terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Hemigrammus mimus

Este peixe pertencente à família Characidae, é encontrado na região do médio Rio Negro na bacia Amazônica e também em partes do rio Orinoco na Venezuela, de índole pacifica e sociável vive bem em cardumes de pelo menos oito indivíduos e é ideal para aquários comunitários.

Gosta de PH entre 6,0 a 6,8, temperatura tropical e DH na faixa de 2 a 4, o Hemigrammus mimus não ultrapassa os 3,0 centímetros em cativeiro, tornando-se um dos mais pequenos da espécie Hemigrammus.

O H. Mimus é muito raro no aquarismo e as informações como os hábitos sociais e reprodutivos são pouco conhecidos. Sabe-se que o peixe é onívoro, comem de alimentos em flocos á alimentos vivos como Artêmia salina e Tubifex, porem os alimentos vivos devem ser cortados para que ele possa se adequar à boca pequena da espécie e as rações industrializadas devem ser as indicadas às espécies de boca pequena.

Devido à sua raridade dentro do hobby, há poucas informações disponíveis a respeito da reprodução do Hemigrammus mimus, sabe-se o casal deve ter no mínimo um ano de vida pois estará sexualmente maduro, deve ser oferecido a ambos alimentos vivos, agua ligeiramente acida, densa vegetação, temperatura em torno dos 28ºC e iluminação natural apenas, geralmente a desova irá ocorrer em até três dias, caso não ocorra a fêmea deve ser trocada ou o macho.

Os pais devem ser retirados uma vez que já tiverem realizados a desova, os alevinos recém-eclodidos devem ser alimentados com alimentos em partículas muito pequenas, como infusórios, micro-organismos, cisto de artémia, etc.

Um pequeno cardume de até trinta  Hemigrammus mimus podem ser mantidos em um aquário de no mínimo 60 litros. Em aquários comunitários o ideal é ter muitas plantas nas laterais e fundo do tanque, deve ter um espaço no meio para a natação e solo escuro para realçar as cores da espécie, são peixes bastantes resistentes e indicado a aquaristas de qualquer nível de experiência, infelizmente não é encontrado com facilidade nas lojas brasileiras e pelo que já pesquisamos o mesmo se encontra na lista das espécies ameaçadas do IBAMA.

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