Guppy
Poecilia reticulata
Lebiste, Barrigudinho (quando se tratar de indivíduos selvagens)
Poeciliidae
América do Sul: Venezuela, Guianas e região norte do Brasil, várias ilhas do Caribe e as Antilhas Holandesas.
7 a 8.2
8 a 18
10 a 30
20 a 28 ºC
6 cm
É impossível falar sobre seu comportamento sem mesclar o assunto com sua reprodução, isso porque os machos passam literalmente o dia inteiro tentando copular com as fêmeas. Se multiplicam tão rapidamente que são usados na alimentação de peixes piscívoros. Logo isso explica seu potencial reprodutivo tão grande: os machos, quando não estão se alimentando ou passando pelo período noturno, estão atrás das fêmeas, em constantes tentativas de reprodução. Isso provavelmente se deve ao fato de sua herança genética: na natureza, o número de fêmeas é significativamente mais maior do que o de machos, na proporção aproximada de 1:11. Curiosamente, a proporção de fêmeas e machos no nascimento de alevinos é muito próxima, o que se explica pelo comportamento dos dois: machos são mais ativos e desinibidos, frequentemente nadando nas áreas abertas dos córregos em que vivem, correndo mais perigo de serem predados; enquanto fêmeas são mais cautelosas, vivem mais agrupadas e no meio da vegetação marginal e palustre, protegidas. Porém, devido as limitações em relação ao tamanho da maioria dos aquários e à seleções artificiais de variantes, esse comportamento já não é observado claramente. As estratégias reprodutivas dessa espécie são tão eficientes que as fêemas são capazes de armazenar o esperma do macho por alguns meses, podendo dar a luz a alevinos mesmo que o aquário já não tenha machos.
Guppys, além da beleza já tiveram outra função: foram muito utilizados em países do Terceiro Mundo como Brasil e países do continente africano para combater a Malária e outras doenças transmitidas por mosquitos: esses peixes eram colocados onde havia água e então devoravam todas as suas larvas. Esse potencial e eficiência para comer larvas de mosquito foi o principal motivo de terem escolhido o Guppy. Como consequência, ele acabou sendo inserido na natureza em diversas regiões tropicais do mundo, sendo raro hoje em dia encontrar exemplares legitimamente selvagens (mas é muito comum encontrar exemplares plenamente inserido artificialmente porém adaptados em quaisquer córregos d'água).
Toleram certa salinidade e podem ser uma boa escolha para aquários de água salobra. São peixes de superfície, com a boca virada para cima, preparados para devorar qualquer pequenos insetos que caiam na água. também são ótimos saltadores, por isso procure sempre deixar o aquário bem tampado.
Poecilia reticulata
Lebiste, Barrigudinho (quando se tratar de indivíduos selvagens)
Poeciliidae
América do Sul: Venezuela, Guianas e região norte do Brasil, várias ilhas do Caribe e as Antilhas Holandesas.
Peixes pequenos, onde o tamanho varia acentuadamente nos sexos: machos alcançam em torno de 3 cm enquanto fêmeas atingem até 6 cm. São robustos e resistentes, muito ativos mas não necessariamente rápidos. Com boca virada para cima, são peixes de superfície, mas essa característica só se manifesta em grandes tanques (em aquários, devido ao pequeno volume, eles acabam visitando todas as zonas).
São peixes pacíficos e sociáveis, mas é aconselhável manter um proporção de fêmeas sempre que a de machos, no mínimo 3 fêmeas ou mais para cada macho, caso contrário os mesmos estressarão a fêmea de tanto insistir em copular.
Todo o Aquário7 a 8.2
8 a 18
10 a 30
20 a 28 ºC
6 cm
Originalmente carnívoro, micro-predador. Ao longo dos anos conforme foi sendo selecionado para obtenção de novas variantes, acabou perdendo essa herança de seus ancestrais e hoje é considerado onívoro. Em aquários comem ração granulada ou em flocos, sendo o ideal ter algum complemento vegetal na alimentação como espirulina. Alimentos vivos são sempre muito bem aceitos por essa espécie e podem ser oferecidos até 3 vezes por semana, sempre de tamanho pequeno por sua boca ser pequenina: larvas de besouros-do-amendoim, micro-vermes, enquitreias).
Muito fácil. Espécie ovovivípara e muito prolífera. O macho possui sua nadadeira anal modificada especialmente para a reprodução, transformada em um órgão chamado de gonopódio. Através dele, o macho injeta o sêmen na fêmea, fecundando-a. Os alevinos nascem em torno de 30 até 40 dias aproximadamente, o que varia de acordo com pH e temperatura: pH levemente alcalino e temperaturas acima dos 26°C aceleram um pouco o nascimento. Nascem em torno de 10 a 100 alevinos dependendo do tamanho e maturidade sexual das fêmeas. Os alevinos já nascem com o saco vitelino consumido e prontos para cuidar de si mesmos (é comum nascer filhotes prematuros, que sobrevivem normalmente). Os pais devoram a prole, por isso é aconselhável separá-los após o nascimento no aquário de reprodução ou criadeira, esta última não muito aconselhável pois pode estressar a fêmea se for muito pequena). Já nascem com aproximadamente 4 mm, então devem ser alimentados com náuplios de artêmias, micro-vermes, ração de adultos finamente esfarelada e ração especial para alevinos de ovovivíparos.
Muito evidente, onde o macho é muito menor do que que a fêmea, mais colorido e com as nadadeiras mais desenvolvidas. As fêmeas, por sua vez, possuem o dobro do tamanho do macho, são cinzentas, apresentam nadadeiras pouco desenvolvidas e ventre notavelmente roliço. Encontramos algumas diferenças entre machos e fêmeas de espécies selvagens e selecionadas: nas variantes selecionadas, as fêmeas também apresentam-se muito coloridas dependendo da linhagem, mas mesmo assim os machos são sempre mais vistosos. Os machos selvagens apresentam suas cores distribuídas na forma de manchas metálicas de diversas cores, dando em efeito interessante o peixe.
Guppys são excelentes peixes para aquaristas inexperientes: resistentes, alegres, pacíficos, pouco exigentes, coloridos e fáceis de se reproduzir, costumam ser uma das escolhas como primeiros habitantes de um aquário.
Atualmente existem dezenas de variantes selecionadas através de reprodução direcionada espalhados pelo mundo, criando as mais variadas cores (azul, verde, vermelho, laranja, amarelo, preto, cores metálicas) e padrões de cor (malhados, pintados, manchados, divididos em duas cores) e muitos tipos de nadadeiras diferentes (cauda redonda, leque, espatulada, lira, espada, lança, véu). Como dito anteriormente, até mesmo as fêmeas passaram a desenvolver cores diferentes e mais intensas. É impossível falar sobre seu comportamento sem mesclar o assunto com sua reprodução, isso porque os machos passam literalmente o dia inteiro tentando copular com as fêmeas. Se multiplicam tão rapidamente que são usados na alimentação de peixes piscívoros. Logo isso explica seu potencial reprodutivo tão grande: os machos, quando não estão se alimentando ou passando pelo período noturno, estão atrás das fêmeas, em constantes tentativas de reprodução. Isso provavelmente se deve ao fato de sua herança genética: na natureza, o número de fêmeas é significativamente mais maior do que o de machos, na proporção aproximada de 1:11. Curiosamente, a proporção de fêmeas e machos no nascimento de alevinos é muito próxima, o que se explica pelo comportamento dos dois: machos são mais ativos e desinibidos, frequentemente nadando nas áreas abertas dos córregos em que vivem, correndo mais perigo de serem predados; enquanto fêmeas são mais cautelosas, vivem mais agrupadas e no meio da vegetação marginal e palustre, protegidas. Porém, devido as limitações em relação ao tamanho da maioria dos aquários e à seleções artificiais de variantes, esse comportamento já não é observado claramente. As estratégias reprodutivas dessa espécie são tão eficientes que as fêemas são capazes de armazenar o esperma do macho por alguns meses, podendo dar a luz a alevinos mesmo que o aquário já não tenha machos.
Guppys, além da beleza já tiveram outra função: foram muito utilizados em países do Terceiro Mundo como Brasil e países do continente africano para combater a Malária e outras doenças transmitidas por mosquitos: esses peixes eram colocados onde havia água e então devoravam todas as suas larvas. Esse potencial e eficiência para comer larvas de mosquito foi o principal motivo de terem escolhido o Guppy. Como consequência, ele acabou sendo inserido na natureza em diversas regiões tropicais do mundo, sendo raro hoje em dia encontrar exemplares legitimamente selvagens (mas é muito comum encontrar exemplares plenamente inserido artificialmente porém adaptados em quaisquer córregos d'água).
Toleram certa salinidade e podem ser uma boa escolha para aquários de água salobra. São peixes de superfície, com a boca virada para cima, preparados para devorar qualquer pequenos insetos que caiam na água. também são ótimos saltadores, por isso procure sempre deixar o aquário bem tampado.
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