Peixes de cardume, pequeno e belo. A primeira vista são muito parecidos com Matogrossos (Hyphessobrycon eques ) e/ou outros tetras , mas são peixes diferentes e de igual beleza. São muito ativos dentro do aquário. Quando adultos ficam com uma cor marrom e reflexos rosas pelo corpo. Podem ficar muito bem em plantados desde que estejam tampados pois são peixes saltadores.
Pacíficos, peixes ideais para iniciantes, podem ser mantidos com a maioria dos peixes em comunitários. Meio do Aquário 6.0 a 7.2 2 a 10 - 23 a 28 ºC 7 cm
Onívoro. Aceitam alimentos em flocos e alimentos vivos são muito apreciados.
A reprodução em cativeiro deste peixe raramente é descrita, embora deva ter ocorrido, é muito difícil e complicada, o aquário deve ser preparado como para a maioria dos tetras com muitas plantas e alimentos vivos em abundância para que incentive o casal a desovar, apenas o casal deve ser mantido neste aquário para que a desova ocorra.
O macho é um pouco maior que a fêmea e possui as nadadeiras anal e dorsal mais alongadas.
Preferem viver em aquários densamente plantados com iluminação intensa. A água deve ter pH ligeiramente ácido e ser mole. Gostam de conviver com outros tetras nos quais podem formar um único cardume no aquário, o que é muito interessante de se ver.
Tetra Engraçadinho Hyphessobrycon flammeus Engraçadinho, Von Rio tetra Characidae Brasil / Rio de Janeiro
É uma espécie cardumeira, que demonstra desinibição quando em grandes cardumes (mais de 15), muito pacífica e que não irá competir bem outros habitantes maiores e mais violentos em aquários comunitários.
Cardume Todo o Aquário 6.2 a 7.0 - - 24 a 28 ºC 4 cm
Onívoros. Aceitam rações de todos os tipos. Incluir alimentos vivos a sua dieta é garantia de ter sempre peixes saudáveis e com belas cores. Rações ricas em fibras, à base de vegetais como espirulina devem ser oferecidas no mínimo duas vezes por semana.
Sua reprodução é semelhante a de outros tetras, deve se separar um casal em um tanque de aproximadamente 12l (30x20x20) não muito iluminado e com plantas de folhas finas, como a Microsorum Narrow Leaf, mugso de Java ou até mesmo uma "bruxinha" / "Mops" para que os ovos sejam depositados. Os parâmetros ideais para a água são: Mole (1 a 5°dH) e ácida (5.5 a 6.5 pH) e na temperatura entre 24° a 28°C. Também é possível tentar sua reprodução em grupos, selecionando 6 ou mais casais. Na escolha do casal escolha a fêmea visivelmente mais cheia de ovos e o macho que está exibindo suas melhores cores. A abundância de bons alimentos vivos como Artêmias ou Bloodworm são muito bem vindos nessa fase. Após o aparecimento dos ovos que podem estar nas plantas, no chão ou até mesmo flutuando, já que eles não se fixam, os pais devem ser retirados. A eclosão ocorrerá entre 48 a 72 horas. Após o nascimento eles ainda terão seus sacos vitelinos e contarão com isso como comida para as próximas 24 horas ou mais. Depois Os ovos e alevinos são sensíveis à luz nos primeiros estágios da vida e do tanque deve ser mantido no escuro, se possível. Quando começarem a nadar livres pelo aquário já podem ser alimentados com náuplios de artêmia ou infusórios e dar inicio as TPA’s diárias de 20 ou 25%. Quando os alevinos já estiverem maiores, por volta de 1.5 cm deverem ser introduzidos em um aquário maior e a partir dai já podem receber outros tipos de alimentos.
Os machos são menores, com o ventre retilíneo e com coloração mais intensa. Fêmeas são maiores, com ventre roliço e com cores não tão intensas.
Tamanho mínimo do aquário: a partir de 50l. Endêmica das porções d'água cariocas, infelizmente essa espécie se encontra em extinção devido à poluição e destruição do seu habitat. Realmente muito pacífico, é ideal para dividir o aquários com espécies de cauda longa e mais lentos, pois não é um Tetra de hábito beliscador (sua agressividade consiste apenas em disputas por território/fêmeas, onde existem apenas eriçamento de nadadeiras e confronto lateral, sem ataques diretos), e é relativamente sensível comparados a outros exemplares do gênero. É chamativa devido a sua cor, um tom de vermelho/vinho que, dependendo da intensidade, beira o rosa escuro. Essa espécie de Tetra é relativamente difícil de ser vista em lojas, o que está lentamente mudando devido a sua criação em cativeiro. Pode ser confundida com o Hyphessobrycon griemi, espécie muito semelhante mas que apresenta 3 manchas escuras atrás do opérculo, enquanto o H. Flammeus apresenta apenas 2.
Matogrosso Hyphessobrycon eques Serpa Tetra, Red Serpa, Jewel Tetra Characidae Brasil e Paraguai - Rio Paraguai e Rio Guaporé
Na natureza nadam em grandes cardumes, no aquário não poderia ser diferente, pois essa é uma forma de se proteger dos predadores, obviamente devido a esse comportamento irá se sentir bem mais à vontade no aquário caso seja colocado em grupos de no mínimo 5 exemplares sendo que quanto maior o cardume, mais agradável será vê-los nadando com sua coloração intensa e voracidade ao se alimentar.
São peixes que vivem em cardumes, pacíficos, porém agitados e velozes, gostam de nadar a meia água como a maioria dos caracídeos. Deve ser mantido em grupos de no mínimo 5 indivíduos para os que se sintam seguros e mostrem seu colorido. Deve-se evitar coloca-los com peixes lentos pois podem ser mordiscados por eles (ex: Lebistes). Meio do Aquário 6.0 a 7.0 - - 16 a 26 ºC 4 cm
São peixes onívoros e micro-predadores, comem de tudo um pouco, rações em flocos, em grânulos, alimentos vivos, como artêmias, túbifex, dáfnias e branchonetas.
Digamos que é bem fácil a reprodução em cativeiro, pode ser obtida através da relação de pelo menos meia dúzia de espécimes, três de cada sexo com o aquário em seu pH e temperatura ideal. A reprodução é feita por desova, um número de peixes deve ser separado em um aquários com bastante plantas ao fundo e moitas pois os ovos caem dos adultos até o substrato, se ficarem expostos os adultos irão come-los. A água deve ser mole e levemente ácida (6.6 - 6.8 ) pouca iluminação e areação leve. O macho e a fêmea irão nadar juntos e a medida que os ovos forem expelidos da fêmea o macho os fertilizará e eles cairão ao fundo. Logo a após a desova os adultos devem ser retirados, os filhotes nascem e aproximadamente 36 horas e em 3 dias já começam a nadar pelo aquário quando devem ser alimentados com infusórios e quando maiores com náuplios de artêmia, durante este período o aquário deve receber apenas iluminação ambiente.
A diferenciação entre machos e fêmeas é bem difícil sendo que a fêmea é uma pouco mais roliça que o macho na região do ventre e tem a nadadeira dorsal de um preto não tão vistoso.
Possui características territoriais bastante acentuadas, por este motivo exigem atenção quando em aquários comunitários. São peixes velozes e de um vermelho intenso, bem resistentes que pode ser mantido por iniciantes, porém sensíveis a qualidade da água. Com uma alimentação variada e um controle dos parâmetros da água é possível conseguir sua reprodução em aquários com relativa facilidade.
Cascudo Zebra Hypancistrus zebra Cascudo Zebra Imperial, Cascudo Imperial, Zebra pleco, L096, L048, L173 Loricariidae Brasil, Bacia Amazônica, Rio Xingú.
São peixes muito pacíficos com outras espécies, convivendo em harmonia. É uma espécie tímida que pode passar o dia inteiro escondida em tocas e só sair a noite para procurar alimento. Não deve ser colocado com espécies muito agressivas. Só apresenta hábito territorialista com membros da mesma espécie e outros animais semelhantes em forma e cor, podendo haver certa agressividade entre machos maduros. No entanto é possível manter vários em um mesma aquário sem problemas, desde que seja de bom tamanho, bem plantado e tenha inúmeras tocas.
Sozinho ou em grupo desde que o aquário seja grande e com muitos refúgios. Fundo do Aquário 6.2 a 7.2 2 a 12 0 a 5 26 a 30 ºC 8 cm
Onívoro quando juvenil, carnívoro e micro-predador quando adulto. Em aquário, aceita bem rações especiais para peixes de fundo carnívoros, comida congelada ou viva. Para uma melhor saúde e cores mais vivas, oferecer bloodworms, tubifex, larvas de mosquito, enquitreias e larvas de besouros-do-amendoim pelo menos uma vez por semana. Eventualmente pode comer sobras de ração oferecida aos demais peixes e beliscar rodelas de vegetais como pepino. Essa espécie não come algas do aquário.
Ovípara, espécie relativamente fácil de ser reproduzida em cativeiro e que frequentemente reproduz em aquário comunitários. Para tanto, um grupo de no mínimo 6 peixes maduros sexualmente (se for possível sexá-los, escolha a proporção de um macho para cada duas ou três fêmeas) deve ser inserido em um aquário de no mínimo 80 litros, onde a largura e o comprimento devem ser maiores que a altura. O aquário deve possui inúmeros esconderijos, tocas e túneis (use pedras formando tocas e túneis, troncos, canos de PVC etc.) com aberturas um pouco maiores do que o tamanho do próprio peixe. Isso para que a água circule dentro delas, fator muito importante para o sucesso da desova. A filtragem deve ser superdimensionada, com vazão de no mínimo 8x o volume do aquário por hora. Amônia, nitrito e nitratos devem estar zerados. Não é necessário colocar substrato e a iluminação deve, se possível, ser mais baixa que o comum. A temperatura obrigatoriamente deverá ser constante em 28°C e eles devem receber alimentos vivos com maior frequência (no mínimo 4x por semana).
O macho irá escolher a toca que julgar melhor e irá protegê-la dos outros machos, enquanto tenta seduzir uma fêmea disponível, atraindo-a para dentro da toca. Assim que ela entra, ele bloqueia a saída com seu próprio corpo, mantendo-a presa por um período que varia de 3 à 7 dias aproximadamente, até que ela deposite seus ovos nas paredes internas. Caso as fêmeas não ovulem mesmo que estejam bem alimentadas, com pH mais ácido, água macia e com a temperatura a 29ºC, é interessante trocar a cada 2 ou 3 dias aproximadamente 50 a 70% do volume do aquário por água com mesmos valores químicos mas alguns graus mais fria (de 2 a 3°C), imitando o efeito do aumento das chuvas na época das cheias, momento de reprodução de inúmeras espécies de peixes. Isso é um excelente estimulante para as fêmeas.
Após a fêmea depositar seu ovos (que dependendo de sua maturidade, varia entre 7 e 15, aproximadamente), o macho imediatamente os fertiliza e a expulsa. Ele passa a cuidar sozinho dos ovos e futuros alevinos. Ele os oxigena batendo freneticamente as nadadeiras (por isso é importante uma água movimentada e oxigenada), que demoram em torno de uma semana para eclodirem. Após, por três dias serão alimentados pelo saco vitelínico, sempre bem protegidos pelo pai, que não costuma se alimentar nesse período. Quando essa reserva nutritiva acabar, o macho vai começar a passear com as crias à noite para procurar alimento. Nesse ponto, é de extrema importância oferecer náuplios de artêmias vivos ou congelados em abundância que, associados a boa qualidade da água e TPAs, proporcionarão um crescimento mais rápido e saudável da prole. Após se alimentar, o macho volta junto com a prole para o ninho.
É importante salientar que é muito comum a primeira prole não vingar, muitas vezes os ovos sequer são fecundados, mas que é normal e logo o casal tenta novamente, geralmente com 100% de sucesso. Se o aquário de reprodução for grande, é possível que mais de uma reprodução ocorra ao mesmo tempo ou em períodos intercalados.
O macho cuida dos filhotes até que eles alcancem em torno de 2 cm de comprimento, quando podem sair da toca permanentemente. Nesse ponto, já podemos alimentá-los com ração para adultos e alimentos vivos maiores. Se desejar já é possível iniciar uma nova reprodução. É conveniente então separar os filhotes para um novo aquário.
O macho maduro apresenta a cabeça mais larga quando visto de cima, o primeiro raio das nadadeiras peitorais mais grosso e com pequeninas estruturas (dentículos dérmicos) semelhantes a espinhos na base dessas nadadeiras, denominados odontodes. As fêmeas possuem, por sua vez, possuem a cabeça menor quando observada de cima, não apresentam odontodes e suas nadadeiras peitorais são um pouco mais arqueadas que as dos machos, dando um formato semelhante ao de meia-lua. Essa espécie demora cerca de 4 anos para amadurecer sexualmente.
É considerado por muitos como o Cascudo mais bonito atualmente, sendo muito cobiçado entre criadores de todo o mundo. Sua coloração espetacular, pequeno tamanho e temperamento dócil com outros animais são fatores que reforçam a admiração de vários aquaristas por essa espécie. Foi muito procurada e explorada devido a sua beleza, o que poderia, em tese, segundo o governo brasileiro, colocá-la sob risco de extinção, apesar de nenhuma pesquisa científica comprovar tal preocupação. Como sua exportação foi proibida, as espécies criadas e reproduzidas em cativeiro passaram a adquirirem um valor consideravelmente alto mas que ainda assim vale à pena devido a raridade desse peixe. É uma das espécies das quais a reprodução em cativeiro deve ser estimulada.
Apesar dessas características positivas, não é exatamente o peixe mais indicado para aquários comunitários devido às suas exigências: temperaturas altas (em torno dos 28ºC), água muito agitada e riquíssima em oxigênio.
Tamanho mínimo do aquário: 80 litros para um indivíduo, com no mínimo 60 cm de comprimento e 30 de largura. Para um grupo de 5 indivíduos, um aquário de no mínimo 180 litros é o mais indicado indicado, com pelo menos 100 cm de comprimento e 35 cm de largura.
Tetra Foguinho Hyphessobrycon Amandae Ember Tetra Characidae Bacia do Araguaia (Brasil)
Um pequeno e belo tetra do Rio Araguaia. É um peixe relativamente pequeno comparado a maioria dos tetras atingindo no máximo 2,5 cm e que apresentam uma forte cor avermelhada/cobre. Na natureza vive em cardumes e não se encontram no canal principal do rio, geralmente as margens, locais de águas calmas, moles e ácidas em meio a pouca vegetação.
Pacífico, gosta de viver em grupos (mínimo de 10 indivíduos) Meio do Aquário 6.0 a 7.0 - - 25 a 28 ºC 3 cm
Onívoro. Aceita ração flocada e alimentos vivos. A dieta deve ser variada para melhor desenvolvimento da coloração.
Ovíparo. Gostam de desovar em plantas de folhas finas e locais com pouca iluminação. A eclosão ocorre cerca de 24 horas depois. Depois que o saco vitelínico foi absorvido, os alevinos devem ser alimentados com infusórios e quando maiores náuplios e microvermes.
Machos apresentam cor mais forte, fêmeas com cores mais claras e maiores.
Animal um tanto quanto raro nas lojas. Devem ser mantidos em grandes cardumes para que se sintam mais seguros e que suas cores se tornem mais “vibrantes”. São ótimos peixes para aquários plantados, dando contraste com o verde das plantas.
Cruzeiro do sul Hemiodus gracilis Cruzeiro Hemiodontidae Bacia Amazônica
Peixe de tamanho médio que pode atingir até os 15 cm de comprimento. Apresenta uma coloração “prateada” pelo corpo, coloração avermelhada na cauda e uma mancha negra lateralmente em cada um dos lados, que vai da base da cauda a quase metade do corpo. Desenvolvido para nado rápido, habita rios e lagos.
Pacífico e tímido, gosta de viver em grupos. Meio do Aquário 5.8 a 7.0 - - 23 a 28 ºC 15 cm
Onívoro. Em cativeiro, aceita rações e alimentos vivos. É recomendável uma dieta variada, incluindo rações vegetais e spirulina.
Ovíparo. Animal de difícil reprodução em cativeiro, embora já se foi conseguida por criadores. Sabe-se que é um peixe de piracema (que sobe até cabeceiras de rios para desova). A segurança da prole é feita pelo casal.
Não existe evidentemente.
Como citado anteriormente, é um animal de nado rápido e que gosta de ser mantido em cardumes, consequentemente necessita de um grande espaço. Para sua criação em cativeiro é recomendado tanques grandes de tamanho ou superior a 300 litros. Peixe tímido, é aconselhável que seja mantido em tanques com vegetação, para uma minimização do estresse e que o animal se sinta seguro e confortável. A água deve estar a temperaturas tropicais (26ºC ~ 27ºC), pH ácido e baixos níveis de nitrato. Procure não mantê-los em locais com muita movimentação, pois são peixes que se assustam facilmente. Ótimas aquisições para aquários comunitários.
Papagaio Verdadeiro Hoplarchus psittacus Papagaio, Acará Papagaio, Real Parrot Cichlid Cichlidae Bacia Amazônica, no Rio Negro, Orinoco, Preto da Eva, Urubu e Jamari (Brasil, Venezuela e Colômbia)
São territoriais, especialmente entre machos, tornando-se mais agressivos na época da reprodução.
Tanto em casais como em grupos pequenos. Meio do Aquário 5.0 a 6.5 5 a 10 - 26 a 30 ºC 40 cm
Onívoro com tendências carnívora. Podemos oferecer rações para ciclídeos, insetos, minhocas, larvas de tenébrios, filé de peixe, etc. No habitat natural se alimenta de insetos aquáticos, crustáceos e pequenos peixes.
Difícil de ser obtida em cativeiro. Devemos isolar o casal previamente formado em um aquário próprio para a reprodução. A desova ocorre geralmente em pedras lisas previamente escolhida pelos pais. A prole recebe os cuidados paternos por um tempo, como acontece com os demais ciclídeos. Os ovos demoram geralmente no máximo 72 horas para eclodirem. Após consumirem o conteúdo do saco vitelino, que leva em torno de 2 à 3 dias, devem ser alimentados com infusórios, seguidos de náuplios de artêmias recém-eclodidos e micro-vermes.
Não é tão aparente, os machos tendem a ser maiores e mais arredondados que as fêmeas.
Sua coloração muda ao passar do estágio juvenil para o adulto, primeiramente sendo toda manchada em padrões de cor amarronzados até chegar a fase adulta de um verde metálico e sólido, muito bonito, que lhe rendeu o nome de Papagaio Verdadeiro. Sua cor ainda é ressaltada através do contraste com a cor dos olhos, que varia do laranja avermelhado até o vermelho bem intenso. Aprecia água cor de chá e é um dos poucos ciclídeos que gostam de altas temperaturas, com pH bem ácido. Em aquários grandes, vivem bem em grupos com outros ciclídeos medianamente agressivos. Evitar misturá-los com peixes muito agressivos pois, apesar de territorial essa espécie costuma ser tranquila e pode sofrer agressões constantes. Tamanho mínimo do aquário: Inicialmente no mínimo 300 litros para um casal.
Têm o corpo de um marrom bastante avermelhado, sendo o tom vermelho bem mais presente na região ventral, essa bonita cor, é cortada por diversas linhas longitudinais, formadas por pequenos pontos de um azul claro, quase néon. Barbatanas seguem o mesmo padrão do corpo, sendo que a dorsal é também debruada por duas finas linhas, a primeira a azul seguida por uma avermelhada.
São bastante agressivos, e quando em período de reprodução tornam-se mais ainda quando se tornam também bastante territoriais. Predadores natos, não devem ser colocados junto a peixe menores e/ou muito pacíficos. Todo o Aquário 6.5 a 7.5 - - 25 a 28 ºC 11 cm
Onívoro, aceita bem praticamente qualquer tipo de alimento industrializado, bastante voraz, gosta muito de receber alimentos vivos e/ou congelados.
Macho e fêmea limpam um lugar, normalmente uma pedra, no aquário, escondido e de difícil acesso para o ninho. A desova e fertilização é feita alternadamente. Após isso ambos irão montar guarda cerrada ao ninho de depois aos alevinos.
Praticamente impossível sexar por exames externos.
Tetra Glowlight Hemigrammus erythrozonus Glowlight tetra Characidae América do Sul (da Venezuela às Guianas)
Seu nome se deve a seu corpo transparente com uma faixa que vai do amarelo ao vermelho intenso quase que parece luminecente, peixe muito bonito e resistente, porém necessita estar bem adaptado ao aquário para exibir todas suas cores.
São bastante pacíficos, nunca importunam outros peixes. Devem sempre ser mantidos em cardume de no mínimo 4 indivíduos, quantos mais melhor, obedecendo os limites do aquário. Todo o Aquário 6.4 a 6.8 1 a 2 1 a 3 26 a 28 ºC 3 cm
Onívoro. Aceita ração em grânulos e flocos e alimentos vivos como dáfnias, artêmias e enquitreas. Os adultos também podem comer náuplios de artêmia. Alimentam-se à meia água.
Ovíparos. Sua reprodução não ocorre com facilidade. Alguns criadores recriam estações de seca(estiagem) e de chuva, quando os peixes desovam na natureza, mas no geral, deve-se separar um cardume, que receberá uma alimentação reforçada, num aquário com pH ácido, água mole, temperatura de 28ºC e o mínimo possível de luz. Com sorte, a desova ocorrerá, os pais devem ser retirados. Nos primeiros dias, os alevinos devem ser alimentados com infusórios, depois quando tiverem tamanho suficiente, náuplios de artêmia.
A identificação só é possível quando os peixes já estão maduros, pois assim as fêmeas ficam com a barriga mais volumosa devido aos ovos.
Peixe muito procurado para aquários plantados onde formam cardumes ordenados que trazem um belo efeito.
São peixes pacíficos, porém podem tornar-se agressivos com peixes menores. Mantendo peixes de tamanho parecido não há problemas. Geralmente nadam a meia água e quando em cardume numeroso são muito tranquilos. Meio do Aquário 6.4 a 7.4 - - 21 a 29 ºC 7 cm Onívoro. Aceita bem rações em flocos mas sempre que possível devemos dar-lhes alimentos vivos, tal como larvas de mosquito, que são muito comuns em seu habitat, e artêmias. Junta-se o casal num aquário de aproximadamente 40 litros com bastante musgo de java. A desova geralmente é feita no dia seguinte e após 36 horas nascem os alevinos que ficarão no musgo por cerca de 5(cinco) dias. É de suma importância que se retire os pais após a desova ou os ovos e/ou filhotes serão devorados. A fêmea apresenta-se mais gorda e o macho menor e mais esguio. Seja pela mudança de ambiente ou alimentação diferente, raramente este peixe mantém em aquário seu colorido preto aveludado, podendo apresentarem-se acizentados. Parecem melhor adaptados a ph mais ácido e em aquário plantados, onde se consegue uma cor mais próxima da natural. Quanto mais peixes formarem o cardume melhor será a adaptação e comportamento. Fishbase Livro Como Cuidae de Seu Aquário, Raul Pereira Guia de raças - Peixes de água doce
Cará Geophagus brasiliensis Acará-diadema Cichlidae América do Sul - Brasil
Tem o corpo e barbatanas, variando do castanho claro ao escuro, apresenta a pinta preta característica no meio do corpo. É todo coberto por pequenas pintas claras, principalmente na parte debaixo do corpo e nas barbatanas, formando um bonito conjunto.
Agressiva se comparada aos demais Geophagus, e também bastante territorial. Todo o Aquário 5.5 a 8.0 - - 15 a 30 ºC 25 cm
É onívoro, mas aceita de tudo. Muitas vezes vão se alimentar a meia altura não sendo comum se alimentar na superfície.
E facilmente conseguida em tanques, prefere lugares mais reservados e fazem escavações na areia ou cascalho onde são fertilizados os ovos, que são em torno de 1000. Macho e fêmea defendem o ninho ate a eclosão (varia de 72 a 96 horas). O macho costuma abrigar os alevinos na boca.
O macho é mais colorido e tem a barbatana caudal redonda e a dorsal acabando bem pontuda.
Colorido bem evidente como a maioria dos peixes do gênero Fundulopanchax, com o corpo que vem do branco até o verde, com manchas vermelhas e duas faixas amarelas na ponta da cauda em forma de flâmula. Nadadeira dorsal possue detalhes verdes e vermelhas. É um peixe de porte razoável, pode chegar até 8 cm, cresce bem rápido quando alimentado e mantido em aquário adequado. É um peixe saltador, principalmente quando ocorrem mudanças bruscas na pressão atmosférica (mudança de tempo para chuvoso por exemplo) e também quando observam algo que os interessa na superfície do aquário, portanto é necessário mante-lo bem tampado.
Apesar de ser um peixe que pode ser mantido em aquários comunitário deve se ter cuidado já que se trata de um peixe territorial, podem ser um pouco agressivos, porém na maioria das vezes não tem este comportamento, já que dos Fundulopanchax é um dos mais tímidos e assustadissos. Machos juntos apenas em aquários grandes pois tendem a se agredir quando maduros sexualmente, as fêmeas são pacíficias mas também podem se agredir Todo o Aquário 6.0 a 7.0 3 a 5 2 a 4 23 a 26 ºC 8 cm
Aceitam bem todos os tipos de alimentos desde que sejam condicionados desde de filhotes, são vorazes devoradores de insetos e alimentos vivos sendo a base da sua dieta natural. Alimentos secos como rações e liofizados também são aceitos e devorados prontamente. Deve se ter atenção por serem muito vorazes (como a maioria dos Killifishes) tendem a comer exageradamente e ainda pedir mais, cabe ao aquarista averiguar se o peixe esta alimentado adequadamente, pois em excesso além de sujar a água ainda podem ocorrer problemas gástricos no animal.
É um Killifish não anual, ou seja, não possue período de diapausa seca dos ovos que são depositados em MOP´s (bruxinhas), ou no substrato. O Fundulopanchax spoorenbergi tem preferência por botar ovos no substrato (pelo menos em minhas observações), e também no final da bruxinha próximo ao fundo do aquário. O aquário para reprodução deve ter no mínimo 10 litros e possuir ou pó de coco no fundo do aquário ou Bruxinhas espalhadas, 2 são o ideal. Sempre colocar 1 casal já que quando em trios uma das fêmeas tende a comer os ovos durante o acasalamento da outra. Alimentar o casal com alimentos vivos principalmente os com grande teor de gordura (tubifex, enquitreas ou larvas de besouro do amendoim), isso aumenta consideravelmente a quantidade de ovos. Olhar a Bruxinha diariamente, no período da manhã e a noite, recolher os ovos já que os pais podem devorar os ovos e deposita-los em um aquário pequeno ou em pequeno recepiente de água, os ovos levarão cerca de 3 semanas (dependendo da temperatura) para se desenvolver, os filhotes devem ser alimentados com água verde e infusórios na primeira semana e depois nauplios de artêmia, microvermes ou vermes do vinagre. Existem relatos de que o F.spoorenbergi não devora os filhotes, porém não é necessário arriscar se a intenção e conseguir filhotes. Os filhotes irão sexar em aproximadamente 2 meses e estarão maduros sexualmente em 3 ou 4 meses atingindo seu auge reprodutivo aos 8 meses a 1 ano.
Machos são coloridos e maiores que as fêmeas que são menores, com o ventre bem arrendondado e sem cores exuberantes, possue pequenos pontos vermelhos no corpo.
Descoberto pelo aquarista holandês Frank Spoorenberg em 1974 em um lote de peixes que foram importados da África para Amsterdã, Berkenkamp recebeu especimes para estudo em 1974 e o classificou em 1976.
Epiplatys Dageti Epiplatys dageti monroviae Red-chinned Panchax Aplocheilidae Gana, Libéria e Costa do Marfim
Como todo killifish esta espécie é excelente saltadora, assim o aquário deve ser bem tampado para evitar perdas.
São peixes pacíficos, mas não com machos da mesma espécie. Podem ser mantidos em aquários comunitários com outros killies como, por exemplo, Aphyosemion australe, Fundulopanchax gardneri e Lamp Eyes. Todo o Aquário 6.0 a 7.0 2 a 4 - 24 a 28 ºC 7 cm
Aceitam alimentos industrializados como tubifex liofilizado, mas é preferível alimentá-los com dáfnias, enquitreias, larvas de besouro-do-amendoim e artêmia salina. Quando alevinos aceitam água verde, infusórios, náuplios de artêmias e micro-vermes.
Essa é uma espécie de killifish não anual e de fácil reprodução. São bem prolíficos desovando uma grande quantidade de ovos. Basta formar um casal e preparar o aquário com plantas junto à superfície, ou bruxinhas, ou turfas de musgo para a desova. Os ovos não passam por período de diapausa e a eclosão ocorre em torno de 8 a 14 dias. Com 3 meses os filhotes podem ser sexados e em 4 a 6 meses já estão prontos para reprodução.
O macho é maior que a fêmea, possuem um ventre retilíneo e tem uma coloração bastante chamativa, principalmente nas nadadeiras. Estas, além de um colorido mais acentuado são maiores. As fêmeas possuem um ventre roliço, são menores, tem a coloração bem discreta e as nadadeiras transparentes.
Essa é uma espécie relativamente fácil de se criar, por isso sendo recomendada para iniciantes.
Peixe-Corda Erpetoichthys calabaricus Snakefish, Ropefish e Reedfish Polypteridae África Ocidental, podendo ser encontrado da Nigéria ao Congo
Seu formato ofídico é uma de suas principais características. Ainda assim, foi a associação de sua forma com uma corda que acabou servindo de inspiração para seu nome popular. Sua coloração é marrom com tons de verde-oliva no dorso e de amarelado ao alaranjado no ventre. Suas nadadeiras são pretas com pontas translúcidas. É um peixe de hábitos noturnos, e compensa sua fraca visão com um olfato extremamente apurado.
Peixe pacífico, não territorial, mas predador. Pode ser mantido solitário ou em grupos. Quando em grupos ou com seus parentes da família Polypteridae, possuem o interessante comportamento de se empilharem e enroscarem. Todo o Aquário 6.0 a 8.0 - - 22 a 30 ºC 35 cm
Carnívoro. Caça ativamente larvas de inseto, vermes e crustáceos. Aceita alimento congelado e ração (para carnívoros de fundo). Como dito acima, pode predar peixes pequenos o suficiente para caberem em sua boca (pequenos poecilídeos, por exemplo).
Até o momento, ainda não foi relatada em aquários. Em teoria, similar aos parentes da família Polypteridae.
Os machos possuem de 12 a 14 raios na nadadeira dorsal e a fêmea entre 9 e 12. Além disso, quando maduros sexualmente, os machos apresentam a nadadeira anal mais larga.
Os Peixe-Corda, como os demais membros da família Polypteridae, possuem uma bexiga natatória adaptada como um pulmão primitivo, que os permite respirar ar atmosférico. Por isso, é importante que tenham acesso a um espaço entre a linha d’água e a tampa do aquário. Sua capacidade de respirar fora d'água, lhes permite viver em águas pobres em oxigênio (ambiente hipóxico). Contudo, isso não significa que dispensem um aquário bem cuidado. Um aquário com base de 100x40cm pode abrigar um exemplar da espécie. Tanques mais largos e compridos são recomendáveis. Os Peixes-Corda são notórios por fugas espetaculares, o aquário deverá ser bem tampado, pois qualquer brecha poderá se tornar uma rota de fuga (muitos proprietários se surpeendem quando encontram seu Corda desaparecido “vivendo” em um canister ou sump. Além disso, distrações também podem ser fatais... Não esqueça de tampar bem o aquário depois das manutenções.
Peixe que não preda os filhotes, podem formar grupos sem se preocupar em separar os alevinos, nada sempre na superfície do aquário, desovam em raízes de plantas flutuantes ou bruxinhas (MOP). Seu crescimento é lento. Ótimo saltador sendo essencial que o aquário seja tampado. Um aquário com bastante plantas é o mais indicado para essa espécie.
Pacífico, pode ser criado em aquários comunitários com outros peixes pequenos, podendo ter vários indivíduos da mesma espécie juntos. Meio do Aquário 6.0 a 7.5 2 a 7 - 23 a 25 ºC 4 cm
Tubifex, dáfnias, larvas de mosquito, enquitréias, artêmia salina e ração (granulada ou flocos).
São peixes não anuais, desovam em raízes de plantas flutuantes. Seu período de incubação é de 10 a 15 dias na água. Seus ovos são delicados e muito pequenos. Apesar de serem peixes relativamente fáceis de ser manter, se repoduzem muito pouco comparados a outros killifishes.
O macho é maior que a fêma, além de ter a calda colorida (azul e preta, com três faixas vermelhas sendo que a central é mais intensa). A fêmea possui a calda sem cor, com o listras pretas no corpo sendo essas características marcantes dessa espécie.
O annulatus é um killifish que gosta de água "velha", ou seja, poucas trocas de água são suficientes para se manter essa espécie em um aquário de 7 a 10 litros. Como é um peixe tímido, quanto menos mexermos no aquário, melhor.
Corpo prateado intenso, tendo a parte inferior (barriga) um pouco mais clara. Barbatanas transparentes, com um leve tom amarelo. A dorsal apresenta um ocelo preto brilhante e a peitoral é toda preta brilhante.
Territorial mas pouco agressivo. Demonstra mais agressividade para defender seu ninho e/ou alevinos. Não costuma dar problemas com peixes de outra espécie. Fundo do Aquário 8.5 a 9.0 11 a 17 16 a 19 24 a 27 ºC 11 cm
Carnívoros, devem receber alimentos ricos em proteínas, alimentos de origem animal, vivos e/ou congelados. Aceitam muito bem alimentos industrializados como flocos e grãos.
Incubador bocal maternal. Dura aproximadamente 21 dias.
Difícil distinguir, os machos costumam ser um pouco maiores e apresentar a coloração mais viva, mas isso não pode ser tomado como regra.
São peixes territorialistas (não tanto quanto seu parente, o Labeo Bicolor), o que requer certo cuidado na escolha de companheiros de tanque. Pode agredir peixes com cores e formato parecidos com o seu, como por exemplo os Crossocheilus siamensis (Comedor de Algas Siamês). Pode, eventualmente, investir contra peixes que nadem perto de seu covil. Não incomodam as ampulárias.
Solitário. Um tanque razoavelmente grande, com cerca de 2 m de comprimento, poderia comportar mais de um exemplar, contanto que possua bastante esconderijos. Nesse caso, recomenda-se colocar, no mínimo, seis exemplares, com o objetivo de distribuir a agressividade, procedimento parecido com o adotado por criadores de algumas espécies de Ciclídeos Africanos. Todo o Aquário 6.5 a 8.0 5.0 a 12.0 9.0 a 19.0 22 a 28 ºC 15 cm
Onívoro, com predileção por algas, spirulina e bloodworms. Aceita ração do tipo pastilhas para peixes de fundo.
Até onde sabemos não há registro de reprodução em aquários domésticos, em grande medida pela dificuldade de sexar os espécimes e, em parte devido ao comportamento territorialista, mas sabe-se que a postura precisa de ajuda do uso de hormônios. Mas o mesmo tem sido reproduzido em larga escala em algumas cidades do Brasil.
Apenas possível em exemplares adultos, a fêmea possui um corpo mais robusto e o macho pode possuir uma borda escura na barbatana anal.
É um peixe de bela coloração, formato que lembra um tubarão (daí seu nome em inglês) e, quando adaptado, nada por todo aquário. Não chega a ser tímido, mas gosta de se esconder em troncos, covas e na vegetação. Como é um peixe que apresenta barbelas, recomenda-se o uso de areia como substrato. Apesar de ser visto comendo algas, não chega a ser um "devorador" como as espécies especializadas, tais como os Otocinclus e o Crossocheilus. Convive muito bem com Bótias Yoyo, tolerando inclusive dividir tocas com elas. Há, também, a variedade albina. O tamanho mínimo do aquário recomendável é de 100 x 40 cm.
Badis Vermelho Dario dario Badis bengalensis, Bengal Dario, Scarlet Badis, Badis Red Flame, Badis Escarlate Badidae West Bengal, India
São peixes pacíficos, tornando-se agressivos na altura da reprodução e podem ser facilmente mantidos em aquários comunitários, embora seja apropriado mantê-los em um aquário só para eles.
É bastante territorial com outros machos. Um macho para quatro fêmeas é a proporção ideal. A proporção de quatro ou mais fêmeas é muito importante. Todo o Aquário 6.5 a 7.5 4 a 12 - 18 a 26 ºC 3 cm
Carnívoro e micro-predador, alimentação bastante complicada, deve-se oferecer alimentos congelados/vivos e ideais aos Badis (não comem outros peixes/alevinos) eles não aceitam nenhum tipo de ração, tendo em vista oferecer cistos de artêmias, larvas de mosquito, besouro de amendoim, daphnias e micro-vermes.
Reprodução Ovípara. O Aquário propício para desova deve ter água limpa, com muitas plantas, e alimentação de qualidade (alimentos vivos- fornecer muito musgo de java e plantas flutuantes). Quando o macho está pronto para a reprodução, ele irá mostrar suas brilhantes cores vermelhas ao longo das nadadeiras. Ele perseguirá a fêmea até que ela aceite a "proposta para desova". Ele vai realizar o abraço nupcial (como o abraço do Betta) e podem surgir até 60 ovos. Os ovos caem no substrato ou nas plantas (preferencialmente no musgo de java). Este é o lugar onde o camarão pode se tornar um incômodo, pois eles podem comer os ovos. A fêmea é então expulsa do território onde se encontra os ovos e o macho fica para protegê-lo. Os ovos eclodem em 2 ou 3 dias, e os filhotes vão desaparecer nas plantas, alimentando-se da micro-fauna presente no aquário. A alimentação dos alevinos pode ser amadurecida com alimentos vivos como artêmia, dáphnia, microvermes, etc. Uma semana depois, os filhotes vão parecer clones de seus pais. Caso o casal venha a ter outra desova é recomendado que tire os badis da primeira desova para que os mesmo não comam seus irmãos.
O Dimorfismo sexual é muito aparente na espécie. Os machos têm sete linhas verticais avermelhadas nos lados enquanto nas fêmeas essas listras são ausentes.
Tamanho mínimo do aquário: 30 litros, com no mínimo 40 cm de comprimento. Dada a sua dimensão muito pequena - este é o menor peixe conhecido no Perciformes - esta espécie é muito adequada para tanques e aquários estilo nano plantado de pequeno porte. Em um aquário de 25-30 litros é possível manter um casal ou um macho com 2-3 fêmeas. Os machos irão formar pequenos territórios (embora o peixe não seja territorialista). A maior parte dos Badis passam o dia nas plantas, o aquário deve ser plantado ou conter muito musgo de java e plantas flutuantes, tais que os mesmos durmam durante a noite. Não deve ser mantido com espécies de porte médio ou grande, pois podem ser predados. Apesar de não ser muito popular atualmente, é um peixe relativamente fácil de se manter e reproduzir, sendo uma ótima opção para aquários plantados e nanos.
Dianema Zebra Dianema urostriatum Flag Tailed Hoplo, Flag Tailed Porthole Catfish, Flagtail Catfish Callichthyidae Manaus, Amazonas, Brasil
Possuem hábito noturno e nadam por todo o fundo atrás de alimento. Durante o dia são menos ativas. Apreciam substrato fino, areia se possível, e tocas formadas por rochas e troncos. Plantas são muito bem vindas pela formação de áreas sombreadas. Podem demonstrar sinais de descontentamento através de suas nadadeiras fechadas. São mais ativas e naturais se estiverem em grupos de cinco indivíduos ou mais, quando solitárias elas tendem a ser ariscas, se assustando com o menor dos movimentos diante do aquário. Podem ser facilmente mantidos em aquários comunitários.
Cardume / grupo de cinco Fundo do Aquário 6.0 a 8.0 4 a 12 4 a 10 24 a 28 ºC 12 cm
Ração floculada ou em tabletes, artêmia salina, branchonetas, tubifex, minhocas etc..
Para a reprodução deve-se providenciar um aquário grande com 200 litros ou mais e habitá-lo com um pequeno grupo na proporção 1 macho para 3 fêmeas. Sem grande movimentação de água, deve ser coberto com plantas de superfície. O macho construirá o ninho de bolhas e começará o cortejo. Cada fêmea liberará centenas de ovos, variando de acordo com tamanho e idade de cada peixe. O número das posturas varia de 100 a 500 ovos. As fêmeas devem ser retiradas do aquário após a desova e o macho tomará conta do ninho.
O dimorfismo sexual é de difícil percepção, sendo as fêmeas mais encorpadas do que os machos. Ou seja, quase impossível de perceber.
O tamanho mínimo do aquário é de 250 litros para um grupo de 05 exemplares. É um peixe bastante arisco quando solitário, tem habito de fuçar os carpetes, portanto caso tenha pretensão de ter um exemplar destes e queira manter o carpete, certifique-se que o carpete já está firme.
C. moorii Cyrtocara moorii Golfinho do Malawi Cichlidae África - Lago Malawi (Haplochromideos)
Corpo todo de um azul claro e brilhante, as vezes sem motivo aparente, apresenta faixas transversais ligeiramente mais escuras. Barbatanas também da mesma cor. Os machos adultos (na maturidade sexual) apresentam uma protuberância na cabeça (“testa”).
Peixe de temperamento pacato e social sendo bem pouco territorial. Na natureza normalmente é seguido por peixes de outras espécies, que se aproveitam do seu habito de cavar o fundo, para encontra comida. Disputas acontecem somente raramente entre machos da mesma espécie em períodos de acasalamento, mesmo assim dificilmente apresentam conseqüências mais graves. Todo o Aquário 7.5 a 8.5 4 a 6 6 a 8 22 a 28 ºC 20 cm
Normalmente carnívoro, mas habitua-se bem a rações com proteína animal. Na natureza alimenta-se de pequenos crustáceos e invertebrados diversos. Em cativeiro aceita bem rações em grãos (com proteína animal), e alimentos congelados.
Incubador bocal maternal. Duração de aproximadamente 21 dias.
A única diferença visível em peixes jovens, são as barbatanas anal e dorsal (principalmente a dorsal) que são um pouco mais longas e pontudas nos machos. Já nos macho adultos, aparece com já foi dito, a protuberância na cabeça, tornando-o inconfundível.
São peixes tímidos e pacíficos. Gostam de ficar boa parte do tempo escondidos entre as plantas.
Grupo Fundo do Aquário 5.7 a 7.5 - - 18 a 26 ºC 3 cm
Onívora, aceita de tudo, mas se quiser incentivar a sua reprodução e manter suas rasboras saudáveis e com belas cores é recomendado oferecer alimentos vivos ao menos uma vez na semana.
Para tentar sua reprodução, deve se separar um casal em um tanque de aproximadamente 28l (45x25x25), alguns criadores usam 2 machos para cada fêmea, com o intuito de aumentar as chances de fertilização dos ovos. A abundância de bons alimentos vivos como Artêmias ou Bloodworm são muito bem vindos nessa fase.. E após cerca de duas semanas o processo de criação está pronto para começar. Recomenda-se o uso de filtros internos de espuma ou então colocar perlon na entrada de água do filtro externo para evitar que os filhotes sejam sugados. Como são peixes originários de águas frias, manter a temperatura em aproximadamente 18 a 24°C está ótimo. O próximo passo é decidir qual método usar para separar os ovos dos pais, já que possuem o habito de comer seus próprios ovos. O uso de "bruxinhas" nesse caso é muito eficaz. Após o aparecimento dos ovos os Pais devem ser retirados do aquário para evitar que os ovos sejam comidos por eles. A eclosão ocorrerá entre 24 a 36 horas. Após o nascimento eles ainda terão seus sacos vitelinos e contarão com isso como comida para as próximas 24 horas ou mais. Durante esta fase, é comum que eles se juntem e se agarram nas laterais do aquário. Quando começarem a nadar livres pelo aquário já podem ser alimentados com náuplios de artêmia e iniciar as TPA’s diárias de 20 ou 25%. Quando os alevinos já estiverem maiores, por volta de 1.5 cm deverem ser introduzidos em um aquário maior e a partir dai já podem receber outros tipos de alimentos.
Os machos são mais escuros e têm as barbatanas dorsais e anais avermelhados com riscas pretas e sua boca tem minúsculos pontos negros. Já as fêmeas têm o corpo mais claro com as barbatanas alaranjadas e a ausência dos minúsculos pontos negros na boca.
A Rasbora Galaxy foi descoberta em Agosto de 2006 perto de Hopong Town, em Myanmar (Asia) e devido à sua procura explosiva por parte dos aquarofilistas, rapidamente se chegou ao ponto de ser uma espécie quase em extinção. Devido ao seu tamanho os companheiros ideais são outras rasboras e peixes mais calmos como Otocinclus affins, etc.. Se colocadas em aquários comunitários deve-se ter atenção na hora da alimentação já que as Rasboras Galaxy não são tão vorazes e podem acabar ficando sem comida o suficiente se não houver um cuidado.