sexta-feira, 27 de março de 2015

Cucuyo


Cucuyo
Balistes carolinenses
Acará Mocó, Cângulo, Fantasma, Pirá-açá, Pez Ballesta
Balistidae
Atlântico tropical, Mediterrâneo, Brasil à Argentina

Caracterizam-se por apresentarem principalmente um corpo bem reforçado por uma caixa cartilaginosa e um formato relativamente alto. Possuem um “mecanismo” parecido com gatilho, que serve para “engatilhar” suas armas, os ferrões que eles possuem no segundo raio da nadadeira dorsal, ficando os esporões na posição de defesa ou ataque. Olhos bem próximos ao dorso, boca desproporcionalmente pequena em relação ao corpo, mas muito forte, pois com ela tritura corais e conchas.
Conseguem movimentar os olhos independentemente um do outro, o que lhe da um grande campo de visão.
Outra característica dessa família é a existência de duas nadadeiras dorsais e nenhuma ventral; da primeira barbatana dorsal (que é bem reforçada) o peixe vale-se para manter-se estacionado entre fissuras dos corais ou rochas, quando atacado.
Alguns tem o habito de descansar com a cabeça inclinada para baixo e o “nariz” apoiado sobre uma pedra, mas a maioria descansa ou dorme de lado. Alguns possuem ate veneno.
Atingem, na natureza, ate uns 50cm. No meio natural, via de regra são encontrados sozinhos.

Cor verde com pintas e manchas de outras cores (não definidas), dando um colorido geral bonito. Possui os "espinhos" bem desenvolvidos.

Em estado de repouso, os Balistes assumem as mais diversas posições, que podem ser motivos de preocupação para aquaristas desconhecedores do comportamento natural desse peixe.
No aquário apresenta boa resistência e são bastante agressivos com exemplares da mesma espécie.
Não se deve colocá-lo com outros peixes menores do que ele.
É absolutamente necessária, para a manutenção destes peixes em cativeiro, a formação de bastante esconderijos, para permitir-lhes locais propícios no caso de eventual fuga e para descanso. A não colocação desses esconderijos acarretará, estresse no peixe e possível morte.
O balistes Vetula é o principal representante brasileiro desta numerosa família, sendo uma das mais belas espécies.
8 a 9
1.023 a 1.024
24 a 28 ºC

Os Balistes aceitam alimentação animal de qualquer tipo, no entanto, de quando em quando, devemos oferecer-lhes crustáceos com casca, como conchas e pequenos siris, para evitar que seus dentes cresçam demasiadamente, deformando a cavidade bucal.
Os componentes materiais da casca desses invertebrados atuam como estimulante se sucos digestivos e movimentação peristáltica intestinal do peixe. Na natureza, sua alimentação básica compõe-se de moluscos, crustáceos e ouriços do mar.
Os balistes atacam peixes doentes e debilitados, iniciando seu ataque, preferivelmente pelos olhos da vítima. Apresentam especial voracidade quando da colocação do alimento, podendo inclusive, em certos casos ferir a mão do aquarista, se este ministrar alimentação levando pequenos fragmentos até a boca do peixe.

Bastante resistente e fácil de alimentar.

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