segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Carassius Auratus

A partir de exemplares selvagens de coloração marrom o Carassius Auratus, os chineses e japoneses através de variedades e seleção genéticas desenvolveram exemplares das mais diversificadas  no corpo , coloração , nadadeiras,  e acabaram se espalhando pelo mundo todo. O peixe Japonês ou Peixe Dourado ou Gold Fish,  vive em águas frias, se alimentam facilmente de rações, e é o peixe mais popular no mundo todo. A resistência deste peixe é muito grande , aceita grandes variações de temperatura. O Peixe dourado deve viver em um aquário de grande movimentação de água, pois é muito exigente em oxigenação. É um peixe que vive procurando alimento no fundo do aquário fazendo que a água do aquário fique facilmente suja. Para sanar este problema devemos usar filtros com uma boa capacidade de circulação.
Cometa                                                      Comum                                                    Veu
Veu                                                          Oranda                                                    TelescópioA reprodução:
A reprodução dos Peixes Dourados não é muito difícil, a fêmea desova de 2 a 5 vezes ao ano. Tanto a fêmea  quanto o macho deve ter no mínimo  de 2 a 3 anos de idade.  A temperatura ideal  para o acasalamento é de 18 graus. O macho persegue a fêmea  intensamente, a desova ocorre pela manhã . Cerca de 500 ovos são depositados e dura cerca de 2 a 3 horas. Logo após a desova os ovos devem ser retirados para que os pais não se alimentem deles. O ovos devem ser transferidos para um aquário com as mesmas características e com a mesma água de onde ocorreu a desova.  A eclosão ocorre 4 dias depois, em uma temperatura de 22 graus que deve ser corrigida gradualmente. Após 2 dias, a natação livre dos alevinos acontece e devem ser alimentados imediatamente com Nauplius de Artemias ou Dafnias vivas. Depois do Trigésimo dia do nascimento, pode ser oferecido junto com as Artemias, rações especiais para alevinos. A diferença de sexo , ao contrário que muitos pensam, não é pelas nadadeiras. O método mais conveniente para a  diferenciação esta nos esporos ou espinhos brancos na superfície do opérculo ou pelo orifício uro-genital que se apresenta em uma forma triangular estreita. Estes dois métodos confirma um exemplar macho.
 
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
10 a 27 G Ovipara Japão,China  7.0 a 7.4  7 Média 10 hs Dia Centro

Paulistinha

Paulistinha (Brachydanio Rerio) é encontrado na índia, este peixe é extremamente ativo, adora viver em grupos. Em seu habitat natural mede 6cm. Sua cor predominante é  verde oliva com listras longitudinais. Peixe muito admirado por aquaristas novatos, pois dificilmente adquire doenças desde que seja respeitado a manutenção necessária do aquário. Este ciprinideo aceita qualquer tipo de alimentação. Peixe pacífico, apesar de que gosta de correr atrás de determinadas espécies em ambientes pequenos. Deve viver em grupos (no mínimo 10 exemplares).Não se sente bem em aquários com água não cristalina. Seu tempo de vida não ultrapassa 3 anos. Sua reprodução é difícil em cativeiros, mas possivel. O problema maior é alimentar os alevinos.
 
 
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
25 a 27 G Ovipara India 6.8 a 7.2 8 Média 8 hs Dia Centro

Tanictis

O Tanictis (Tanichthys Albonubes)  é um excelente peixe para quem esta começando o hobby, pois agüenta temperaturas mais baixas, come de tudo e não é muito suscetíveis a doenças.  Peixe para se manter em cardumes  as vezes pode ser confundido como Neon e é chamado como falso neon em algumas regiões Brasileiras. Pode suportar águas com temperaturas abaixo de 16 graus porém pode não sobreviver em águas com temperaturas superiores a 27 graus. Gosta de aquários com plantas simples como Cabombas ou Elodeas ou Sagitarias. Como mencionado anteriormente o Tanitics se alimenta de qualquer alimento, desde que seja de boa qualidade, como artemias rações etc.. Este Ciprinideo, pode facilmente chegar a 6cm de comprimento e é encontrado em forma de véu. Se reproduz em aquários desde que não seja comunitários. Os machos possuem um colorido mais intenso e as nadadeiras caudais maiores do que a fêmea. Na reprodução chegam a soltar mais de 70 ovos que geralmente podem ficar aderidos nas plantas (Cabombas), os pais devem ser retirados do aquário, após  48 horas os ovos eclodem. A alimentação para os alevinos deve ser de gemas de ovos e infusórios. Fazer trocas parciais no aquário dos filhotes a cada 3 dias usando água com as mesmas características  (Ph, Temperatura etc).  Após 5 a 6 dias pode ser oferecido nauplius de artemias, após 2 semanas rações.
 
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
15 a 25 G Ovipara Asia 6.8 5 Média 10 hs Dia Centro, Fundo

Danio Gigante

Este peixe da família dos Ciprinideo Danio Malabaricus é feliz, rápido e nada  de um modo espetacular. Este peixe brilhante com listras azuis douradas é muito bonito,  vive feliz , mas obrigatoriamente deve conviver com mais 2 ou 3 exemplares da mesma espécie, pois caso o contrário vai adoecer e morrer. Este Danio pode chegar a medir 12 centímetros e é por isso que é chamado de Danio Gigante.  Pela  sua agilidade devemos manter com peixes rápidos  em aquários comunitários, pois caso contrário pode molestar  peixes calmos.  Este peixe é muito resistente em comparação a muitos, mas devemos mante-lo em aquários acima de 50 litros.  A sua alimentação não é muito exigente, aceita rações, mas sempre é interessante oferecer artemias adultas uma vez ao mês.  Indicado para aquaristas novatos pois não adquire doenças facilmente além de não ser muito exigente quanto ao Ph . Evite fechar o centro do aquário com plantas pois o Danio gosta de se movimentar neste local e pode sem querer arrancar plantas.
A sua reprodução é  possível em cativeiro apesar de ser difícil a criação dos alevinos. Para destinguir os sexos,  devemos observar atentamente a faixa azulada central, na fêmea se mostra curva para cima e no macho  se mostra retilínea. Pela velocidade que esta espécie apresenta  é difícil notar tal diferença, mas se observarmos  muito bem vamos notar.  A fêmea pode desovar  600 ovos e o macho espalha seu esperma para a fecundação. Para esta reprodução somente os pais devem estar no aquário , aconselhamos então obter um aquário especifico para isso, com cascalho no fundo para que os ovos se protejam até a eclosão que acontece em 24 a 48 horas. A alimentação dos alevinos deve ser de artemias recém eclodidas.
 

Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
24 a 26 GOviparaIndia 76-10Média 10 hs DiaCentro

Balashark

Balantiocheilus Melanopterus, este peixe é extraordinário, muito ativo, pacifico dificilmente ficará parado. Nós da Center Fish  já criamos  os Balas, com mais de 25cm junto com Neons e nunca observamos qualquer manifestação de ataque. Seu modo de nadar e se movimentar é de uma exuberância indiscritível. Um peixe inteligente e se alimenta muito. Se quiser adquiri-lo prepare-se para  construir um aquário de no mínimo 200 litros, pois os Balas podem chegar a medir facilmente 25 cm em cativeiro. Na fase adulta não poderá permanecer com espécies  calmas, como o Disco, pois o Balas são ativos demais e vão aborrecer espécies calmas . Os Balas se assustam facilmente, devemos evitar barulhos e batidas no aquário e no móvel. Demoram semanas para  se adaptarem em seu novo lar. É uma espécie arisca, deve ser providenciada tampas no aquário. Sua alimentação não é muito exigente, mas deve-se sempre oferecer Artemias Adultas Vivas a cada um mês. Quando adaptados ao novo lar se alimentam em todo o aquário , na superfície adoram bater as nadadeiras em busca de alimento, oferecendo um banho ao aquarista se estiver por perto.  Cuidados especiais a  que se refere a temperatura, o Bala é suscetível  a variações adquirindo facilmente ICTIO.
Não se sabe como destinguir os Sexos dos Balas nem como reproduzi-los.  Observamos pares adultos esfregarem os corpos, mas não observamos nada que pudesse caracterizar um acasalamento.
 
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
26 a 29 G Ovipara Tailandia 6.8 a 7.0  6 Média10 hs Dia Centro

Barbus

Originário do Sudoeste asiático,  gosta de águas  com fluxo lento. É um peixe de locomoção extremamente veloz,  aprecia viver em cardumes . Existe várias subespécies de Barbus, como Sumatra,  Ouro, Prateado, Titeia, Sumatra Verde, Sumatra Vermelho e muitas outras...
Para um bom inicio de adaptação, os  Barbus devem ser adquiridos de 3 a 4 exemplares, com um aquário acima de 100 litros. Pela velocidade da espécie, crescem rapidamente podendo alcançar  25 cm,  pois sempre são os primeiros a se alimentar. O PH da água do aquário  deve estar sempre correto para a espécie,  pois podem facilmente adquirir doenças como o Oodium. Outro aspecto importante é  a mudança brusca de Ph , sempre quando quiser corrigir, opte pela  correção  nas trocas parciais.  Os Barbus podem facilmente pular para fora do aquário, portanto o aquarista deve providenciar tampas em seu viveiro, no período de adaptação do animal.
A alimentação dos Barbus deve ser preferencialmente de alimentos vivos, mas facilmente se adaptam a Rações secas, mas é provável que podem se alimentar de plantas. Para evitar devemos oferecer rações a base vegetal.  Sua reprodução é muito difícil em cativeiros, na natureza, a eclosão ocorre em plantas..
Sumatrano, Cumingii, Fasciatus, Schwanenfeldi, Semifasciolatus, Stoliczkanus.
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
25 a 26 G Ovipara Asial  6.4 a 6.6  6.8 a 7.0 Média 10 hs Centro

 

Pseudotropheus Zebra

Extremamente agressivo, originário de climas tropicais, este ciclideo africano não poderia ser diferente; brigão.!
Seu nível de agilidade é igualmente a sua agressividade, mesmo com exemplares da sua espécie as brigas são certas. Devemos deixa-los em aquários grandes , 70 litros por exemplar, seu território demarcado é muito grande e por isso devemos mante-los com espaço. Podemos inserir plantas neste tipo de aquário, mas bem resistentes e enraizadas. Podemos inserir pedras dolomitas ou conchas moídas para ajudar a manter o Ph alcalino e deixar a água dura. A beleza e a variação de cores desta espécie é espetacular, muitos comparam a beleza dos cliclideos africanos a dos peixes marinhos. Geralmente os Pseudotropheus Zebra se apresentam em cores azuis e com listras em seu corpo. Quando excitados geralmente adquirem cores mais fortes e vivas e quando assustados cores mais claras.  Este peixe atinge 15 cm de comprimento em aquários grandes.  Sua alimentação deve ser de alimentos vivos podendo se aceitos rações quando bem adaptados ao lar.  Dificilmente adquire doenças , mas o aquarista sempre deve estar atento a certas toxinas da água e ao seu Ph .   Quanto a sua reprodução  o casal deve ficar obrigatoriamente isolado de todos os outros peixes se houver,  pois nesta época ficam ainda mais brigões .  A fêmea  desova cerca de 30 ovos que são recolhidos em sua boca,  e ainda consegue mordiscar a cauda de seu companheiro para excita-lo a fecundar os ovos.  A fertilização dos ovos acontece na boca da fêmea.  E a eclosão após 20 a 30 dias.  O casal não se alimentará da cria. Os pais ensinam os filhotes a se alimentar e são escoltados  com superproteção. Podemos Inserir Nauplius de Artemias para ajudar o desenvolvimento dos alevinos durante uns 30 dias.
 
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
22 a 25 G Ovipara Africa  8.2 20 Média 8 hs Dia Centro, Fundo

Ramirezi

O Ramirezi (Apistogramma Rmirezi), é encontrado facilmente na venezuela . Peixe com coloração violeta e amarelada, com nadadeiras avermelhadas. Este ciclídeo é extremamente pacífico e atinge 6cm de comprimento em seu habitat natural. O ramirezi deve ser mantido em aquários acima de 3 exemplares. Pode sensível a compostos nitrogenados, exige uma água com manutenção periódica. Aceita qualquer tipo de alimentação, e semanalmente deve ser alimentado com artemias vivas. Se reproduz facilmente em aquários, na forma natural dos ciclideos. A fêmea se distingue do macho pela sua coloração opaca.
 
 
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
26 a 28 G Ovipara America 6.8 a 7.0 6 Média 10 hs Dia Centro e Superficie

 

Xadrezinho ou Zebrinha

Seu corpo manchado de quadrados pretos dá o nome de Xadrezinho ou Zebrinha, este peixe interessante que tem o nome cientifico  Crenicara Filamentosa, é um ciclideo de grande simpatia da região amazônica. Os  adultos apresentam  cores esverdeadas no corpo mantendo uma linda coloração e um realce interessante. Calmos e pacíficos, os Zebrinhas não gostam de serem importunados quando estão descansando em seu território, se isso acontecer podem ficar irritados e podem atacar a provocações, mas isso é muito raro acontecer. Devemos mante-los em aquários bem plantados para que possam se refugiar em esconderijos. Costumam "beliscar" plantas frágeis, devemos adquirir plantas mais robustas. Em cativeiro raramente ultrapassam 7 cm comprimento, Quanto a alimentação aceitam qualquer tipo de ração e alimentos vivos, gostam de se alimentar no centro do aquário.  A sua reprodução  é semelhante a maioria dos ciclideos, os pares se formam e logo após  devemos transferi-los  em um aquário  próprio para reprodução  (50 litros ) nas mesmas condições do aquário comunitário.  O aquário de reprodução também deve ser bem plantado, o Zebrinha pode demorar para acasalar e reproduzir. Tenha a certeza que os pares realmente estão formados.  A desova ocorre em plantas, e pedras que posteriormente serão fecundados pelo macho.  A eclosão ocorre após 48 horas, neste período os pais vão cuidar dos ovos como geralmente todos os ciclideos fazem. Após 3 dias com a natação livre dos alevinos, devemos oferecer nauplius de artemias como primeiro alimento. Nesta fase retire os pais do aquário de reprodução .  Alertamos que a reprodução se torna difícil, pois os alevinos são extremamente sensíveis, a variações da água.  O macho difere da fêmea pelas nadadeiras pontiagudas.
 
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
24 a 27 G Ovipara Brasil 6.6 a 6.8 10 Média 10 hs Dia Fundo

 

Mexerica

Antes de começar sobre a sua reprodução,  gostaríamos de apresentar o Mexerica (Etroplus Maculatos). Com uma cor muito viva, laranja  o Mexerica é muito pacífico, geralmente não incomoda ninguém, dificilmente pode fazer mal a outro peixe ou a peixes de sua espécie, porem pode ficar muito tímido e até se isolar quando conviver com espécies muito maiores que ele ou de peixes que adoram importuna-lo. Basicamente sua alimentação é de alimentos vivos e rações, pois não é exigente. Mantenha a água de seu aquário com boa qualidade e não terá problemas de doenças, evite temperaturas inconstantes, pois o Mexerica é vulnerável a doenças como o ictio ou outros parasitas. Devemos usar aquário de no mínimo 80 litros para que vivam bem. Não existe uma distinção exata entre os sexos
Reprodução:
Basicamente como na maioria dos ciclideos, quando vão acasalar, formam pares. Assim que verificado isso isole o par em um aquário de reprodução pois só desta maneira poderá reproduzi-lo.
Mexerica é muito reprimido e tímido e não saberá proteger  sua cria de outros peixes em um aquário comunitário. Monta um território de proteção de alguns centímetros mas se alguém importunar a cria, pode não reagir com firmeza para que afaste a suposta ameaça.
Após isolar os pares em um aquário de reprodução com  as mesmas condições de Ph, Temperatura, Dh, se possível use parte da mesma água em que vivia.  Usar equipamentos obrigatórios (termostato, aquecedor, filtros, iluminação etc..)
Na realidade existe uma controvérsia de autores e pesquisadores quanto a sua reprodução no que diz respeito a água do aquário de reprodução. Alguns dizem que a água deve ser salobra para reproduzi-los, outros dizem que não . Este  ciclideo que se encontra  na Índia,  vive em águas salobras, o que nos faz pensar que irá reproduzir melhor adicionando um pouco de sal não iodado no aquário de reprodução. Nós da Aquallun (uma equipe de aquaristas) reproduzimos o Mexerica em água sem sal, e com sal. E entendemos que com a água salobra o Mexerica reproduz e acasala melhor. Então adicione (de preferencia a sal marinho) uma colher de sal a cada 3 litros de água do aquário de reprodução, pelas pesquisas que fizemos a quantidade de sal encontrada em seu habitat natural é maior, mas nesta quantidade reproduz muito bem, o Ph deve ser  alcalino (7.4) (dh 10 ) essa foi  a que mais obtivemos sucesso.
A fêmea deve desovar em buracos feito anteriormente pêlos pais, mas também desovam em substratos como troncos inclinados, a uma temperatura de 28 graus (250 ovos), mas antes veremos a tradicional limpeza do lugar onde vão desovar, comum  nos ciclideos . Os  pais cuidaram dos ovos, movimentando as  nadadeiras para proteger dos fungos, porém como já citado, são péssimos em proteger sua desova . A eclosão deve ocorrer no 3 dia após a desova.  Nós achamos que quando se trata de Ciclideos (a maioria), devemos retirar os pais do aquário de reprodução horas após a eclosão dos ovos. Os ciclideos as vezes, acabam  se alimentando dos filhotes, isso acontece com freqüência. Para não arriscar retire-os.  A livre natação dos alevinos ocorre após uma semana e nesse momento alimente-os com Nauplius de Artemias duas vezes ao dia, durante um mês..
 
 
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
26 a 28 G Ovipara India 7.0 a 7.4 10 Média 8 hs Dia Centro

 

Oscar

Oscar (Astronotus ocellattus) também chamado de Apaiari, é um peixe inteligente, sensível, que reconhece seu proprietário e é carinhoso. Não  é difícil encontrar pessoas comparando-o com um cão. Quando estão bravos demonstram uma mudança de tonalidade de cor e apresentação de uma membrana abaixo dos opérculos. O Oscar é um peixe de grande variação de pH. Adapta-se numa variação de 6,0 a 7,5, porém os extremos podem provocar alterações de comportamento e saúde do peixe. Lavar as mãos antes e depois de fazer qualquer manutenção no tanque, não fumar e não utilizar produtos  tóxicos e voláteis perto do aquário são algumas formas de higiene devem estar em primeiro lugar. O Oscar é resistente a doenças quando adulto, porém é mais sensível quando filhote. Devemos no  entanto estar sempre em alerta independente da idade do animal.
As pessoas escolhem o Oscar na loja por ser um peixe muito gracioso  quando pequenos.   Porém não recebem informações suficiente do vendedor do hábito alimentar e do rápido  crescimento do peixe. Dão conta quando outros peixes de menor tamanho começam a desaparecer "misteriosamente". Apesar da agressividade natural do Oscar adapta-se com peixes que não cabem em sua  boca, porém esta adaptação deve ser feita desde filhote  Devemos mante-lo em um aquário de 100 litros para cada exemplar(adulto), fugindo a regra de 1 cm de peixe para cada litro de agua , pois para o Oscar, isso não funciona. O Oscar tem a mania de destruir qualquer tipo de decoração do aquário.  Use como substrato cascalho de rio e bem arredondado, não se assuste se ver seu Oscar com a boca cheia de pedrinhas, pois ele também faz a sua propria decoração. Quanto a alimentação, praticamente aceita de tudo, alimentos vivos, frescos, rações etc.
Na reproduçãoé necessário um aquário  suficiente para comportar  um casal (200 litros) com uma temperatura constante entre 26, a 28 graus e uma pedra grande e plana para a fêmea  depositar os ovos. Uma maneira eficiente para selecionar um casal é de adquirir vários exemplares filhotes  (cerca de 6) e conformem os peixes crescem os casais irão se formar. Não existe diferença em seu corpo que se confirme a diferença de sexo. Caso tente colocar dois adultos há riscos dos dois peixes não se aceitarem mesmo de sexos opostos O  acasalamento é meio rude, ambos os peixes abrem a boca  "enfrentando-se" , estremecem as nadadeiras. Se estes gestos ocorrerem apenas em um peixe sobre o outro, então separe-os rapidamente para que o agredido não saia machucado.
O Oscar, a exemplo da maioria dos ciclideos,  usa a boca para limpar o lugar onde irá desovar . O macho fertiliza os ovos assim que são  fixados na pedra ( media de 300 ovos) . Com temperatura ideal e constante o ovos irão eclodir 36 horas após a desova.  A natação livre dos alevinos ocorre após a total perda do saco vitelino, cerca de 4 dias  depois. A alimentação de nauplius de artemias deve ser administrada no dia da livre natação , caso contrário os alevinos não irão sobreviver.
 
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
26 a 28 G Ovipara Brasil  6.8 6 Média 8 hs Dia Centro

 

Lamprologus Brichardi


Originário da África este ciclideo possui temperamento forte e formas elegantes, seu corpo possui formato arredondado com coloração marrom claro e nadadeiras com bordas brancas.  Este peixe precisa de muito espaço no aquário, por ser um peixe muito agi , portanto devemos mante-lo em aquários acima de 100 litros.
O substrato do aquário, assim como os outros para Ciclideos africanos, deve ser obrigatoriamente a base calcária,  para manter o pH  alto. Este peixe não passa de 10 cm em cativeiros. A alimentação não é muito exigente, aceita rações.  Este peixe é extremamente temperamental, acima da média em relações aos outros Ciclideos Africanos , portanto a preferencia é  de não mistura-los com outros Africanos, claro que se quiser, desde que o aquário esteja bem montado, com tocas de rochas, não terá problemas.
A reprodução ocorre do jeito dos  Ciclideos, agrupe 4 a 6 exemplares para formar os pares, quando formado retire os outros e aguarde o “namoro”  e a desova.....o aquário deverá ter tocas estratégicas para os peixes poderem desovar....
O casal cuida muito bem dos filhotes. Alimente-os com ração para alevinos.. O macho difere da fêmea pelas suas barbatanas complemente pontiagudas.
 
 

Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
26 a 28 G Ovipara Africa 7.8 15 Média 10 hs Dia Centro

 

Lamprologus Leleupi

Este peixe é outro Ciclideo com cor exuberante, primo dos Ciclideos de Malawi não poderia ser diferente, O ciclideo Limão
(Lamprologus Leleupi) tem um comportamento agressivo e territorialista. As variedades da espécies fazem que as cores possam variar entre o Amarelo claro, até o Laranja escuro, sempre com detalhes nas bordas das caudas em Preto ou Azul. O aquário épreparado da mesma forma que se monta para a maioria dos Ciclideos Africanos. Substrato de Calcário, dolomita, conchas moídas e muitas rochas, para servir de esconderijo e até para reprodução. Este Ciclideo se alimenta preferencialmente de alimentos vivos, artemias, pedaços de camarões, mas pode se alimentar de ração seca. Deve-se cuidar com o pH da água destes Ciclideos, pois sempre deve permanecer acima de 7.8 com uma grande circulação de água dentro do aquário, para promover uma boa oxigenação e uma filtragem biológica.   Sua reprodução em aquários é muito provável de acontecer, basta criar desde a fase juvenil vários exemplares, e esperar o acasalamento. O macho difere da fêmea pela sua cauda dorsal muito mais pontiaguda e por ter um corpo magro e esbelto em relação a fêmea...
 
 
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
26 a 28 G Ovipara Africa 7.8 a 8.2 20 Média 8 hs Dia Centro

Jack Dempsey

Ele ataca qualquer peixe que se encontrar em seu território, louco para brigar,  nome emprestado de um grande boxeador, faz justiça a sua personalidade. Este peixe deve ser mantido sozinho ou com grandes ciclideos, para não arriscar a vida de outros peixes,  e em um aquário de pelo menos 100 litros para começar,  isso se for umas três a quatro espécies no máximo. Um peixe muito rápido e esperto,  precisa de espaço e de muitas plantas de pouca raiz, as vezes chega a ficar parado , estático pôr horas não significando nenhuma doença. Os aquaristas se atraem pela personalidade deste peixe e pela sua criação. Sua alimentação  preferencialmente é de alimentos vivos, mas aceita ração. Quando adquiri-lo em lojas especializadas, verifique seu comportamento no aquário, isso vale para todos os peixes, nunca compre peixes que estão parados ou nadando com dificuldades. Peça  ao atendente que deixe cada espécie em um saco plástico para evitar brigas preliminares. Sua reprodução nao é dificil, o macho fará um buraco no substrato na presença da femea , desde que ele aceite, eles vão acasalar. O casal começa então a limpar uma superficie plana para que seja depositados os ovos. O casal cuidará da desova até a eclosão, após,  a perda do saco vitelino e a livre natação, o macho os levará com a boca, até o buraco feito anteriormente e cuidara por um certo periodo. Quando os filhotes começarem a adquirir cores, devemos retira-los dos pais. A alimentação para os alevinos após 4 dias, quando perdem o saco vitelino, será de nauplius de artemias. O macho difere da fêmea pela nadadeira dorsal ser mais pontuda no seu final.
 
 
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
24 a 26 G Ovipara America Sul, America Central  7.0   5  Forte, 10 hs Dia Centro

 

Jurupari

O Jurupari (Setanoperca Leucosticta) é um peixe muito tímido encontrado na Bacia Amazônica. Muito esbelto e calmo pode facilmente encantar muitos aquaristas. Típico jeito de ciclideo, o Jurupari vive com peixes do mesmo tamanho por ser calmo, raramente arranja briga, quando não molestado. Demora um pouco para se adaptar ao seu novo lar e a se alimentar. Uma curiosidade é que ele enche sua boca com varias pedras do substrato tentando com isso separar o alimento ou pequeninas larvas e minhocas e depois as gospe novamente. No Amazonas é chamado de Papa Terra por esta característica muito interessante. Depois de acostumado em seu novo lar acaba se alimentando de rações, mas dificilmente deixa as pedras de lado. Este peixe pode chegar a medir 17 centimetros em aquarios. É um peixe forte  tratando-se  de doenças, mas pode ser atacado por Ictio quando a temperatura fugir dos padrões normais para a espécie. Sua reprodução é possível em aquários no estilo da maioria dos Ciclideos, o macho difere da fêmea pelo seu corpo e nadadeiras mais alongadas que a fêmea.
 
 
 
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
25 a 27 G Ovipara Brasil 6.8 6 Média 10 hs Dia Fundo

 

Kribensis

O Kribensis (Pelvicachromis Pulcher) é um dos Ciclideos com a maior facilidade de reprodução em aquários, portanto se quiser reproduzir esta família comece com o Kribensis.
Peixe Calmo e pacifico, aceita qualquer tipo de alimentação, rações, alimentos vivos, e secos. Uma característica mais marcante em relação aos outros Ciclideos é que a coloração deste peixe tem uma variação maior , portanto quanto esta com medo, assustado seu corpo pode ficar complemente  pálido e sem cor.   É um peixe tímido, sendo assim, gosta de se esconder e nadar entre folhas e esconderijos que deve ser previamente preparado pelo aquarista. Podem chegar a 9 cm de comprimento em aquários .
O macho é maior, tem nadadeiras dorsais a anais bem alongadas. A fêmea tem o corpo mais arredondado as nadadeiras menores do que as do macho, e a lista que divide seu corpo é quase imperceptível.
Na época de reprodução o casal fica bem agressivo, até que a fêmea deposita seus ovos geralmente em troncos ou em um pedaço de vaso ou pedaço de argila inserida propositadamente pelo aquarista. O macho fecunda os ovos e em seguida o casal cuida da prole. A eclosão ocorre geralmente após dois dias, a natação livre deverá iniciar após mais dois dias, e é nesse momento que o aquarista deve inserir nauplius de artemias recém eclodidas ou infusórios para alimentar os filhotes. Caso o aquário seja comunitário,  aquaristas mais experientes retiram os alevinos assim que ocorre a eclosão dos ovos para um aquário de reprodução!
 
 
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
25 a 28 G Ovipara Africa 7.0 6 Média 10 hs Dia Centro-Fundo

ACARA BERERE

Peixe  muito pacifico , não muito exigente, interessante para aquários comunitários, sem muito movimento de peixes ativos, pois o acara é muito calmo peixes muito agitados podem deixa-lo  estressados.   Recomenda-se usa-lo com Acaras Bandeiras, Discos, ,Neons...Quando adquirir Bereres de preferencia a espécies juvenis,  para melhor adaptação e reprodução. Coloque plantas resistentes e bem enraizadas, ele gosta de procurar comida no fundo e pode retira-las do substrato.  A alimentação dele não é nada exigente poderá facilmente cria-lo com ração em flocos ou granulada, mas sempre alimente uma vez por semana com artemias vivas, isso vale para a maioria dos peixes.  Quanto a reprodução se assemelha muito ao Acara Bandeira, só que o casal escolhe seus parceiros, não adianta colocar um casal em um aquário de reprodução, pois se eles não se gostarem não vão acasalar e reproduzir.  Insira 6 pares e quando observar os casais formados transfira para o de reprodução.  Do modo dos ciclideos, o par começará a limpar uma pedra até vidro para que a fêmea desove, em seguida, o macho ira fertilizar os ovos.  O casal cuidará da desova até eclodir (2 dias),  até que os alevinos percam o saco vitelino . Depois disso é só separa-los dois pais e durante 4 semanas alimenta-los com Nauplius de Artemias.  O macho difere da fêmea  pelas nadadeiras que são bem mais alongadas. Devemos cria-lo em um aquário de no minimo 80 litros.
 
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
24 a 27 G Ovipara Brasil 6.8 a 7.0 6 Forte 10 hs Dia Centro

 

Reprodução dos Discos

O disco é originário da região norte do Brasil, de águas acidas com PH de 6.0 a 6.8 , dependendo da região, com uma temperatura de 28 a 32 graus. Procure inserir um termostato de precisão em seu aquário, para evitar oscilações de temperaturas . Quando recém introduzidos ao novo aquário, poderemos elevar a temperatura para aumentar o metabolismo, assim terá mais fome e se alimentará mais rapidamente. O disco demora a se alimentar e se adaptar em uma nova morada. Este peixe é considerado de delicada criação e aconselhada a aquaristas experientes pois é extremamente sensível a águas poluídas com toxinas, Amônia e Nitritos. As trocas parciais deverão ser feitas periodicamente na proporção de no mínimo 10% a cada 10 dias. Estas exigências deverão ser cumpridas a risca pelo aquarista. A amônia sendo tóxica e o Disco sendo altamente sensível a ela, normalmente é a maior responsável pelas mortes destes peixes. Os sintomas de Discos doentes pela Amônia é a coloração escura, respiração ofegante, barbatanas constantemente fechadas e corroídas. Se o Disco parar de se alimentar, com certeza a probabilidade de morte será maior. Na constatação de amônia (> 0.5 ppm) realizada por testes específicos, o aquarista deve trocar 20% da água do aquário, para baixar o nível. Poderemos também usar produtos específicos aplicáveis ao filtro externo(mecânico), para que os níveis de amônia possam reduzir. Lembrando que quando a alimentação não for excessiva e os filtros biológicos estiverem funcionando corretamente esta toxina não estará presente no aquário(Clique aqui para ver fotos de Exemplares, Hibridos.)

A compra de casais para a Reprodução:
Acho muito difícil algum lojista oferecer um casal de discos com promessas de reprodução e a garantia que está reproduzindo, a não ser que você obtenha de amigos e que já conheça bem o casal e a causa de se desfazer dos discos, acho melhor realmente obter alguns discos juvenis e observa-los ao longo de sua maturidade que chegará após 12 meses, para ai sim, tentar o acasalamento e sua criação. Para a distinção dos sexos existem muitas maneiras, acredito sim que são mais lendas que bases científicas, pois os discos não apresentam características externas que se possa fazer a distinção dos sexos. Por mais que grandes pesquisadores e aquaristas insistam em dizer que o macho é maior que a fêmea, que as nadadeiras dorsais são diferentes nas fêmeas etc... Será muito, muito difícil chegar em uma loja e em poucos minutos da compra, afirmar baseado em ‘nada’ que aquele disco é um Macho ou uma Fêmea. Para podermos ter uma grande chance de comprar casais ou um, que seja, devemos montar nosso grupo e obter 7 espécies, depois que possível mais uns tres ou quatro, claro que podemos levar sorte e obter um casal na primeira compra... Quando notarmos que no grupo , já na fase adulta, duplas de disco nadam e ficam juntos afastando os outros perto deles, significa que são casais e estão acasalando e jamais devem ser separados. O casal se corteja , o macho persegue a fêmea empurrando-a levemente pelo ventre e fica claro que a desova vai acontecer.

Aquário para Reprodução:
Aquário para a reprodução deve ter no mínimo uns 70 litros não passando de 150 litros. Nada de decoração apenas equipamentos obrigatórios como aquecedor , e o sistema de filtragem biológica, nada de filtros potentes, nada de ‘maremotos ‘ apenas uma circulação suficiente, para o tamanho do aquário. O único equipamento diferente usado é um cone de pvc, ou até um tubo para que a fêmea possa desovar.
A desova :
Após o acasalamento, o casal faz os preparativos para a desova da fêmea, limpando o substrato, o cone , como todos os ciclideos, realizam a limpeza com a boca, devemos prender o cone bem firme para que na limpeza não seja arrastada, também para que na hora da desova o substrato não se mexa, já que lá é o local onde os ovos vão ficar aderidos. Trocas parciais em alguns períodos pode trazer efeitos benéficos de aceleração para a desova. A fêmea pode realizar alguns treinos, como encostar o ventre no substrato. Os discos geralmente desovam no final da tarde, de 50 a 250 ovos, o macho fica encarregado de fecundar os ovos. Neste momento não devem ser molestados e o aquarista deve observar longe do aquário para não distrai-los e para não se sentirem ameaçados, pois podem comer seus próprios ovos ou não fertilizarem. Após a desova o macho fica ainda algum tempo para fertiliza-los, se bem que, a fertilização deve ser feita em alguns instantes após a desova, caso contrário os ovos não fertilizados irão gorar. Os ovos mantém um aspecto amarelado, meio transparente e os ovos gorados, ou seja, não fertilizados, com um aspecto branco leitoso.
O desenvolvimento e Alimentação
Os ovos demoram em média 60 horas para eclodirem , em uma temperatura de 29 graus, com 30 horas podemos observar pontos pretos que significa que o desenvolvimento está normal . O casal fica o tempo todo cuidando e oxigenando com suas barbatanas, para que os ovos não corram o risco de ficarem gorados. O casal se reveza neste procedimento. Enquanto um oxigena o outro deve cuidar da área contra supostas ameaças. Devemos manter uma luz fraca durante a noite para que os pais possam observar os ovos. Na eclosão, observamos a cauda das larvas já no exterior do ovo e nesse momento os pais ajudam com a boca para que eles se soltem totalmente , arremessando-os novamente ao substrato. As larvas então ficam grudadas pelo seu saco vitelino no substrato. Após 3 dias perdem por completo o saco vitelino e nadam em grupos para todo o lado do aquário. Caso estejam em um aquário comunitário ou com outros Discos presentes, devem ser retirados imediatamente com auxilio de uma mangueirinha, sugando-os para uma aquário de 15 a 20 litros. Se isso não for feito, os outros peixes vão se alimentar das larvas. É ponto crucial a sua alimentação, náupios de ARTEMIAS recém eclodidas, que deve ser oferecida no máximo em 24 horas após a perda total do saco vitelino que até então, era seu alimento. Caso o aquário seja de reprodução citado acima, devemos deixa-los no mesmo aquário . Eles vão procurar o muco da pele dos pais para se alimentar. Durante alguns dias este procedimento é valido sem que necessite de nenhuma intervenção do aquarista, mas quando maiores, os aquaristas devem alimenta-los durante uns 20 dias com náuplios de ARTEMIAS recém eclodidas , mesmo que ainda estejam se alimentando do muco da pele dos pais. Após 1 mês podemos alimenta-los com rações especiais para alevinos. Esperamos que tenham sorte e só a prática realmente vai fazer que o aprendizado seja intensificado.

AURATUS

Este peixe como todos os Ciclideos africanos tem um comportamento agressivo e territorialista, já na fase juvenil nota-se uma certa agressividade mas na fase adulta é impossível que conviva com espécies calmas. Mesmo que convivam  com grandes peixes como o Balashark , ele vai defender seu território e ataca-lo. Deve conviver com espécies africanas de origem do Lago Malawi. Para cria-lo em aquário devemos imitar as características do seu habitat de origem;  pedras de origem calcárias,tocas, água alcalina, já que ele não vive em águas com Ph menor que 7.2. Geralmente os machos são mais agressivos que as fêmeas, portanto devemos obter aquários de porte acima de 150 litros para acomodar 5 a 6 espécies, já que devem formar seus territórios .(15 cm de área). Este peixe atinge facilmente  9 a 10 cm  na sua fase adulta.  A alimentação deste Lindo peixe é basicamente de alimentos vivos ou frescos, mas aceita rações, porém nunca devemos deixa-lo sem que se alimente de artemias vivas ao menos 1 vez por semana.
Para poder reproduzir esta espécie, deve adquirir exemplares juvenis para melhor adaptação. A característica deste peixe é que o macho cruza com diversas fêmeas ao mesmo tempo e as deixa uma a uma em cada território. O "namoro" pode resultar em certos ferimentos sem  importância  já que é um tanto agressivo. A fêmea cava pequenos buracos em fileiras pelo substrato , no fundo do aquário, o macho por sua vez fecundará os ovos, onde serão cuidados e incubados pela fêmea  aleatoriamente  em sua boca ao longo de 5 dias.  A eclosão e nascimento deverá ocorrer após este período e serão cuidados pela mãe até ficarem independentes. Em caso de perigo voltam para a boca da mãe..... É extraordinário acompanhar este ritual, porém muito difícil de alimenta-los já que não podemos retira-los dos pais, devemos inserir nauplius de artemias no próprio aquário da fecundação . Existem literaturas informando que os pais se encarregam de alimenta-los....
 
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
26 a 28 G Ovipara Africa 7.2 a 7.4 8 Média 8 hs Dia Centro

Acará Bandeira

Muito popular o Acará Bandeira, é um peixe muito apreciado tanto por aquaristas novatos como para os mais experientes. Este ciclideo pode viver perfeitamente com muitas espécies de peixes, sendo usado em aquários comunitários. Existem vários exemplares de Bandeiras do albino ao complemente preto.  O bandeira ocasionalmente pode tentar brigar com peixes de sua espécie ou de outras, portanto devemos adquiri-los ainda na fase juvenil, para uma ótima adaptação. Devemos cria-los em Aquários  a partir de 50 litros , mas o ideal é em um volume de 200 litros.  Aceita rações em sua dieta facilmente, nas devemos oferecer alimentos vivos pelo menos uma vez por mês.   O bandeira é um tanto temperamental, as vezes fica parado na parte traseira do aquário, não significando necessariamente que esteja  doente. O que acontece é que  se assustem facilmente, principalmente os mais velhos.  Adquira sempre de 3 a 4 exemplares de uma só vez, pois gostam de ficar em grupos.
A reprodução do Acará Bandeira se torna simples quando encontrarmos o par certo para o acasalamento. Como a distinção dos sexos é extremamente difícil.  Como nos discos , deveremos adquirir pelo menos 6 exemplares e observar por algum tempo o casal que se formou.  Observaremos  o par sempre junto e tentando expulsar outros peixes(Bandeiras) por perto. Este é um sinal que o par vai acasalar.
Se o aquarista puder ajudar,  as chances da desova  ter sucesso é grande em um aquário comunitário. Geralmente os Bandeiras desovam em vidros ou troncos, e protegem os avos bravamente. Se você não possuir peixes predadores, terá tempo de acompanhar a desova e algumas horas depois pode retirar com ajuda de uma mangueirinha sugando-os para um outro aquário onde acontecerá a eclosão(três dias depois da desova), já que neste ponto não se faz mais necessário a presença dos pais.      O aquário de reprodução deve ter apenas equipamentos obrigatórios  (inclusive umfiltro biológico de espuma) com uma temperatura da água igual a de onde foi retirado os ovos . Gradativamente o aquarista deve corrigir essa temperatura a 28 graus. A água também deve ser do aquário de origem, para que os ovos não corram o risco de variações violentas de condições da água.  Após a eclosão os alevinos, ainda permanecerão com o saco vitelino e grudados em qualquer o parte do aquário, devemos usar uma oxigenação e movimentação da água bem fraca.  Devemos retirar os ovos "gorados" (os brancos opacos) para que não prejudiquem os fecundados. A natação livre dos alevinos será apóstrês dias da eclosão e o aquarista deverá alimenta-los  imediatamente depois que perderem o saco vitelino com nauplius de artemias eclodidas na hora.  Deve-se calcular os dias exatos da eclosão tanto dos bandeiras como das Artemias, para que você não fique sem poder alimento-los após a natação livre dos alevinos.  Apenas depois de 20 dias, poderemos mudar a dieta dos Bandeiras com rações para filhotes.
 
 
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
25 a 27 G Ovipara America do Sul 6.8 a 7.0 8 Média 10 hs Dia Centro

 

A criação de Bettas

A criação de Bettas  vem aumentando  pelo prazer que proporciona, mas quando algo dá errado, logo, principalmente os principiantes, desistem... Sabemos que as tarefas não são fáceis, porém vamos tentar relatar uma das várias  formas que podemos reproduzir o BETTA.
O aquário:
Devemos adquirir um aquário para reprodução de 10 litros aproximadamente, uma medida boa seria  35x15x20.
Um termostato, aquecedor, uma iluminação suficiente para iluminar os peixes , uma lâmpada  fluorescente de 20 w será o suficiente. O aquário não deve conter nenhum tipo de decoraçãonem substrato(cascalho de fundo), nem pedras, apenas equipamentos obrigatórios. Vamos também inserir uma planta solta na superfície para que a fêmea possa se proteger da violência do macho.  Devemos preparar a água com anti-cloro, e com produtos importados, já encontrados no mercado, para prevenir fungos e parasitas.
O protecteasy da Mydor é um bom produto e promete prevenção de algunsparasitas e fungos. Devemos deixar a água  com um PH de aproximadamente 7.2.  Coloque um papel preto debaixo do vidro do aquário para que o macho possa visualizar melhor a coleta dos ovos.
O acasalamento:
Cada criador tem um jeito próprio de fazer o acasalamento, porém  estamos indicando uma das maneiras que achamos  mais conveniente para aquaristas  novatos no assunto.
Devemos inserir antes o macho no aquário, logo após, inserimos no aquário a fêmea que deverá estar introduzida em um  vidro de maionese . Devemos deixar o vidro dentro da água do aquário de modo que o mesmo não flutue para não atrapalhar nem arrebentar o ninho que o macho começará a fazer após cortejar a fêmea. Para que o vidro fique complemente parado, a água do aquário deve ter uma altura de no máximo 10cm.
Após o cortejo do macho, ele deve começar a fazer o ninho que pode durar em torno de um dia.
Se tudo correr bem, após o macho construir por completo o ninho devemos soltar a fêmea, com total cautela para não destruir o ninho. Este ponto é importante, aquaristas inexperientes se apavoram quando o macho começa  a bater, morder a fêmea, mas isso deve durar algum tempo e logo após, o acasalamento deve acontecer. Nesta hora o macho "abraça" a fêmea, pressionando seu corpo, após alguns "abraços" a fêmea começará a soltar pequenos óvulos que serão fecundados pelo macho no mesmo ato. O macho recolhe os ovos um a um no fundo e os coloca no ninho (este é o motivo de não poder usar placas de fundo ou cascalho) . O macho vai se encarregar de consertar o ninho ou de recolocar algum ovo que possa ter escapado.  Após aproximadamente 36 horas acontecerá  a eclosão . Devemos com todo o cuidado retirar a fêmea.  Os alevinos se alimentaram do saco vitelino ainda com os cuidados do pai, vão ficar grudados pôr toda a parte. Após este período, quando os alevinos tomarem uma postura vertical e de livre natação, que deve ser no terceiro dia, retiramos imediatamente o macho, pois este pode sentir uma imensa vontade de se alimentar de seus próprios filhotes. Devemos ligar uma pedra porosa para oxigenar a água, já que os alevinos ainda não tem a capacidade de respirar o ar atmosférico, pois  não tem em formação o labirinto que os dá esse privilégio.
A alimentação
Devemos inserir no aquário náuplios de artemias , 3 vezes ao dia , pôr toda a parte do aquário em quantidades pequenas, os alevinos de Bettas são muito vagarosos. Após dois meses, estão prontos para alimentar-se de ração, antes disso devemos sempre alimenta-los com náuplios de artemias.
Os Primeiros 20 dias:
Neste período devemos SEMPRE manter o aquário tampado para que a temperatura do ar que esteja dentro do aquário seja igual  a da água, pois neste período os filhotes começam a formar o Labirinto e podem fazer tentativas de respirar o ar que está fora da água, se esta estivar fria pode ser fatal aos filhotes.
Aspecto Importante
Um aspecto importante é o Dh da água onde o betta se reproduzirá, pois este fator já provado no exterior é um ponto crucial para a quantidade de sucesso das eclosões.
Alguns dos criadores afirmam em dizer que o ph da água para reprodução é de 6.8 já outros dizem que é de 7.2.  O sucesso está  no Dh que é unanime entre eles. Uma água mole, de 2 a 4.  O Dh faz que a eclosão seja melhor e as perdas sejam poucas no desenvolvimento dos alevinos. Claro que para o aquarista não profissional em criação fica mais difícil estabelecer parâmetros em uma aquário pequeno, mas pode-se tentar.  Deve-se adquirir um bom teste de Dh, e uma resina aplicável  no filtro onde lentamente a água ficara mole, se isso for necessário, já que a água da torneira em 90% dos casos já é mole, ou seja, gira em torno de 1 a 4.  Para aumentar o Dh da água , também existe no mercado produtos específicos a base de carbonatos (Proper).



Dicas:Dica 1 A fêmea deve estar acostumada a viver num vidro de maionese já a algum tempo antes de inseri-la no aquário.
Dica 2 Quando inserir a fêmea, deve-se  observar se as colorações estão fortes, com listras verticais fortes, mais do que o comum, caso isso não aconteça dentro de umas 2 horas, mesmo que o macho já esteja preparando o ninho devemos tentar outra fêmea, com todo o cuidado para não destruir o ninho e não assustar o macho. Este procedimento é valido, pois se as colorações da fêmea e as listras não realçarem é porque a fêmea não se interessou pelo macho e ainda temos tempo de substituir pôr uma outra fêmea aproveitando que o macho esta preparando o ninho.
Dica 3 Deve-se colocar o aquário em um lugar de nenhum movimento de pessoas e livre de barulhos externos. Em todo o tipo de tentativa de reprodução, a presença
Dica 4 Pode acontecer que o macho não se interesse pela fêmea e não construa um ninho, também neste caso devemos trocar a fêmea. .
Dica 5 É  O casal deve ser bem alimentado nos dias em que antecede o acasalamento , para obter resistência suficiente, pois o casal pára de se alimentar durante todo o acasalamento e a fêmea pode sofrer lesões do macho
Dica 6 Após inserir a fêmea no aquário, se o aquarista observar que ela esta sendo massacradae corre perigo de vida devemos retira-la do aquário e fazer novas tentativas, também descartar o macho para reprodução por ser muito violento.
Dica 7 Na nossa opinião deve-se deixar a água do aquário em uma temperatura de 27 graus, um PH de 7.2 e um DH de 4
Dica 8 Este procedimento com vidro de maionese inserido no aquário é para que o macho se estimule e venha a construir o ninho, neste ponto saberemos que ele realmente se interessou e esta apto a reproduzir. O vidro de maionese é desses de 500 gramas e deverá estar destampado e inserido no aquário de um modo que a água do aquário fique um pouco abaixo do nível da boca do vidro, para que a fêmea não pule ou que o macho não acabe entrando no vidro. Claro que o aquário de reprodução deverá acolher o vidro e ainda sobrar espaço para que o macho circule pelo aquário. Muitos aquaristas colocam o vidro fora do aquário de reprodução , desde que , tenham a certeza que o macho esta vendo a fêmea, o efeito é igual, mas existe problemas pois o macho pode achar que esta fêmea não esta no seu alcance e acaba desistindo na construção do ninho e da fêmea. Outros preferem colocar a fêmea diretamente com o macho no mesmo aquário com uma pequena comporta separando-os  mas a retirada desta comporta pode destruir o ninho ou separa-lo em dois, fazendo que a reprodução seja invalida. Assim que o macho terminar o ninho solte a fêmea, com todo o cuidado; retire o vidro , retire a fêmea do vidro e solte-a no aquário......
Direitos Reservados Aquallun Ltda

domingo, 17 de novembro de 2013

Colisa Lalia

A Colisa Lalia a contrário de alguns anabantideos é muito pacifica e  chega até ser tímida. Possui o labirinto como no caso do Betta,  pode fazer troca de gases na superfície. Não muito exigente, o tamanho do aquário não precisa ser maior de 50 litros.  O aquário deve ser tampado, pois ele pode querer respirar na superfície e o ar deve estar úmido e com a mesma temperatura do aquário. A sua alimentação poderá ser flocos ou granulada , ela geralmente se alimenta na superficie. Quanto a sua reproduçãodevemos separar o casal em um aquário de no máximo  15cm  de altura, o macho fará um ninho de bolhas e quando a fêmea desovar o macho recolherá ovo a ovo para levar no ninho, a eclosão vai ocorrer após 3 dias, neste ponto é interessante retirar  a fêmea, e logo após a eclosão,  retirar o macho.   A alimentação deverá ser de nauplius de artemia.  O aquário deverá conter apenas equipamentos obrigatórios, aquecedor, termostato e um filtro de espuma deverá ser adicionado após a retirada dos pais, antes disso devemos oxigenar a água com uma pedra porosa com pouca potência.  Nenhum cascalho de fundo deve ser adicionado....mais detalhes sobre a reprodução você pode consultar no menu BETTAS , pois o aquário de reprodução é igual a da Colisa.  Os machos diferem das fêmeas pelas nadadeiras dorsais, são pontiagudas ao contrario das fêmeas, que são arredondadas.
 
Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
25 a 27 G Ovipara

Bettas

A criação de Bettas  vem aumentando  pelo prazer que proporciona, mas quando algo dá errado, logo, principalmente os principiantes, desistem... Sabemos que as tarefas não são fáceis, porém vamos tentar relatar uma das várias  formas que podemos reproduzir o BETTA.
O aquário:
Devemos adquirir um aquário para reprodução de 10 litros aproximadamente, uma medida boa seria  35x15x20.
Um termostato, aquecedor, uma iluminação suficiente para iluminar os peixes , uma lâmpada  fluorescente de 20 w será o suficiente. O aquário não deve conter nenhum tipo de decoraçãonem substrato(cascalho de fundo), nem pedras, apenas equipamentos obrigatórios. Vamos também inserir uma planta solta na superfície para que a fêmea possa se proteger da violência do macho.  Devemos preparar a água com anti-cloro, e com produtos importados, já encontrados no mercado, para prevenir fungos e parasitas.
O protecteasy da Mydor é um bom produto e promete prevenção de algunsparasitas e fungos. Devemos deixar a água  com um PH de aproximadamente 7.2.  Coloque um papel preto debaixo do vidro do aquário para que o macho possa visualizar melhor a coleta dos ovos.
O acasalamento:
Cada criador tem um jeito próprio de fazer o acasalamento, porém  estamos indicando uma das maneiras que achamos  mais conveniente para aquaristas  novatos no assunto.
Devemos inserir antes o macho no aquário, logo após, inserimos no aquário a fêmea que deverá estar introduzida em um  vidro de maionese . Devemos deixar o vidro dentro da água do aquário de modo que o mesmo não flutue para não atrapalhar nem arrebentar o ninho que o macho começará a fazer após cortejar a fêmea. Para que o vidro fique complemente parado, a água do aquário deve ter uma altura de no máximo 10cm.
Após o cortejo do macho, ele deve começar a fazer o ninho que pode durar em torno de um dia.
Se tudo correr bem, após o macho construir por completo o ninho devemos soltar a fêmea, com total cautela para não destruir o ninho. Este ponto é importante, aquaristas inexperientes se apavoram quando o macho começa  a bater, morder a fêmea, mas isso deve durar algum tempo e logo após, o acasalamento deve acontecer. Nesta hora o macho "abraça" a fêmea, pressionando seu corpo, após alguns "abraços" a fêmea começará a soltar pequenos óvulos que serão fecundados pelo macho no mesmo ato. O macho recolhe os ovos um a um no fundo e os coloca no ninho (este é o motivo de não poder usar placas de fundo ou cascalho) . O macho vai se encarregar de consertar o ninho ou de recolocar algum ovo que possa ter escapado.  Após aproximadamente 36 horas acontecerá  a eclosão . Devemos com todo o cuidado retirar a fêmea.  Os alevinos se alimentaram do saco vitelino ainda com os cuidados do pai, vão ficar grudados pôr toda a parte. Após este período, quando os alevinos tomarem uma postura vertical e de livre natação, que deve ser no terceiro dia, retiramos imediatamente o macho, pois este pode sentir uma imensa vontade de se alimentar de seus próprios filhotes. Devemos ligar uma pedra porosa para oxigenar a água, já que os alevinos ainda não tem a capacidade de respirar o ar atmosférico, pois  não tem em formação o labirinto que os dá esse privilégio.
A alimentação
Devemos inserir no aquário náuplios de artemias , 3 vezes ao dia , pôr toda a parte do aquário em quantidades pequenas, os alevinos de Bettas são muito vagarosos. Após dois meses, estão prontos para alimentar-se de ração, antes disso devemos sempre alimenta-los com náuplios de artemias.
Os Primeiros 20 dias:
Neste período devemos SEMPRE manter o aquário tampado para que a temperatura do ar que esteja dentro do aquário seja igual  a da água, pois neste período os filhotes começam a formar o Labirinto e podem fazer tentativas de respirar o ar que está fora da água, se esta estivar fria pode ser fatal aos filhotes.
Aspecto Importante
Um aspecto importante é o Dh da água onde o betta se reproduzirá, pois este fator já provado no exterior é um ponto crucial para a quantidade de sucesso das eclosões.
Alguns dos criadores afirmam em dizer que o ph da água para reprodução é de 6.8 já outros dizem que é de 7.2.  O sucesso está  no Dh que é unanime entre eles. Uma água mole, de 2 a 4.  O Dh faz que a eclosão seja melhor e as perdas sejam poucas no desenvolvimento dos alevinos. Claro que para o aquarista não profissional em criação fica mais difícil estabelecer parâmetros em uma aquário pequeno, mas pode-se tentar.  Deve-se adquirir um bom teste de Dh, e uma resina aplicável  no filtro onde lentamente a água ficara mole, se isso for necessário, já que a água da torneira em 90% dos casos já é mole, ou seja, gira em torno de 1 a 4.  Para aumentar o Dh da água , também existe no mercado produtos específicos a base de carbonatos (Proper).



Dicas:Dica 1 A fêmea deve estar acostumada a viver num vidro de maionese já a algum tempo antes de inseri-la no aquário.
Dica 2 Quando inserir a fêmea, deve-se  observar se as colorações estão fortes, com listras verticais fortes, mais do que o comum, caso isso não aconteça dentro de umas 2 horas, mesmo que o macho já esteja preparando o ninho devemos tentar outra fêmea, com todo o cuidado para não destruir o ninho e não assustar o macho. Este procedimento é valido, pois se as colorações da fêmea e as listras não realçarem é porque a fêmea não se interessou pelo macho e ainda temos tempo de substituir pôr uma outra fêmea aproveitando que o macho esta preparando o ninho.
Dica 3 Deve-se colocar o aquário em um lugar de nenhum movimento de pessoas e livre de barulhos externos. Em todo o tipo de tentativa de reprodução, a presença
Dica 4 Pode acontecer que o macho não se interesse pela fêmea e não construa um ninho, também neste caso devemos trocar a fêmea. .
Dica 5 É  O casal deve ser bem alimentado nos dias em que antecede o acasalamento , para obter resistência suficiente, pois o casal pára de se alimentar durante todo o acasalamento e a fêmea pode sofrer lesões do macho
Dica 6 Após inserir a fêmea no aquário, se o aquarista observar que ela esta sendo massacradae corre perigo de vida devemos retira-la do aquário e fazer novas tentativas, também descartar o macho para reprodução por ser muito violento.
Dica 7 Na nossa opinião deve-se deixar a água do aquário em uma temperatura de 27 graus, um PH de 7.2 e um DH de 4
Dica 8 Este procedimento com vidro de maionese inserido no aquário é para que o macho se estimule e venha a construir o ninho, neste ponto saberemos que ele realmente se interessou e esta apto a reproduzir. O vidro de maionese é desses de 500 gramas e deverá estar destampado e inserido no aquário de um modo que a água do aquário fique um pouco abaixo do nível da boca do vidro, para que a fêmea não pule ou que o macho não acabe entrando no vidro. Claro que o aquário de reprodução deverá acolher o vidro e ainda sobrar espaço para que o macho circule pelo aquário. Muitos aquaristas colocam o vidro fora do aquário de reprodução , desde que , tenham a certeza que o macho esta vendo a fêmea, o efeito é igual, mas existe problemas pois o macho pode achar que esta fêmea não esta no seu alcance e acaba desistindo na construção do ninho e da fêmea. Outros preferem colocar a fêmea diretamente com o macho no mesmo aquário com uma pequena comporta separando-os  mas a retirada desta comporta pode destruir o ninho ou separa-lo em dois, fazendo que a reprodução seja invalida. Assim que o macho terminar o ninho solte a fêmea, com todo o cuidado; retire o vidro , retire a fêmea do vidro e solte-a no aquário......
Direitos Reservados Aquallun Ltda