sexta-feira, 10 de abril de 2015

Borboleta Riscado


Borboleta Riscado
Chaetodon lineolatus
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Chaetodontidae
Indo Pacífico tropical, Filipinas, Índia ate o Ceilão

São peixes fortes, nos flancos, achatados e bastante altos, aparentando o formato de um disco. Caracterizam-se por ocelos escuros perto da nadadeira caudal e uma linha vertical escura perto dos olhos (em quase todas as espécies). Normalmente apresentas boca pequena, uns tem focinho comprido, outros nadadeiras com raios compridos ou longos filamentos.
Todos os exemplares dessa família, possuem espinhos bem desenvolvidos na barbatana dorsal. Possuem uma coloração brilhante, formando muitas vezes, desenhos impressionantes por sua beleza.
Adaptam-se bem no aquário, mas necessitam de abrigos para se esconderem à noite.
NOTA: A família Chaetodontidae é muito numerosa, e a atual classificação zoológica admite a subdivisão em duas subfamílias; Chaetodontidae e Pomacanthidae, compreendendo os Peixes Borboletas e os Peixes Anjos, sendo eles considerados já por alguns especialistas não mais como subfamílias e sim famílias distintas.

Branco, com riscas pontilhadas verticais no corpo, nadadeiras e pedúnculo caudal terminadas em amarelo vibrante.
Apresenta a faixa preta sobre os olhos e testa e uma região também preta no final do corpo.

Destacam-se pela imponência dos movimentos, e normalmente dominam sobre os demais ocupantes do aquário. Inicialmente recomenda-se manter uma única espécie no aquário, ou se mais de um, que sejam de tamanhas bem diferentes. Torna-se bastante dócil para com o dono; vindo inclusive se alimentar na mão do mesmo.
8 a 9
1.023 a 1.024
24 a 26 ºC

Na natureza, sua principal fonte de alimentação vem de organismos animais de dimensões bem reduzidas e de algas que vivem entre os corais e madreporários. Não raramente observamos estes peixes alimentando-se de pequenas poliquetas, crustáceos, pólipos de corais, pequena anêmonas , sendo que alguns se alimentam exclusivamente de pólipos de coral.
Genericamente todas as espécies dessa família, apresentam certas dificuldades para serem mantidas em cativeiro, devido à alimentação.
A melhor coisa que se tem a fazer é procurar cria-los em aquários em que as algas sejam abundantes, com muitos esconderijos, numa comunidade de peixes tranqüilos e não muito vorazes. Pode-se também suplementar sua alimentação, com brotos de plantas de água doce (bem tenras).
Não se aconselha coloca-los com invertebrados, já que na natureza, se alimentam dos mesmos.
Superado o período de aclimatação, aceitam e assimilam bem o alimento oferecido, desde que as condições do aquário sejam favoráveis. Algumas espécies dessa família, são bastante difíceis para aclimatação, como é o caso do C. Striatus, muito comum no litoral brasileiro, mas que pouco, ou não come em cativeiro, vindo a morrer de inanição. Nesse caso especifico, pode-se tentar alimentá-lo com artêmias e/ou dáfnias vivas, indo introduzindo alimentos secos, ou congelados aos poucos.

É o maior peixe do gênero, chegam a 30 cm; por isso muito pouco indicado para aquários.

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