sábado, 26 de outubro de 2013

Lebistes

Fancy_Guppy_Poecilia_reticulata_3.jpg (23kb)
Fotografia: Dusko Bojic
Fancy_Guppy_Poecilia_reticulata_4.jpg (9kb)
Fotografia: Renato Falsin
Poecilia_reticulata_3.jpg (8kb)
Fotografia: Marcos Avila
Nome: Poecilia reticulata
CompAquapHTemp
Origem: América Tropical
5 cm40 L7.327°C
Comentário
Ficha Prática do Guppy

Nome Popular: Guppy, Barrigudinho, Lebiste, Bandeirinha, Sarapintado, Peixe-Arco-Íris, Guaru-Guaru, Bobó, Rainbowfish, Missionaryfish, Millionenfisch, Buntfleckkaerpfling etc.
Nome Científico: Poecilia reticulata (Wilhelm C. H. Peters - 1859).
Origem: Norte da América do Sul e América Central.
Dimorfismo Sexual: Macho: Tem cores no corpo e nadadeiras. Sua nadadeira caudal costuma ser do mesmo tamanho do corpo. Pode chegar a medir 3 centímetros. Fêmea: Tem cores somente no pendúculo caudal e nadadeiras. Pode chegar a medir 5,6 cm
Temperatura: De 25°C a 30°C. De preferência 27°C.
Água: pH 7.0 a 7.2. dH 6 a 10.
Alimentação: Onívora - Tubifex, larvas de mosquito, drosófilas, artêmia salina, dáfnias, infusórios, microvermes, enquitréias, minhocas de jardim, patê etc.
Contribuído por Michel Bruno
Comentário
O Lebiste ou Guppy criado em cativeiro é provavelmente o peixe de aquário mais popular do mundo. Derivado da espécie selvagem Poecilia reticulata (originalmente da América do Sul/Central) ele é pequeno, lindo, pacífico, vivaz e geralmente resistente. Melhor ainda, há uma miríade de variantes coloridas que podem ser colecionadas e facilmente reproduzidas, por isso é uma das melhores escolhas para iniciantes no hobby, especialmente crianças. Tenho certeza que quase todo mundo já se deu conta disso, mas em todo caso: os machos de guppy são aqueles com corpos mais esguios e caudas grandes, enquanto as fêmeas são mais encorpadas (especialmente quando grávidas, o que é quase sempre) e de maneira geral são menos coloridas. Se você olhar com cuidado a nadadeira anal (aquela logo à frente de onde saem as fezes) vai ver também a diferença entre a nadadeira normal em forma de leque da fêmea, e a nadadeira modificada em forma de tubo do macho (gonopódio).

Guppies são razoavelmente tolerantes às condições da água e muitos iniciantes conseguem mantê-los vivos por um ano ou dois sem fazer nenhum tipo de monitoramento, mas se você tentar manter um pH estável de neutro a levemente alcalino (7.0-7.5), temperatura estável em torno de 26-28°C, e uma boa rotina de manutenção, vai ter guppies mais coloridos, mais saudáveis e de vida mais longa (3-5 anos). Alimentar guppies é banal, eles estão sempre com fome e aceitam todos os tipos de comida, mas existem rações comerciais especializadas para favorecer o crescimento da cauda e a coloração.

Reproduzir guppies é essencialmente automático, basta adicionar água. Muitas vezes você nem precisa de um macho, já que as fêmeas conseguem estocar esperma e já vêem grávidas da loja. Como todo mundo sabe, eles são vivíparos portanto os filhotes se desenvolvem dentro da mãe e ela os expele já plenamente formados, como versões miniaturas dos pais. Guppies NÃO são bons pais, eles comem na hora seus próprios filhotes se puderem, por isso são necessários criadouros especiais se você quiser criar os filhotes. Em um aquário bem plantado, muitos bebês conseguem sobreviver por sí só, escondendo-se por entre a vegetação, e assim que atingem um tamanho razoável já estão a salvo dos adultos.

Como já mencionado, existem muitas variedades (linhagens) de guppies, e criadores de guppy em muitos países são bastante dedicados e organizados, formando clubes, realizando eventos, competições e leilões. Ao passo que guppies "vira-latas" são tão baratos que são frequentemente usados como alimento vivo, as linhagens bem desenvolvidas chegam a atingir preços bem impressionantes.
Contribuído por Marcos Avila
Comentário
Os lebistes são peixes lindos mas extremamente lentos quando comparados com os paulistinhas e outros e este foi o meu problema. Os peixes do meu aquário destruíram sua cauda completamente e não sei se ele vai se recuperar.
Contribuído por Rômulo
Comentário
Costumes Reprodutivos: O Lebiste é uma espécie vivípara não-placentária (antigamente chamados de ovovivíparos) em que houve uma mudança na nadadeira anal do macho, para um órgão copulador chamado "Gonopódio". É com este órgão que o macho copula com a fêmea. Com uma alta taxa reprodutiva, é aconselhável um aquário bem cheio de plantas, pois é costume dos lebistes comerem seus recém-nascidos no aquário.
Contribuído por André Ti-Won
Comentário
Minhas fêmeas são muito calmas e passam o dia fugindo do macho e "pastando" algas que crescem nas plantas. Mas quando elas querem, aprontam das suas. Quando estão em determinada posição comendo algas, expulsam de perto até um robusto Barbus Ouro a mordidas! É muito engraçado!
Contribuído por Odinir Klein Jr.
Comentário
Acredito que seja importante comentar que o lebiste existe também em São Paulo e que é diferente do visto em aviários. Acredite eu tenho os espécimes selvagens, são menores, não possuem caudas grandes e nem tão coloridas porém acho que são melhores que os encontrados em aquários.

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