de pessoas alcaguetas e traidores em geral). É um peixe rústico, que suporta condições extremas na natureza. Possuí uma adaptação da bexiga natatória que lhe permite respirar ar atmosférico.
O que você vai precisar?: Um aquário grande (base a partir de 150x50cm); pH entre 6 e 8 e com temperatura entre 20 e 28ºC.

Peixe-Folha

Peixe-Folha (Monocirrhus polyacanthus) © Foto: Gerald Schneider
Peixe-Folha (Monocirrhus polyacanthus) esse pequeno predador é um expert do mimetismo. Como seu nome denuncia, seu aspecto assemelha-se a uma folha morta, com uma forma de nado minimalista. Quando não está imóvel, vaga lentamente pelo aquário para emboscar sua próxima refeição. Para isso, é importante haver baixa iluminação e muitos esconderijos (troncos, folhas, plantas flutuantes etc.). Sua manutenção exige um estoque sempre à mão de pequenos peixes vivos, uma vez que os adultos são estritamente piscívoros.
O que você vai precisar?: Um aquário médio (base a partir de 60x40cm); com água bem oxigenada; pH entre 5 e 6 e com temperatura entre 22 e 28ºC.

Baiacu Amazônico

Baiacu Amazônico (Colomesus asellus)
Baiacu Amazônico (Colomesus asellus), esse peixe é notório pela capacidade inflar-se, chegando a triplicar de tamanho no processo! Além disso, como sua dieta é baseada no consumo de pequenos moluscos e crustáceos, tem uma dentição especializada no rompimento de carapaças e conchas. Isso faz com que seu pequenos dentes cresçam continuamente, o que leva o aquarista a fornecer frequentes porções de caramujos para que o peixe mantenha-se saudável.
O que você vai precisar?: Para um pequeno grupo, aquário médio (base a partir de 100x40cm); com água bem oxigenada; pH entre 5,5 e 7,2 e com temperatura entre 22 e 28ºC.

Peixe-Borboleta


Peixe-Borboleta (Carnegiella strigata) © Foto: Clinton & Charles Robertson
Peixe-Borboleta (Carnegiella sp) é a prova de que nem todos os excêntricos são monstros gigantes. Um cardume desses peixes amazônicos chama a atenção, em qualquer aquário, devido a sua forma inusitada, que também lhe rendeu o nome de Peixe-Machado. Tal característica fisiológica é resultante de uma adaptação evolutiva que permite que os peixes desse gênero possam fugir de seus predadores, através de saltos fora d’água.
O que você vai precisar?: Para um cardume, aquário pequeno (base a partir de 50x25cm), bem tampado para evitar saltos mortais; com água bem oxigenada; pH entre 5 e 7,5 e com temperatura entre 24 e 28ºC.

Ituí-Cavalo

Ituí-Cavalo (Apteronotus albifrons) - como o seu parente da família Gymnotidae, o Poraquê, o Ituí é um peixe-elétrico. Contudo, é um uma bateria-viva de menor voltagem. Ainda assim, é um peixe cujo os sentidos elétricos substituem com maestria a fraca visão. São predadores eficientes, e não são poucos os aquaristas que, por subestimarem suas habilidades, se viram diante do misterioso desaparecimento de peixes durante a noite. O Ituí é um Peixe-Faca e, como tal, enquadra-se na categoria dos peixes primitivos. Além disso, tem uma anatomia excêntrica (uma nadadeira que percorre toda a parte inferior do animal, em substituição às nadadeira pélvicas, anal e caudal) e capacidade de respirar ar atmosférico.
O que você vai precisar? Um aquário grande (base a partir de 150x60cm). Oxigenação não é uma exigência, pois respira fora d'água. pH entre 6 e 8 e com temperatura entre 23 e 28ºC.

Ituí-Cavalo (Apteronotus albifrons) © Foto: Elma Ben

Piranhas

As Piranhas (Pygocentrus piraya, Pygocentrus nattereri, Serrasalmus rhombeus, entre outras) podem ser consideradas as rainhas da excentricidade. Popularizadas no folclore como assassinas sanguinárias, foram imortalizadas no cinema como monstros e animal de estimação dos supervilões em várias obras de ficção. Por isso, é um dos mais populares oddballs. Contudo, ter um tanque de (ou com) Piranhas é para poucos. São animais que demandam tanques de grandes dimensões, ótima filtragem e aquaristas experientes (e, não se esqueçam, corajosos).
O que você vai precisar? Para uma P. nattereri, um aquário grande (base a partir de 230x70cm) com água bem oxigenada, pH entre 5,5 e 7,5 e com temperatura entre 20 e 28ºC.

Piranha vermelha (Pygocentrus nattereri) © Foto: Tim Ove Bjånesøy

Poraquê

O Poraquê (Electrophorus electricus), é tão ou mais temido - e letal - que as Piranhas. Esse gigante (pode atingir mais de dois metros) dificilmente será encontrado em aquários particulares. Mas não poderíamos falar de excentricidades sem mencionar essa bateria elétrica viva, capaz de abater um homem adulto. Novamente, como as piranhas, foi um peixe celebrado na ficção como um animal utilizado por cientistas malucos. Há pouco tempo, vários vídeos tem mostrado a exploração de sua capacidade de produzir energia. Não custa alertarque sua criação exige que o aquarista seja experiente e domine os princípios da eletrodinâmica.
O que você vai precisar? Um aquário enorme (base a partir de 240x120cm) e muito bem tampado. Oxigenação não é uma exigência, pois respira fora d'água. pH entre 5,5 e 7 e com temperatura entre 23 e 28ºC.

Poraquê (Electrophorus electricus) © Foto: Brian Gratwicke

Otocinclus sp


Conhecido como Limpa Vidro, o Otocinclus é um dos mais populares peixes do aquário. São herbívoros por natureza e costumam se alimentar de organismos bentônicos esporadicamente. Infelizmente, é um dos cascudos com maior índice de mortalidade em aquários. Por esse motivo darei informações adicionais sobre essa espécie.
Um dos detalhes mais importantes na manutenção do Limpa Vidro diz respeito a níveis de oxigênio ideais. São normalmente indicados para aquários plantados, exatamente por serem ávidos consumidores de algas. O detalhe é que aquários plantados possuem níveis de oxigênio baixos, para que não haja precipitação de CO2. O que pode significar a sentença de morte para o Otocinclus.
Esse pequeno cascudo exige altos níveis de oxigênio. A filtragem ideal corresponde a dez vezes por hora passando pelos filtros. Em níveis básicos de oxigênio como muitos aquários (ou seja, 5 vezes a litragem por hora), o Otocinclus acaba morrendo por infecções secundárias (principalmente nos órgãos internos) devido à falta de índices de oxigênio ideais.
Normalmente o peixe morre sem causa aparente, ou apresenta hemorragia na base das guelras, morrendo em pouco tempo. Então devemos ter um cuidado todo especial nessa questão. Limpa vidros, ao contrário do que se pensa, são peixes muito resistentes. Vivendo em níveis de oxigênio básico, a expectativa de vida da espécie cai para cerca de 1/3, ou seja, pouco mais de um ano.
Cascudos realmente são criaturas fantásticas. Respeitando suas exigências e dependendo da espécie, podem ser companheiros por mais de 20 anos. Vida longa a esses notáveis peixes.

Ancistrus dolichopterus


Talvez o mais resistente de todos os cascudos. O Dolichopterus é, sem dúvida, uma das melhores aquisições para o sistema. É literalmente um trator de algas. Originário de Manaus. Exige cuidados básicos mais frequentes. Pode chegar a 10 cm e não costuma apresenta problemas de adaptação. A filtragem deve ser de, pelo menos, 5 vezes por hora passando pelos filtros.
É onívoro por natureza, e aceitará prontamente rações de qualidade. Também aprecia legumes (preferencialmente orgânicos). Parâmetros ideais: 5.0 a 6.8, temperatura: 22º a 28º, dureza média, aquário mínimo 100 litros.

Hypostomus plecostomus


Uma das espécies mais frequentes em aquários de ciclídeos africanos, exatamente por viver tranquilamente em escala de PH mais alta. Originário da América do Sul, pode chegar a 50 cm.
Exige filtragem de, pelo menos, 5 vezes por hora passando pelos filtros. Não costuma ter problemas de adaptação e aceitará prontamente rações para peixes herbívoros de qualidade. Parâmetros ideais: PH 7.0 a 8.0, temperatura: 23º a 28º, dureza indiferente, aquário mínimo 400 litros.

Pterygoplichthys pardalis


Muito frequente em nossos sistemas, o Cascudo Abacaxi, infelizmente, é um dos campeões em mortes no aquário. Esse simpático cascudo é um herbívoro por excelência, possui grande resistência, mas é muito sensível a compostos nitrogenados em desequilíbrio. Originário do rio Amazonas, normalmente é vendido muito pequeno. Mas pode chegar facilmente aos 35 cm.
A filtragem ideal deve ser de no mínimo 5 vezes por hora passando pelos filtros. Trocas parciais semanais são muito importantes. Parâmetros ideais: PH 6.0 a 7.2, Temperatura: 20º a 26º, dureza média, aquário mínimo 350 litros.

Leporacanthicus joselimai


Conhecido como Cascudo Onça, esse belo e simpático cascudo é um dos mais tímidos que podemos manter. Possui grande instinto territorial e irá afugentar outros cascudos de seu território. Um dos mais resistentes Leporacanthicus. Exige trocas parciais semanais regulares. A filtragem ideal é de pelo menos 8 vezes por hora passando pelos filtros.
Originário do rio Tapajós, pode chegar a 15 cm. Não costuma apresentar problemas de adaptação, e sua alimentação é muito tranquila. Aceita prontamente rações para carnívoros de qualidade. Parâmetros ideais: PH 6.5 a 7.2, Temperatura: 25º a 27º, dureza Média, aquário mínimo 120 litros.

Peckoltia Sp


Um dos mais impressionantes Peckoltia. Possui comportamento tranquilo e gregário. Conhecido como Tigre Ouro, esse belíssimo peixe pode se tornar o destaque em qualquer aquário. Originário da bacia amazônica, exige excelente qualidade de água e trocas parciais semanais. A filtragem ideal deve ser de 8 vezes por hora passando pelos filtros.
Chega a 11 cm em aquário. Pode apresentar problemas de isolamento no inicio, mas depois da primeira semana tudo ficará bem. É um cascudo onívoro, ou seja, aprecia tanto alimentos de origem animal quanto vegetal. Uma dieta variada é muito importante para manter a saúde do Tigre Ouro a longo prazo.
Parâmetros Ideais: PH 6.5 a 7.2, Temperatura: 24º a 28º, dureza média, aquário mínimo 150 litros.
São alguns poucos exemplos da diversidade impressionante desses animais, que de alguma forma pode nos dar uma referencia para futuras aquisições. É claro que apesar de magníficos, não poderia deixar de citar alguns de nossos velhos companheiros do aquário. Os cascudos comuns possuem beleza discreta, mas são igualmente apaixonantes.

Hypancistrus zebra


Carnívoro por excelência e considerado por muitos como o mais belo e desejado de todos os cascudos, o Zebra é um preferido de longa data. Possui grande resistência e aceita prontamente alimentos de qualidade para carnívoros. Tem predileção especial por blood worms congelados. Exige excelente qualidade de água e filtragem bem dimensionada, Idealmente 15 vezes por hora passando pelos filtros. Trocas parciais de pelo menos 20% duas vezes por semana.
Originário do rio Xingu, é um dos cascudos mais fáceis de reproduzir, mas infelizmente, no Brasil sua captura e possível reprodução em cativeiro são proibidas. Ironicamente, peixes importados criados em cativeiro fora do Brasil tem comercialização permitida. Pode chegar a 10 cm, mais normalmente é menor em aquários.
Parâmetros ideais: PH 6.0 a 7.2, temperatura: 26º a 28º, dureza média, aquário mínimo 80 litros.

Pseudacanthicus leopardus


Também chamado de Titanic Amarelo, essa magnifica espécie pode ser considerada um dos mais territoriais cascudos. Sua dieta principal é carnívora, poderá aceitar eventualmente rações a base de vegetais, mais é um genuíno predador. Na natureza se alimenta de organismos bentônicos e pequenos crustáceos . A filtragem deve ser muito bem dimensionada, idealmente 10 vezes passando por hora pelos filtros.
Originário do rio Xingu, pode chegar a 30 cm e aprecia uma grande área para nadar. Tem comportamento noturno, mas se acostumado, pode dar o ar de sua graça durante dia. Parâmetros ideais: PH 6.0 a 7.0, temperatura: 22º a 28º, dureza média, aquário mínimo 300 litros.

Hypancistrus sp


Também conhecido como Cascudo Pão, o L260 é um preferido de entusiastas de longa data. Possui grande resistência e hábito genuinamente carnívoro. Originário do rio Xingu, pode chegar a 10 cm. Exige filtragem bem dimensionada, cerca de 15 vezes passando pelos filtros e trocas parciais semanais de cerca de 20%.
Normalmente não apresenta problemas em relação a adaptação. Aceita praticamente qualquer ração de qualidade para carnívoros. Parâmetros ideais: PH 6.5 a 7.2 , temperatura: 26 a 28 graus, dureza média, aquário mínimo 80 litros.

Panaque nigrolineatus


Um dos mais impressionantes cascudos que podemos manter. O Panaque é, sem dúvida, apaixonante. Originário do rio Amazonas, possui grande personalidade e pode ser considerado como um dos mais dóceis cascudos. É muito resistente, e normalmente não apresenta problemas de adaptação. Além da alimentação à base de fibras, é muito importante que o aquário possua troncos, pois fazem parte da dieta especial desse titã. Pode chegar a 35 cm.
A filtragem deve ser de 10 vezes por hora passando pelos filtros. Exige trocas parciais duas vezes por semana na proporção de 15% a 20%. Aquários altos são muito apreciados por esta espécie. Parâmetros ideais: PH 6.5 a 6.8, temperatura: 22º a 30º, dureza média, aquário mínimo 400 litros.

Bola de Neve


Mais um belíssimo representante do gênero Baryancistrus, o Bola de Neve é um dos mais cobiçados cascudos. Sua beleza sem igual e personalidade única o tornam um favorito do aquário. É um dos cascudos mais resistentes, e normalmente não costuma apresentar problemas de adaptação. A filtragem deve ser de pelo menos 8 vezes por hora passando pelos filtros.
Originário do rio Tapajós, exige trocas parciais semanais de pelo menos 20%. Pode chegar a 25 cm e exige uma dieta rica em fibras, normalmente fundamental para todos os Baryancistrus. Parâmetros ideais: PH 6.5 a 7.2, temperatura: 27º a 31º, dureza média, aquário mínimo 200 litros.

Pepita de Ouro


O Pepita de Ouro é um dos mais belos cascudos que podemos manter. Originário do rio Xingu, exige trocas regulares de água: pelo menos duas vezes por semana em proporções de 15% a 20%. Uma filtragem bem dimensionada de quinze vezes o volume passando pelos filtros é fundamental. Exige alto nível de oxigenação e possui um período de adaptação de cerca de uma semana.
Pode chegar a 25 cm e costuma ser muito territorial com outros cascudos. Esta espécie possui o trato digestivo muito delicado, e deve ser alimentada com uma dieta rica em fibras, preferencialmente com legumes orgânicos. Parâmetros ideais: PH 6.8 a 7.2, temperatura: 25º a 30º, dureza média, aquário mínimo 200 litros.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Christmas moss


Christmas moss
Vesicularia montagnei
Xmas moss
Hypnaceae (Hipnáceas)
Musgo
Ásia / América do Sul
Lento
Deve ser fixada em rochas ou troncos
0.5 Watts/Litro
5.5 a 8.0
18 a 26 ºC
9 a 20 cm
Médio
Meio
Fragmentação
Fácil
Não
Não
Sim
Foto gentilmente cedida por Tan SW do site Aquamoss
http://d-fl.in/link/rLAC95G

Weeping Moss

Weeping Moss
Vesicularia ferriei

Hypnaceae (Hipnáceas)
Musgo
Ásia
Lento
Deve ser fixada em rochas ou troncos
0.5 Watts/Litro
5.5 a 8.0
18 a 26 ºC
-
Pequeno
Meio
Fragmentação
Difícil
Não
Não
Simhttp://d-fl.in/link/zL4WwAE

Vallisneria spiralis


Vallisneria spiralis
Vallisneria spiralis

Hydrocharitaceae (Hidrocaritáceas)
----
Vallisneria spiralis
Rápido
Grupo
0.5 Watts/Litro
6.0 a 9.0
15 a 30 ºC
20 a 55 cm
Grande
Fundo
Por estolho
Fácil
Sim
Não
Não        
http://d-fl.in/link/Cfy0Xrf

Utricularia graminifolia

Utricularia graminifolia
Utricularia graminifolia

Lentibulariaceae (Lentibulariáceas)
----
Ásia
Médio
Grupo
1.0 Watts/Litro
6.0 a 7.0
16 a 30 ºC
5 a 7 cm
Pequeno
Carpete/frente
Mudas Laterais
Média
Sim
Sim
Sim
É uma planta carnívora, podendo ocasionalmente oferecer perigo à pequenos alevinos.http://d-fl.in/link/bBEMe49

Musgo de Java


Musgo de Java
Taxiphyllum barbieri
Java Moss
Hypnaceae (Hipnáceas)
Musgo
Ásia
Rápido
Grupo
0.2 Watts/Litro
5.8 a 8.0
18 a 30 ºC
-
Pequeno
Meio
Fragmentação
Fácil
Não
Não
Não        
http://d-fl.in/link/i4HNYTh

Spirodela


Spirodela
Spirodela polyrrhiza
Lentilha d'Água
Lemnaceae (Lemnáceas)
Flutuante
Cosmopolita
Médio
Grupo
0.8 Watts/Litro
5.0 a 8.5
15 a 30 ºC
0,5 à 0,8 cm
Pequeno
Superfície
Divisão
Média
Não
Não
Não
É uma planta de fácil manutenção, mas seu crescimento é consideravelmente mais lento em comparação com as outras espécies de flutuantes populares.
http://d-fl.in/link/nlK8YYJ

Saururus cernuus


Saururus cernuus
Saururus cernuus
Lizard's tail
Saururaceae
Rizoma
América do Norte
Lento
Solitária
1.0 Watts/Litro
6.0 a 8.0
15 a 25 ºC
6 a 10 cm
Pequeno
Meio
Divisão do Rizoma
Média
Não
Não
Sim        
http://d-fl.in/link/L0umnQa

Alface D'água

Alface D'água
Samolus parviflorus

Primulaceae (Primuláceas)
Caule
Cosmopolita
Lento
Grupo / Solitária
0.6 Watts/Litro
6.5 a 7.5
15 a 26 ºC
6 a 15 cm
Pequeno
Meio
-
Média
Sim
Não
Simhttp://d-fl.in/link/8DFoYty

Salvinia natans


Salvinia natans
Salvinia natans
Water spangles
Salviniaceae (Salviniáceas)
Flutuante
Cosmopolita
Rápido
Grupo
0.7 Watts/Litro
5.5 a 9.0
12 a 30 ºC
1 a 3 cm
Pequeno
Superfície
Divisão dos ramos
Fácil
Não
Não
Sim        
http://d-fl.in/link/hqo2r6P

Sagittaria subulata "Linné"


Sagittaria subulata "Linné"
Sagittaria subulata
Needle sagittaria, Floating arrowhead
Alismataceae (Alismáceas)
Estolhos
América do Sul
Rápido
Grupo / Solitária
0.5 Watts/Litro
6.0 a 9.0
18 a 28 ºC
5 a 30
Médio
Meio
Divisão por estolho (runners)
Fácil
Sim
Não necessário, mas recomendável
Não        
http://d-fl.in/link/YmfKYTM

Sagittaria pusilla


Sagittaria pusilla
Sagittaria pusilla
Dwarf sagittaria
Alismataceae (Alismáceas)
Estolhos
América do Sul
Rápido
Grupo / Solitária
0.4 Watts/Litro
6.0 a 9.0
16 a 28 ºC
5 a 15 cm
Pequeno
Frente
Divisão por estolho (runners)
Fácil
Sim
Não necessário, mas recomendável
Sim        
http://d-fl.in/link/XCNVS3x

Rotala wallichii


Rotala wallichii
Rotala wallichii
Whorly rotala
Lythraceae (Litráceas)
----
Ásia
Rápido
Grupo
0.7 Watts/Litro
5.0 a 7.0
18 a 28 ºC
20 a 40 cm
Médio
Meio/fundo
Corte e replantio do ramo
Média
Sim
Não necessário, mas recomendável
Sim        
http://d-fl.in/link/BYZ3lqu

Rotala Green


Rotala Green
Rotala sp. 'Green'

Lythraceae (Litráceas)
Caule
Ásia
Rápido
Grupo
1.0 Watts/Litro
5.5 a 8.0
18 a 30 ºC
30 a 40 cm
Médio
Meio/fundo
Corte e replantio do ramo
Média
Sim
Não necessário, mas recomendável
Sim        
http://d-fl.in/link/xic2gfQ

Rotala Vietnan

Rotala Vietnan
Rotala sp. "Vietnan"

Lythraceae (Litráceas)
----
Ásia
Rápido
Grupo
1.0 Watts/Litro
5.5 a 8.0
22 a 28 ºC
20 a 40 cm
Médio
Meio/fundo
Corte e replantio do ramo
Média
Sim
Não necessário, mas recomendável
Simhttp://d-fl.in/link/a20R8tO

Rotala rotundifolia


Rotala rotundifolia
Rotala rotundifolia
Dwarf rotala
Lythraceae (Litráceas)
Caule
Ásia
Rápido
Grupo
0.7 Watts/Litro
5.0 a 8.0
18 a 30 ºC
40 a 60 cm
Grande
Meio/fundo
Corte e replantio do ramo
Fácil
Sim
Não necessário, mas recomendável
Sim