segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Camarão Orquídea
Camarão Orquídea
Hymenocera picta
Camarão Arlequim
Hymenoceridae
Oceano Pacífico
São muito tranquilos em relação aos demais habitantes do aquário. Devem idealmente ser mantidos em casais, caso contrário podem apresentar problemas de adaptação. Mais de um casal pode ser mantido em aquários acima de 500 litros. Outros camarões podem viver tranquilamente com a espécie, mas o Arlequim poderá matar outra espécie que tente sobrepujá-lo, principalmente espécies de Camarão-Palhaço (Stenopus sp.). Mas, normalmente, é uma excelente aquisição para qualquer sistema de peixes e invertebrados pacíficos e gregários.
8.1 a 8.4
-
8.0 a 12.0
22 a 26 ºC
5 cm
Sem dúvida, é o maior obstáculo em relação à manutenção desses fantásticos animais. Possuem uma dieta muito específica, basicamente estrelas do mar, principalmente os seus "pés" (tubos de locomoção/pés ambulacrários). As espécies que podem ser oferecidas normalmente são do gênero Linkia (fase juvenil) e Asterina (fase adulta). A Asterina, inclusive, é relativamente comum em nossos sistemas e, em muitos casos, são consideradas pragas.
Podemos oferecer outras espécies de estrela do mar. O camarão pode levar algum tempo para acostumar, mas normalmente ele acaba aceitando. Uma dica interessante é cortar a estrela em vários pedaços e congelar. Desta forma, podemos garantir uma alimentação a longo prazo de nossos camarões.
Se for oferecida a estrela inteira, o camarão irá feri-la gravemente, e esta entrará em um processo de decomposição rapidamente. O problema é que não poderemos reutilizar o restante da estrela, que morrerá em pouco tempo. Congelando os pedaços frescos da estrela, poderemos otimizar o alimento, que deve permanecer no aquário por no máximo três dias, sob risco de comprometer a qualidade da água.
Difícil, exatamente porque ainda não se sabe com certeza como fazer prosperar as larvas. Basicamente, os animais reproduzem com relativa facilidade no aquário, mas as larvas são consumidas pelos peixes e muitos corais. Se a intenção for a reprodução, esses animais devem ser mantidos em um aquário especifico com, pelo menos, 50 litros. Mantermos o nitrato em índices baixos é fator muito importante.
Colocamos o casal no aquário de reprodução. Quando o casal se sentir seguro para a desova, o macho irá levantar gentilmente a cauda da fêmea e haverá uma espécie de encaixe, como se fosse o mesmo camarão. Nesse momento, o macho irá depositar sacos de esperma próximo ao duto genital da fêmea, fertilizando os ovos, e em aproximadamente 24 a 36 horas, ocorre a eclosão.
Depois da desova, o macho estará alerta protegendo a fêmea, que terá uma “fumaça” de filhotes à sua volta. O macho poderá matar outros camarões se a desova ocorrer em um aquário comunitário, por isso a importância em separar o casal em um aquário especifico. Em cerca de 20 dias, a fêmea estará pronta novamente para acasalar.
A alimentação dos filhotes, como já colocado, é difícil. Podemos macerar partes de estrelas do gênero Linkia e misturar com um complexo industrializado à base de plankton líquido, de qualquer marca. Nesta fase, as larvas devem ter um cuidado muito especial, e devemos alimentá-las com intervalos de três horas.
O macho é consideravelmente menor do que a fêmea
Existe um debate sobre a existência de outra espécie do gênero, classificada como H. elegans, mas uma outra vertente de pesquisadores afirma se tratar da mesma espécie com diferentes padrões de população. De qualquer forma, os mesmos cuidados da espécie H. picta se aplicam a H. elegans.
MOFIB
Experiência adquirida
Tridacna maxima
Tridacna maxima
Tridacna maxima
Máxima clam
Cardidae
Em águas relativamente rasas do Indo-Pacífico
Extremamente pacífico, existem várias possibilidades de peixes e invertebrados capazes de incomodar o crescimento pleno desta espécie. Um cuidado muito especial em relação a algumas espécies como peixes anjos, borboletas e paguros, que podem ferir de forma grave seu manto.
8.1 a 8.4
-
8.0 a 10.0
25 a 27 ºC
Pode chegar a 30 cm.
Basicamente, esta espécie recebe mais de 90% de sua alimentação e, consequentemente, nutrição através de simbiose com a alga zooxanthellae. Uma excelente iluminação é um quesito obrigatório para manter esses impressionantes animais de forma plena no aquário.
Difícil, o criador deve ter uma estrutura compatível para que os animais possam se desenvolver de forma plena. Um aquário ou tanque de aproximadamente 2.000 litros é a litragem mínima absoluta para o desenvolvimento das larvas. Além disso, vamos utilizar quatro recipientes com aproximadamente 30 litros cada, que podem ser plástico ou vidro. Classificaremos os recipientes como R1a, R1b, R2a e R2b para o perfeito entendimento do passo-a-passo.
Encheremos os recipientes com água salgada, previamente preparada, seguindo os parâmetros ideais já descritos. Devemos ter duas tridacnas para o procedimento, por que, apesar de serem hermafroditas, a reprodução só é possível com o cruzamento de espécies. Ou seja, devemos misturar gametas masculinos e femininos da mesma espécie, mas de indivíduos diferentes.
Enchemos os quatro recipientes com água salgada, colocamos uma tridacna no recipiente R1a, e outra no R2a, e aplicamos uma injeção de 1 ml de serotonina na gônoda de cada animal. Em alguns minutos as tridacnas irão, inicialmente, liberar os gametas masculinos, que aparentam uma espécie de fumaça. Isso levará alguns minutos.
Assim que pararem de liberar os gametas masculinos, devemos, com cuidado mas rapidamente, transferirmos a tridacna do recipiente R1a para o recipiente R1b, e transferirmos o animal do R2a para o recipiente R2b. Em poucos instantes os animais começam a liberar os gametas femininos, que aparentam pequenas esferas vermelhas ou alaranjadas. Isso levará alguns minutos.
Agora, o detalhe do cruzamento de espécies. Devemos retirar 5 ml do recipiente R1a e adicionar no R2b para que dessa forma consigamos o cruzamento de espécie. Da mesma forma retiramos 5 ml do recipiente R2a e adicionamos no recipiente R1b, desta forma teremos milhares de óvulos fecundados, e devemos transferir os óvulos que estarão nos recipientes R1b e R2b para um tanque ou aquário com pelo menos 2.000 litros. Esse aquário ou tanque deve ter aeração interrupta, e em aproximadamente seis dias ocorrerá o que chamamos de metamorfose, quando os animais estarão prontos para desenvolver seu crescimento pleno.
No 4º e 5º dias, devemos oferecer zooxantelas para as larvas, e esse é o procedimento mais delicado da criação. Normalmente, grandes produtores de tridacnas sacrificam um animal, e utilizam seu manto, que é riquíssimo em zooxantelas. Moem e misturam em água salgada, oferecendo às larvas. No nosso caso, devemos cortar um pequeno pedaço do manto de uma das tridacnas e, e imediatamente, usar uma solução de Iodo estabilizado e iodeto de potássio no ferimento, para evitar infecção e morte do animal. Não preciso dizer que é um procedimento arriscado, e o criador só deve fazer o procedimento se tiver técnica para tanto.
Um remédio vendido no Brasil que contém esses elementos mencionados é o Lugol. Depois do sexto dia, os animais estarão se desenvolvendo normalmente. Não existe a necessidade de interferência por parte do criador. A iluminação pode ser natural ou artificial, a taxa de mortalidade é muito alta nesse período. Pode passar dos 70%, mas a quantidade de larvas é tão grande que, em média, teremos no mínimo 500 animais, mesmo com essa taxa de mortalidade.
Tridacnas são hermafroditas.
Tridacnas maxima são muito procuradas em lojas especializadas, são animais relativamente fáceis de cuidar, mais exigem parâmetros perfeitos. O índice de cálcio deve estar entre 400 e 450 meq/l. O magnésio é outro parâmetro fundamental para o perfeito desenvolvimento, índices ideais 1250 – 1380 ppm.
Curiosidades: A tridacna não possui a mesma capacidade de se fixar a uma rocha, como muitos corais. Em vez disso, o animal possui uma espécie de filamento chamado de Bisso ou Byssus, que é composto de uma estrutura molecular fibrosa, normalmente produzida por bivalves para sua sua fixação. Depois de fixada, qualquer coisa que force ou danifique o Bisso poderá causar um dano ou ferimento, e muito provavelmente, perderemos a tridacna.
A capacidade de fechar abruptamente, quando desprovidos de luz, pode ser uma evolução em relação á capacidade de defesa contra predadores. Os seres humanos são o principal predador desses animais. Como vivem em águas rasas, são consumidas como ostras comuns por populações nativas, que utilizam o brilho do sol para localizar as tridacnas, que brilham naturalmente quando irradiadas pelo mesmo.
MOFIB
Experiência adquirida
Caranguejo de água doce
Caranguejo de água doce
Trichodactylus panoplus
Caranguejo, Freshwater Crab
Trichodactylidae
Argentina / Uruguai e sul do Brasil
Sozinho / grupo
São animais pacíficos, podendo conviver com camarões e até caramujos sem atacá-los.
7.0 a 8.0
-
-
20 a 32 ºC
2,8cm (carapaça) cm
Omnívoro. Come algas, animais mortos e ração para peixes (granulada, flocos ou pastilhas)
O macho segura a fêmea com suas garras e os dois animais ficam ventre a ventre. Este abraço pode durar de algumas horas até dias.
Produzem poucos ovos e apresentam desenvolvimento pós-embrionário direto, onde as fases larvais completam-se ainda dentro do ovo. Os filhotes já eclodem com características semelhantes as do adulto.
A fêmea possui o abdômen largo para fixação dos ovos e o macho um abdômen estreito e garras mais desenvolvidas, sendo uma delas maior.
Tamanho mínimo do aquário: A partir de 30 litros para um exemplar.
Planeta Invertebrados
Experiência própria
Caramujo Red Ramshorn
Planorbis corneus/rubrum
-
Planorbidae
Pacífico, ficando em áreas abertas sem muita timidez.
6.8 a 7.5
-
-
10 a 30 ºC
2 cm
Algas, restos de alimentos e algumas plantas (ex: cabomba)
Ovíparo, põe seus ovos grudados no vidro do aquário e a eclosão ocorre em aproximadamente 10 dias.
Hermafroditas
Como esse caramujo se reproduz muito rapidamente é bom manter sobre controle a quantidade dos mesmos no aquário. Esse caramujo é muito útil no combate as algas, apesar do nome ele é albino, sua cor vermelha que deu origem ao nome se deve a cor de seu sangue que possui hemoglobinas (como no ser humano) e que pode ser visto devido sua transparência através de sua pele.
Ampulária
Pomacea diffusa
Pomacea bridgesii
Ampulariidae
Do Brasil à Argentina
São extremamente pacíficos e, geralmente, possuem hábitos noturnos. Podem viver solitárias ou em grupo.
6.8 a 8.0
-
-
25 a 29 ºC
7 cm
Onívoro. Comem algas; aceitam bem ração para peixes de fundo e vegetais como: batata, pepino, berinjela, alface semicozido. Lembre-se que as ampulárias nunca comerão excrementos ou viverão comendo apenas algas. Quanto mais algas, menos ração e vice-versa.
Ovíparo, ocorre com certa facilidade. Após a cópula, a desova ocorrerá acima do nível da água, os ovos (que serão mais de 200) ficarão presos no vidro e nascerão miniaturas dos adultos que cairão diretamente na água.
Esta espécie não é hermafrodita. Com um pouco de paciência, pode-se observar, no corpo do macho, no lado direito atrás da cabeça o complexo peniano.
Em aquários com ampulárias é recomendável que se adicione alguma fonte de cálcio para sua concha.
É comum as ampulárias aparecerem fora do aquário, principalmente quando estão à procura de um lugar para desovar, por isso mantenha o aquário tampado e/ou deixe um espaço seco de aproximadamente 5 cm acima da superfície da água.
Ampularídeos
AquaBrasilis
Caramujo Trombeta
Caramujo Trombeta
Melanoides tuberculata
MTS - Malaysian Trumpet Snail, Trumpet Snail
Thiaridae
Cosmopolita, menos regiões árticas.
Pacífico e escavador, costuma se enterrar no susbstrato durante o dia e apenas reaparecer à noite, devido ao seu hábito noturno.
Molusco de concha em espiral e afunilada.
6.5 a 8
-
-
18 a 32 ºC
2 cm
Algas, restos de alimento, peixes mortos, plantas mortas e outros detritos. Raramente ataca plantas vivas.
Ovovivípara, essa espécie é capaz de se multiplicar por partenogênese, isto é, as fêmeas produzem cópias idênticas (clones) de si mesmas, sem a necessidade de participação de um ou mais machos.
Nessa espécie existe indivíduos machos e fêmeas, o primeiro raríssimo em aquários e ambos de difícil identificação.
Esse caramujo é um excelente indicador de qualidade e da estabilidade do aquário. Caso se reproduzir intensamente é porque o tanque está apresentando material orgânico em excesso, que é seu alimento. Em um aquário estabilizado, sua população é naturalmente controlada, sem a necessidade de intervenção do aquarista. O Trombeta ainda é um ótimo oxigenador de substrato, arejando-o enquanto se enterra e evitando uma compactação superficial.
Wikipédia
The Aquarium Wiki
O Domínio Ampullariidae
Camarão Red Cherry
Neocaridina heteropoda var. red
-
Atyidae
Mutação do Neocaridina heteropoda selvagem, que é nativo de Taiwan.
Muito pacíficos gostam de se manter em grupos e são muito ativos durante o dia e também a noite entre as plantas ou no substrato esquadrinhando tudo que possa ser devorado.
6.5 a 8.0
-
-
20 a 26 ºC
3 cm
Detrívoros. Em aquário, aceita bem comida granulada, spirulina e outras rações, também gosta de se alimentar de algas.
Quando bem adaptados ao aquário, se reproduzem com certa facilidade, após a ecdíse (troca de casca) a fêmea libera ferômonios na água que mandam a mensagem ao macho que ela esta pronta, o macho então encosta o abdomem dele no dela e fecunda os ovos que estavam armazenados nas costas da fêmea, depois fecundados os ovos ficam presos ao abdomem da fêmea que os carrega durante 5 semanas, quandos os filhotes se soltam da dos ovos e nadam livremente pelo aquário. Neste momento não é tão necessário se preocupar com a alimentação, já que eles irão se alimentar de micro algas e micro organismos que vivem nas plantas e nos musgos e mais tarde da mesma ração que se alimentam os adultos. Os recém nascidos são réplicas em miniatura dos pais e autosuficientes e são desprovidos de cor. Vale ressaltar que é importante haver uma boa quantidade de plantas principalmente musgo (Java, Xmas etc) pois os filhotes utilizam para se esconder e também para se alimentar. Os filhotes se tornam sexualmente ativos aproximadamente aos 3 mese (pode variar devido a temperatura, alimentação etc).
O macho é menor que a fêmea e possui um abdômem convexo enquanto a fêmea é maior e mais esguia ela também possui no abdomem uma espécie de "saia" formada pela carapaça onde ela irá armazenar os ovos, também é possível observar no dorso das fêmeas onde estão os ovos ainda não maduros, também conhecido como "sela".
É um camarão muito resistente e fácil de se manter por aquaristas que já possuem uma certa experiência em estabilização de aquários, como qualquer tipo de camarão nitrito e amônia devem ser ZERO. São muito prolíficos e as fêmeas geram uma boa quantidade de ovos, tem uma cor vermelha bem intensa e são bastante ativos e exploram o aquário inteiro. Não são tão sensíveis como os Red Crystal já foram criados com uma variedade genética maior. Podem ser mantidos com Red Crystal que não haverá intercruzamento.
Planet Inverts
Experiência adquirida
Camarão Red Crystal
Caridina cf. cantonensis sp. "Crystal Red"
-
Atyidae
Mutação do "Bee Shrimp" que é nativo sudoeste da China
Muito pacíficos e tímidos, gostam de se manter em grupos e tem hábitos noturnos, porém também podem ficar ativos durante o dia, verificando o fundo do aquário e as plantas com as suas pequenas pinças.
6.5 a 7.0
-
-
20 a 25 ºC
3 cm
Detrívoros. Em aquário, aceita bem comida granulada, spirulina e folhas de espinafre.
Quando bem adaptados ao aquário, se reproduzem com certa facilidade, após a ecdíse (troca de casca) a fêmea libera ferômonios na água que mandam a mensagem ao macho que ela esta pronta, o macho então encosta o abdomem dele no dela e fecunda os ovos que estavam armazenados nas costas da fêmea, depois fecundados os ovos ficam presos ao abdomem da fêmea que os carrega durante 4 semanas, quandos os filhotes se soltam da dos ovos e nadam livremente pelo aquário. Neste momento não é tão necessário se preocupar com a alimentação, já que eles irão se alimentar de micro algas e micro organismos que vivem nas plantas e nos musgos e mais tarde irão se alimentar da mesma ração que os adultos. Os recém nascidos são réplicas em miniatura dos pais e autosuficientes. Vale ressaltar que é importante haver uma boa quantidade de plantas principalmente musgo (Java, Xmas etc) pois os filhotes utilizam para se esconder e também para se alimentar. Os filhotes se tornam sexualmente ativos aproximadamente aos 5 mese (pode variar devido a temperatura, alimentação etc).
O macho é menor que a fêmea e possui um abdômem côncavo enquanto a fêmea é maior e possui no abdomem uma espécie de "saia" formada pela carapaça onde ela irá armazenar os ovos.
As cores do Red Crystal (vermelho com faixas brancas) foram obtidas através de cruzamentos seguidos e cosanguíneos o que deixou estes animais genéticamente delicados, deste modo que não são muito resistentes e podem vir a morrer caso não sejam observados certos cuidados com eles. Necessitam de água limpa (sem amônia ou nitrito) e são extremamente sensíveis a metais pesados, principalmente ao Cobre (mas não só a ele), também não toleram temperaturas altas ou oscilações bruscas, mas por um outro lado suportam até que com tranquilidade variações de PH por exemplo. Recomendados a aquaristas que já possuem uma certa experiência em estabilizar e manter aquários pois dependem basicamente de que a filtragem esteja perfeita e sob monitaração. Quando bem adaptados ficam muito coloridos e trocam sua carapaça com frequência (maneira que tem de crescer) e se reproduzem bem, são tímidos e podem ficar escondidos por dias. Apesar de todos os cuidados necessários não são definitivamente difícieis de se manter desde que sejam observados todos os detalhes.
Planet Invert
Experiência adquirida
Camarão Fantasma
Camarão Fantasma
Macrobachium lar.
-
Callianassidae
Vivem em grupo. São camarões pacíficos, se adaptam facilmente a aquários comunitários e ótimos para a "equipe de limpeza".
6.6 a 7.2
-
-
24 a 28 ºC
7 cm
Onívoro. Se alimenta de algas, alguns tipos de plantas, mas aceitam bem ração para peixes.
Ovíparo. As fêmeas carregam os ovos na barriga.
Quando adultos, as fêmeas são bem maiores que o macho. Além disso, a fêmea tem uma "saia". Na região dos pleiópodos, a fêmea possui um prolongamento da carapaça para proteger os ovos.
Recomenda-se utilizar aquário com tampa pois eles tem o hábito de pular do aquário.
Arca de Noé
Experiência adquirida.
cascudo café com leite
não tenho certeza que este exemplar da foto assima é um cascudo montro espinhudo!
nome:cascudo mostro espinhudo,cascudo café com leite
manutenção: fácil
origem:América do Sul
expectativa de vida: de 10 a 15 anos
tamanho:de 40 a 50 cm de comprimento
tamanho do aquário:200 lts
alimentação:Rações, vegetais (pepino e abobrinha) e larvas de insetos.
ph: 7,0
temp: cerca e 26 graus
comportamento: timido,noturno
temperamento:pacífico
substrato que gosta:areia
decoração do aquário:cavernas,plantas,troncos,pedras e varios esconderijos pois fica muito timido durante o dia e tem que se esconder!
Potamotrygon leopoldi
Arraia Leopoldi
Potamotrygon leopoldi
Arraia Xingú, White-Blotched Stingray
Potamotrygonidae
Brasil, apenas na bacia do rio Xingu e Rio Fresco.
São animais calmos, tímidos mas ativos quando bem adaptados (é um peixe cartilaginoso, por isso está em constante movimento para que a respiração seja feita). É uma arraia de manutenção relativamente difícil, sendo indicados apenas para aquaristas experientes. Tenha certeza de que realmente está preparado para cuidar desse peixe que pode viver por até 20 anos aproximadamente, exigindo uma boa manutenção e uma quantidade de comida consideravelmente maior do que para outros peixes do mesmo tamanho.
São peixes pacíficos com outras espécies, podendo haver agressividade entre machos. Não é aconselhável mantê-la com peixes agressivos, que possuem hábitos mordiscadores, tanques pequenos que dificultem seu desenvolvimento ou outros peixes de fundo em pouco espaço. Estes devem ser grandes o suficiente para não caberem na boca da Arraia Leopoldi, do contrário, correrão o risco de serem predados. Não que isso reflita na sua personalidade, mas essa espécie é uma predadora topo de cadeia, então encarará tudo que possa comer como alimento. É interessante evitar a introdução de peixes de fundo, pois competirão pelo espaço existente. Ciclídeos de porte médio à grande (Ciclídeos Chocolate, Bocas-de-Fogo, Carás, Acarás Bandeiras, Acarás Severos, Acarás Festivos etc.) e peixes de porte médio e rápidos (Barbos Conchônio, Barbos T, Barbos Sumatras, Tetras-do-Congo, Tetras Colombianos, Dânios Gigantes etc.) são boas escolhas como companheiros.
Sozinho, casal ou em grupos.
Fundo do Aquário
6.0 a 7.2
0 a 8
-
22 a 28 ºC
Em cativeiro, fêmeas costumam medir até 40 cm de disco, 70 cm com a cauda. Machos tendem a ser um pouco menores. Na natureza, porém, atingem proporções maiores, em torno de quase 100 cm contando com a nadadeira caudal. cm
Carnívoro e predador. Na natureza, sua dieta consiste basicamente de pequenos peixes e invertebrados encontrados no substrato. No aquário, devemos oferecer camarões, minhocas, moluscos diversos, larvas de tenébrios, pedaços de filé de peixe e demais alimentos congelados. É uma espécie que dificilmente aceita alimentos industrializados, mas uma vez adaptados, aceitarão sem problemas. Possui um metabolismo muito rápido, devendo ser alimentada no mínimo 2 vezes por dia, o que necessitará de um investimento considerável por parto do aquarista em relação a obtenção de alimento. Não alimente com carne vermelha e frango, pois as mesmas possuem proteínas complexas que não são digeridas pelo peixe, se acumulando e causando degeneração celular. Pequenos peixes não são recomendados pois podem contaminar a arraia.
Espécie vivípara de fecundação interna e de reprodução relativamente fácil. O melhor a se fazer é manter um grupo de Arraias Leopoldi juvenis em um tanque de grandes proporções, em torno de 6 indivíduos para cada 4.000 litros. Conforme amadurecerem sexualmente (o que pode levar vários anos), os casais vão se formando naturalmente. Separá-los quando isso acontecer, tendo garantia de que a fêmea realmente está ovada, pois o macho é agressivo em suas investidas e se ela não estiver pronta, pode ser muito agredida (uma boa dica é separar o casal que tiver a fêmea maior que o macho).
Quando chegar a hora de reproduzir, o macho ficará perseguindo-a insistentemente, muitas vezes podendo mordiscar seu corpo, principalmente nas bordas do disco. O macho usará a boca para segurar e dominar a fêmea, fazendo com que seus ventres fiquem unidos um ao outro, repetindo o processo até que a tenha fecundado (usando o clásper para introduzir o sêmen na cloada da fêmea. O que ocorre rapidamente, e deverá ser confirmado facilmente pois o macho para de perseguir a fêmea assim que isso acontece. É importante ter tanques preparados para separá-los quando isso acontecer ou se não houver sucesso nas primeiras vezes, para que a fêmea se recupere de prováveis ferimentos.
Uma vez formado e reproduzido o casal, ele tende a procriar com uma certa frequência. Por isso, se não deseja crias contínuas, é melhor separar o casal. Caso deseje reproduzir várias vezes, a cada duas ou três ninhadas de uma pausa de pelo menos 1 mês para a fêmea, que gasta muita energia durante a reprodução. Nesse período, isole-a, alimentando-a muito bem. Reproduzir consecutivas vezes um casal de arraias sem pausar diminui significativamente a expectativa de vida da fêmea.
A gestação leva em torno de 9 a 12 semanas para terminar, o que leva em conta fatores como qualidade da água e saúde da fêmea. É de extrema importância que ela seja muito bem alimentada durante toda a gestação, para que se mantenha saudável e gere crias também com muita saúde. Nas últimas semanas antes do nascimento, a fêmea fica com sua parte posterior inchada, roliça e é possível observar alguns movimentos dos filhotes dentro dela. Após nascerem completamente formados, a fêmea não costuma importuná-los, mas por segurança é melhor separá-los. Devido aos fluídos que saem junto com os filhotes do útero da mãe, a água fica turva, então é recomendável trocar uma quantidade significativa da água, em torno de 50%.
Após consumirem totalmente o conteúdo do saco vitelínico, o que leva em torno de uma semana, já podem ser alimentados com alimentos vivos e congelados, várias vezes ao dia. Como os pais, eles podem se negar de início a comer animais mortos, mas se misturarmos com vivos (larvas de tenébrio, artêmias vivas etc), com o tempo passam a aceitar sem problemas. Eles possuem um crescimento vigoroso e rápido se forem realizadas trocas constantes de água e receberam uma boa quantidade de alimentos.
Curiosamente, eles não nascem com a mesma coloração dos pais, mas sim um tom acastanhado médio com as manchas já presente mas escuras, assimilando-se com o fundo em que vivem, provavelmente uma camuflagem contra possíveis predadores.
Os machos possuem suas nadadeiras ventrais modificadas em aparelhos reprodutores chamados de clásper. Servem para segurar a fêmea durante a cópula e para inseminá-la (semelhante em função ao gonopódio nos poecilídeos).
São peixes de fundo que costumam se enterrar no substrato, por isso é muito importante que esse seja de areia muito fina, nº 000 ou "sugar size" que é finíssima e própria para arraias. Areia de filtro de piscina ou de construção previamente tratada (se não for muito bem peneirada) podem ser prejudiciais a esses peixes podendo machucá-los. A decoração não é algo essencial para essa espécie, mas ela apreciará uma água cor de chá leve e algumas folhas espalhadas pelo fundo. A qualidade da água deve sempre estar perfeita, com amônia e nitritos zerados, com TPAs frequentes. São particularmente muito sensíveis à amônia e à falta de oxigênio por isso seu aquário deve possuir um sistema de filtragem superdimensionado e muito bem oxigenado, preferencialmente com uma boa movimentação da água.
Sua cor é o que a torna mais atrativa entre as arraias de água doce: quando bem adaptada ela apresenta uma cor negra quase preta, bem sólida com várias manchas arredondadas e bem espaçadas, variando do branco ao bege claro (principalmente perto da periferia do círculo).
É um peixe perigoso que requer muita atenção durante seu manuseio e manutenção periódica do aquário (sifonagens, retirada da água dos vidros, TPA), pois ele possui um ferrão no topo da nadadeira dorsal que usa para se defender. Quando assustada ou intimidada, a arraia usa seu ferrão, que ao entrar no corpo da vítima, libera um veneno baseado em proteínas mais uma série de químicos que provocam como primeiro sinal uma dor muito intensa e degeneração celular (necrose no local atingindo), além de provocar uma dor excruciante, febre, náuseas e diarreia. Quando um acidente como esse acontecer, imediatamente mergulhar o local atingindo em água o mais quente que a pessoa suportar, pois isso desnatura as proteínas tóxicas (atenuando a necrose). Após isso procurar um médico urgentemente, não importando o quão grave for o ferimento.
É interessante lembrar que a cada 6 meses aproximadamente a arraia Leopoldi troca de ferrão, e esse, mesmo após ser descartado deve ser retirado do aquário com muito cuidado, pois seu veneno continua ativo por um certo período. Mais importante ainda é avisar que a Arraia Leopoldi tende a subir à superfície para se alimentar no aquário, podendo colocar até metade do seu corpo para fora d'água, por isso é importante manter o aquário bem tampado quando for oferecer comida, deixando espaço somente para passar o alimento. Quando isso acontece e o aquarista tenta pegar o animal para devolvê-lo à água, corre o risco de ser ferido pelo ferrão.
A Arraia Leopoldi aprende a reconhecer e a comer na mão do dono, porém é sempre importante ter prudência e uma atitude calma e respeitosa quando mergulhar a mão no aquário. A maioria dos acidentes acontece quando o aquarista tenta capturar esse animal com uma rede, o que jamais deve acontecer: sempre use algum tipo de recipiente grande.
Por fim, ao contrário do que muitos aquaristas indicam, peixes vivos não são o melhor alimento para Arraias Leopoldi, pois não fornecem todos os nutrientes necessários e, principalmente, são potenciais agentes transmissores de doenças, já que é impossível ter controle sobre eles para saber sua procedência e se estão saudáveis internamente. Muito mais seguro e eficaz do que isso são camarões vivos ou congelados (tanto de água doce como marinhos), filés de peixes cortados em tiras, mexilhões frescos, demais moluscos, artêmias adultas, larvas de tenébrio comum e de tenébrio gigante, minhocas adultas (são muito bem aceitas pois são atrativas e ficam no substrato), blocos de tubifex e bloodworms unidos com gelatina incolor e, depois de adaptados, ração para peixes carnívoros de boa qualidade, preferencialmente de cores chamativas de forte odor de pescado. É conveniente ao aquarista iniciar uma criação própria de pelo menos um desses alimentos afim de evitar tantos gastos com comida.
Tamanho mínimo do aquário: 1.300 litros para um casal com tanque de no mínimo 200 cm de comprimento e 100 cm de largura, para que a espécie possa nadar sem problemas de espaço. Altura não é significativa para essa espécie, podendo ser qualquer valor a partir de 50 cm.
Fish Base
Seriously Fish
Wikipedia
The IUCN Red List of Threatened Species
Colaborador: Mateus Camboim
Potamotrygon leopoldi
Arraia Xingú, White-Blotched Stingray
Potamotrygonidae
Brasil, apenas na bacia do rio Xingu e Rio Fresco.
São animais calmos, tímidos mas ativos quando bem adaptados (é um peixe cartilaginoso, por isso está em constante movimento para que a respiração seja feita). É uma arraia de manutenção relativamente difícil, sendo indicados apenas para aquaristas experientes. Tenha certeza de que realmente está preparado para cuidar desse peixe que pode viver por até 20 anos aproximadamente, exigindo uma boa manutenção e uma quantidade de comida consideravelmente maior do que para outros peixes do mesmo tamanho.
São peixes pacíficos com outras espécies, podendo haver agressividade entre machos. Não é aconselhável mantê-la com peixes agressivos, que possuem hábitos mordiscadores, tanques pequenos que dificultem seu desenvolvimento ou outros peixes de fundo em pouco espaço. Estes devem ser grandes o suficiente para não caberem na boca da Arraia Leopoldi, do contrário, correrão o risco de serem predados. Não que isso reflita na sua personalidade, mas essa espécie é uma predadora topo de cadeia, então encarará tudo que possa comer como alimento. É interessante evitar a introdução de peixes de fundo, pois competirão pelo espaço existente. Ciclídeos de porte médio à grande (Ciclídeos Chocolate, Bocas-de-Fogo, Carás, Acarás Bandeiras, Acarás Severos, Acarás Festivos etc.) e peixes de porte médio e rápidos (Barbos Conchônio, Barbos T, Barbos Sumatras, Tetras-do-Congo, Tetras Colombianos, Dânios Gigantes etc.) são boas escolhas como companheiros.
Sozinho, casal ou em grupos.
Fundo do Aquário
6.0 a 7.2
0 a 8
-
22 a 28 ºC
Em cativeiro, fêmeas costumam medir até 40 cm de disco, 70 cm com a cauda. Machos tendem a ser um pouco menores. Na natureza, porém, atingem proporções maiores, em torno de quase 100 cm contando com a nadadeira caudal. cm
Carnívoro e predador. Na natureza, sua dieta consiste basicamente de pequenos peixes e invertebrados encontrados no substrato. No aquário, devemos oferecer camarões, minhocas, moluscos diversos, larvas de tenébrios, pedaços de filé de peixe e demais alimentos congelados. É uma espécie que dificilmente aceita alimentos industrializados, mas uma vez adaptados, aceitarão sem problemas. Possui um metabolismo muito rápido, devendo ser alimentada no mínimo 2 vezes por dia, o que necessitará de um investimento considerável por parto do aquarista em relação a obtenção de alimento. Não alimente com carne vermelha e frango, pois as mesmas possuem proteínas complexas que não são digeridas pelo peixe, se acumulando e causando degeneração celular. Pequenos peixes não são recomendados pois podem contaminar a arraia.
Espécie vivípara de fecundação interna e de reprodução relativamente fácil. O melhor a se fazer é manter um grupo de Arraias Leopoldi juvenis em um tanque de grandes proporções, em torno de 6 indivíduos para cada 4.000 litros. Conforme amadurecerem sexualmente (o que pode levar vários anos), os casais vão se formando naturalmente. Separá-los quando isso acontecer, tendo garantia de que a fêmea realmente está ovada, pois o macho é agressivo em suas investidas e se ela não estiver pronta, pode ser muito agredida (uma boa dica é separar o casal que tiver a fêmea maior que o macho).
Quando chegar a hora de reproduzir, o macho ficará perseguindo-a insistentemente, muitas vezes podendo mordiscar seu corpo, principalmente nas bordas do disco. O macho usará a boca para segurar e dominar a fêmea, fazendo com que seus ventres fiquem unidos um ao outro, repetindo o processo até que a tenha fecundado (usando o clásper para introduzir o sêmen na cloada da fêmea. O que ocorre rapidamente, e deverá ser confirmado facilmente pois o macho para de perseguir a fêmea assim que isso acontece. É importante ter tanques preparados para separá-los quando isso acontecer ou se não houver sucesso nas primeiras vezes, para que a fêmea se recupere de prováveis ferimentos.
Uma vez formado e reproduzido o casal, ele tende a procriar com uma certa frequência. Por isso, se não deseja crias contínuas, é melhor separar o casal. Caso deseje reproduzir várias vezes, a cada duas ou três ninhadas de uma pausa de pelo menos 1 mês para a fêmea, que gasta muita energia durante a reprodução. Nesse período, isole-a, alimentando-a muito bem. Reproduzir consecutivas vezes um casal de arraias sem pausar diminui significativamente a expectativa de vida da fêmea.
A gestação leva em torno de 9 a 12 semanas para terminar, o que leva em conta fatores como qualidade da água e saúde da fêmea. É de extrema importância que ela seja muito bem alimentada durante toda a gestação, para que se mantenha saudável e gere crias também com muita saúde. Nas últimas semanas antes do nascimento, a fêmea fica com sua parte posterior inchada, roliça e é possível observar alguns movimentos dos filhotes dentro dela. Após nascerem completamente formados, a fêmea não costuma importuná-los, mas por segurança é melhor separá-los. Devido aos fluídos que saem junto com os filhotes do útero da mãe, a água fica turva, então é recomendável trocar uma quantidade significativa da água, em torno de 50%.
Após consumirem totalmente o conteúdo do saco vitelínico, o que leva em torno de uma semana, já podem ser alimentados com alimentos vivos e congelados, várias vezes ao dia. Como os pais, eles podem se negar de início a comer animais mortos, mas se misturarmos com vivos (larvas de tenébrio, artêmias vivas etc), com o tempo passam a aceitar sem problemas. Eles possuem um crescimento vigoroso e rápido se forem realizadas trocas constantes de água e receberam uma boa quantidade de alimentos.
Curiosamente, eles não nascem com a mesma coloração dos pais, mas sim um tom acastanhado médio com as manchas já presente mas escuras, assimilando-se com o fundo em que vivem, provavelmente uma camuflagem contra possíveis predadores.
Os machos possuem suas nadadeiras ventrais modificadas em aparelhos reprodutores chamados de clásper. Servem para segurar a fêmea durante a cópula e para inseminá-la (semelhante em função ao gonopódio nos poecilídeos).
São peixes de fundo que costumam se enterrar no substrato, por isso é muito importante que esse seja de areia muito fina, nº 000 ou "sugar size" que é finíssima e própria para arraias. Areia de filtro de piscina ou de construção previamente tratada (se não for muito bem peneirada) podem ser prejudiciais a esses peixes podendo machucá-los. A decoração não é algo essencial para essa espécie, mas ela apreciará uma água cor de chá leve e algumas folhas espalhadas pelo fundo. A qualidade da água deve sempre estar perfeita, com amônia e nitritos zerados, com TPAs frequentes. São particularmente muito sensíveis à amônia e à falta de oxigênio por isso seu aquário deve possuir um sistema de filtragem superdimensionado e muito bem oxigenado, preferencialmente com uma boa movimentação da água.
Sua cor é o que a torna mais atrativa entre as arraias de água doce: quando bem adaptada ela apresenta uma cor negra quase preta, bem sólida com várias manchas arredondadas e bem espaçadas, variando do branco ao bege claro (principalmente perto da periferia do círculo).
É um peixe perigoso que requer muita atenção durante seu manuseio e manutenção periódica do aquário (sifonagens, retirada da água dos vidros, TPA), pois ele possui um ferrão no topo da nadadeira dorsal que usa para se defender. Quando assustada ou intimidada, a arraia usa seu ferrão, que ao entrar no corpo da vítima, libera um veneno baseado em proteínas mais uma série de químicos que provocam como primeiro sinal uma dor muito intensa e degeneração celular (necrose no local atingindo), além de provocar uma dor excruciante, febre, náuseas e diarreia. Quando um acidente como esse acontecer, imediatamente mergulhar o local atingindo em água o mais quente que a pessoa suportar, pois isso desnatura as proteínas tóxicas (atenuando a necrose). Após isso procurar um médico urgentemente, não importando o quão grave for o ferimento.
É interessante lembrar que a cada 6 meses aproximadamente a arraia Leopoldi troca de ferrão, e esse, mesmo após ser descartado deve ser retirado do aquário com muito cuidado, pois seu veneno continua ativo por um certo período. Mais importante ainda é avisar que a Arraia Leopoldi tende a subir à superfície para se alimentar no aquário, podendo colocar até metade do seu corpo para fora d'água, por isso é importante manter o aquário bem tampado quando for oferecer comida, deixando espaço somente para passar o alimento. Quando isso acontece e o aquarista tenta pegar o animal para devolvê-lo à água, corre o risco de ser ferido pelo ferrão.
A Arraia Leopoldi aprende a reconhecer e a comer na mão do dono, porém é sempre importante ter prudência e uma atitude calma e respeitosa quando mergulhar a mão no aquário. A maioria dos acidentes acontece quando o aquarista tenta capturar esse animal com uma rede, o que jamais deve acontecer: sempre use algum tipo de recipiente grande.
Por fim, ao contrário do que muitos aquaristas indicam, peixes vivos não são o melhor alimento para Arraias Leopoldi, pois não fornecem todos os nutrientes necessários e, principalmente, são potenciais agentes transmissores de doenças, já que é impossível ter controle sobre eles para saber sua procedência e se estão saudáveis internamente. Muito mais seguro e eficaz do que isso são camarões vivos ou congelados (tanto de água doce como marinhos), filés de peixes cortados em tiras, mexilhões frescos, demais moluscos, artêmias adultas, larvas de tenébrio comum e de tenébrio gigante, minhocas adultas (são muito bem aceitas pois são atrativas e ficam no substrato), blocos de tubifex e bloodworms unidos com gelatina incolor e, depois de adaptados, ração para peixes carnívoros de boa qualidade, preferencialmente de cores chamativas de forte odor de pescado. É conveniente ao aquarista iniciar uma criação própria de pelo menos um desses alimentos afim de evitar tantos gastos com comida.
Tamanho mínimo do aquário: 1.300 litros para um casal com tanque de no mínimo 200 cm de comprimento e 100 cm de largura, para que a espécie possa nadar sem problemas de espaço. Altura não é significativa para essa espécie, podendo ser qualquer valor a partir de 50 cm.
Fish Base
Seriously Fish
Wikipedia
The IUCN Red List of Threatened Species
Colaborador: Mateus Camboim
Polypterus ornatipinnis
nome popular:Bichir,Bichir ornado,Polypterus,Polypterus ornatipinnis
tamanho:de 30-65 cm
tamanho do aquário:no minimo 200 lts,um adulto precisaria de no minimo 550 lts,se for coloca-lo em um aquário menor que isso é melhor compra-lo filhote!
alimentação:pequenos peixes vivos,peixes mortos,rações para carnivoros,rações para predadores de fundo,minhocas,tenébrios,insetos,etc.
ph:em torno de 7,5
temp:dentro de 24 e 27 graus
comportamento:noturno,predador,ativo.
sociabilidade:grupos,sózinho ou casal
temperamento:pacífico mas comera todos os peixes que couberem em sua boca!
companheiros:outros peixes jumbos que não caibam em sua boca
substrato que gosta:areia fina,areia grossa,cascalho de rio grosso,cascalho de rio fino cascalho médio!
decoração do aquário:o aquário pode ter plantas e ornamentos mas é preciso um espaço livre de decorações(só com o substrato)para ele pode nadar,é bom colocar cavernas de pedras,troncos galhados,canos e enfeites de grutas ou casinha para ele poder se abrigar caso um peixe o ataque ou para ficar durante o dia descansando!
zona do aquário: fundo
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