quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Pterophyllum scalare


Pterophyllum scalare  , Peru
 Pterophyllum scalare , Peru


Biótopo:
América do Sul - Pterophyllum
Distribuição Geográfica / População:
Ocupa na bacia do Amazonas muitos dos rios que a compõem, tais como o próprio Rio Amazonas, Rio Tapajos, Rio Solimões, Rio Oyapock etc, desde o Brasil, ao Peru, passando pela Colômbia e Guiana Francesa.
Características da água:
PH - 6.0 a 6.8
GH - 03 a 10 dH
Temp. – 22ºC a 28ºC.
Alimentação:
Na natureza alimentam-se à base de larvas de insectos que vivem na água e pequenos peixes que nela habitam. Em aquário são muito vorazes e fáceis de alimentar podendo-se fazê-lo à base de alimentos comerciais de qualidade complementado-se com larvas de mosquito e artémia salina congelada.
Dimorfismo Sexual:
A diferenciação sexual nesta espécie é bastante complicada não havendo certezas absolutas de se ter um casal antes de ter um peixe a por ovos e o outro a fertilizá-lo. Mesmo duas fêmeas podem simular um acasalamento. No entanto existem algumas teorias que ajudam a distinguir os géneros, tais como, os canais reprodutores que são mais alongados nos machos e mais alargados nas fêmeas (característica que se observa apenas na altura da reprodução), a fronte do macho é mais alargada (esta característica só é notória em indivíduos adultos), o comprimento das barbatanas dorsais e peitorais são mais pontiagudas e alongadas nos machos (esta característica é um pouco falível).
Tamanho Máximo:
Macho - 15cm. Fêmea - 12cm (altura)
Macho - 10cm. Fêmea - 10cm (comprimento)
Comportamento:
Esta é uma espécie que, no seu habitat natural, vive em cardume e por isso só mostra o seu verdadeiro comportamento na convivência dos seus semelhantes. Entre eles a convivência será pacífica desde que sejam introduzidos em grupo no aquário quando juvenis. Nunca se deve introduzir indivíduos juvenis em aquários já povoados por exemplares adultos com o risco de homicídio. Nos grupos de escalares que crescem em conjunto num aquário, à chegada à fase adulta, começam a formar-se casais, o que gera conflitos entre eles, passando cada casal a defender um território. É por isso importante que o aquário tenha dimensões suficientes para que sejam definidos territórios. Um aquário de 1m de frente permite perfeitamente a manutenção de dois casais desde que a decoração o permita.
Em relação a outras espécies que vivem no aquário, os “Escalares” são extremamente pacíficos não criando problemas com os outros habitantes. Há no entanto a ter em conta que algumas espécies amazónicas de reduzidas dimensões são na natureza alimento dos “Escalares” e por isso não devem habitar o mesmo aquário sem o risco de virem a servir de alimento, nomeadamente Paracheirodon axelrodi (“Tetra cadinal”) e Paracheirodon innesi (“Neon”).
Reprodução:
Depois de formado um casal, este passa a defender um território dentro do aquário e afasta dele todos os peixes que o habitam. O local escolhido para a desova vai ser limpo com todo o cuidado por ambos os membros do casal, que pode ser uma folha larga, uma pedra ou até o vidro. Nesse local, a fêmea cola os ovos e o macho fertiliza-os, passando a defenderem-nos de todos os intrusos e a oxigenarem-nos constantemente de modo a evitarem ataques de fungos. Sempre que um ovo aparece fungado, um dos progenitores encarrega-se de o retirar de modo a evitar a propagação exponencial aos outros ovos. Os ovos eclodem passados dois dias após a postura e as larvas mantêm-se coladas ao local durante mais 5 dias, período em que se estão a alimentar do saco vitelino. No 7º dia após a postura os alevins começam a soltar-se e a começar a nadar, altura a partir do qual é necessário começar a alimentá-los com comida líquida e artémia recém-eclodida.
Tamanho mínimo do aquário:
Para manter um cardume de 5 exemplares é necessário um aquário com 1m de frente e uma altura aceitável, não menos de 50cm, pois são peixes bastante altos.
Outras Informações:
Esta está entre as espécies que mais contribuiu para o desenvolvimento do hobbie tanto pela sua beleza e comportamento, como pela facilidade de manutenção e criação. Foi das primeiras a aparecer no mundo da aquariofilia e ainda é uma das mais comuns do mercado. Este sucesso, apesar dos benefícios que trouxe na sua divulgação, levou a que vários cruzamentos e apuramentos consanguíneos desvirtuassem, em grande parte, o aspecto morfológico dos peixes e hoje dificilmente aparecem no mercado espécimes com características semelhantes aos seus “irmãos” que vivem nos seus rios de origem. Na natureza um Pterophyllum scalare é um peixe prateado com riscas pretas verticais, sete nos jovens e quatro nos adultos maduros. No mercado o que se costuma encontrar são variedades como “Mármore”, “Koie”, “Véu”, “Preto Sólido”, “Dourado”, etc, que nada têm a ver com os que existem na natureza.
Sugiro a aquisição de exemplares de qualidade e de estirpes semelhantes aos da natureza.
Autor:
Jacinto Salgueiro
http://www.ciclideos.com/pterophyllum-scalare-f93.html

Apistogramma panduro


Apistogramma panduro
 Apistogramma panduro


Biótopo:
América do Sul - Anões
Distribuição Geográfica / População:
Proveniente do sistema fluvial do Rio Ucayali e alguns dos seus afluentes e do rio Tahuayo no Peru.
Características da água:
Temperatura: 23º-29ºC
pH: 6.0- 6,5
dH: < 6
Alimentação:
No seu habitat são essencialmente insectívoros. No aquário podem ser alimentados com larvas de mosquito, artemia e dafnia congelada e alimento granulado específico para ciclídeos anões sul-americanos.
Dimorfismo Sexual:
O macho é maior do que a fêmea. A nível cromático a diferença é abismal. O macho mantém a cor azul celeste com as barbatanas peitorais amarelas e a barbatana caudal arredondada bordada a vermelho. A fêmea apresenta tons amarelos com manchas negras na face e no abdómen. A cor amarela e as manchas negras intensificam-se na época de reprodução. As barbatanas peitorais da fêmea são negras ponteadas a amarelo e a barbatana caudal é também arredondada mas bordeada a laranja. Esta espécie confunde-se com A. nijsseni
Tamanho Máximo:
Macho 9cm e fêmea 6cm.
Comportamento:
Tal como todos os ciclídeos são territoriais. Não são nada tímidos e bastante agressivos para outros habitantes do aquário (tais como tetras e ottocinclus). Na natureza são polígamos em que um macho controla um território com várias fêmeas. Em aquário há relatos de mortes por agressão entre fêmeas da mesma espécie sendo por isso aconselhável manter-se um casal.
Reprodução:
A reprodução é semelhante à maioria dos peixes do género Apistogramma. A fêmea coloca os ovos numa toca e, depois de o macho os fertilizar, vai constantemente oxigená-los defendendo ferozmente o território. As larvas eclodem em 72 horas e passados 5 dias a fêmea sai com os alevins protegendo-os ferozmente. Nessa altura devem ser alimentados com artemia recém eclodida.
Tamanho mínimo do aquário:
Aquário mínimo para um casal - 80cm de comprimento
Outras Informações:
O nome Panduro foi dedicado a Jesus Vitoriano Panduro Pinedo e Jorge Luís Panduro Pinedo, pai e filho (exportadores peruanos de peixes ornamentais) que descobriram este peixe misturados com alguns A. nijsseni.
Romer fez experiências científicas para averiguar se se tratava de uma nova espécie ou se eram a mesma espécie que os nijsseni. Colocados no mesmo tanque grupos das duas espécies verificou-se que os nijsseni acasalaram com os nijsseni e os panduro com os panduro. Quando se colocou no mesmo tanque um macho panduro com fêmeas nijsseni e fêmeas panduro, apenas as fêmeas panduro procriaram. O contrário aconteceu quando se colocou no tanque apenas o macho nijsseni. Quando um macho foi colocado no tanque com apenas fêmeas da outra espécie, não houve procriação concluindo então que eram duas espécies distintas.
Habita em águas escuras, de corrente lenta e densa vegetação. Usa as ramas das árvores caídas como refugio e abrigo para fazer as posturas.
http://www.ciclideos.com/apistogramma-panduro-f56.html

Apistogramma paulmuelleri


Apistogramma paulmuelleri
 Apistogramma paulmuelleri


Biótopo:
América do Sul - Anões
Distribuição Geográfica / População:
Apenas conhecido na localidade tipo, conhecida como "pequena quebrada" perto da estrada de Iquitos a Nauta, no Peru.
Características da água:
Temperatura: 22º-30ºC
pH: 4,0- 6,5
Dureza baixa
Alimentação:
Esta espécie é carnívora e no seu habitat natural alimenta-se de pequenos invertebrados.
No aquário podem ser alimentados com larvas de mosquito, artémia e dafnia congelada e alimento granulado para ciclídeos anões.
Dimorfismo Sexual:
A diferença mais notória é no tamanho, em que o macho é muito maior que a fêmea.
A coloração também é bastante diferente já que o macho é acizentado com manchas azuis e vermelhas na face e a fêmea tem um tom amarelado que se intensifica na altura da reprodução.
Tamanho Máximo:
Macho 7cm e fêmea 5cm.
Comportamento:
Para não fugir a regra, é uma espécie um pouco agressiva. Não é aconselhável juntar com outras espécies de ciclídeos semelhantes.
O racio ideal é somente um casal já que a agressividade intra-espécie é muito elevada, acabando mesmo por levar a morte.
Reprodução:
Tal como a maioria dos Apistogrammas a fêmea faz a postura numa toca ( em aquário é costume usar-se casca de coco ) e o macho irá fertilizar os ovos cabendo á fêmea defender a sua postura. Cerca de uma semana depois a fêmea sai com os alevins protegendo-os ferozmente.
Nessa altura deve-se prestar atenção ao relacionamento do casal, pois a fêmea fica super agressiva podendo mesmo chegar a matar o macho.
Tamanho mínimo do aquário:
80cm para um casal
Outras Informações:
Esta espécie tem o código A52 do sistema de numeração DATZ e no comércio são conhecidas várias designações, como Apistogramma sp "masken", Apistogramma sp. "apache, etc...
Apenas no ano de 2013 foi feita nova descrição da espécie para Apistogramma paulmuelleri.
Esta designação é uma homenagem ao falecido Professor Emérito Dr. Paul Mueller conhecido como um dos principais biogeógrafos das últimas décadas, que fez uma série de contribuições significativas para a nossa compreensão das origens de ciclídeos neotropicais, incluindo o género Apistogramma.
http://www.ciclideos.com/apistogramma-paulmuelleri-f304.html

Cleithracara maronii


Cleithracara maronii
 Cleithracara maronii


Biótopo:
América do Sul - Anões
Distribuição Geográfica / População:
Esta espécie é proveniente do Rio Maroni na Guiana Francesa, também ocorre na maioria das bacias deste país. Pode-se encontrar no Suriname, na Venezuela ocorre na região do delta do Orinoco.
Características da água:
Temperatura: 26º C – 29º C
pH- 5 -7.0
Alimentação:
É uma espécie omnívora, no seu habitat alimenta-se de insectos, invertebrados, detritos orgânicos, entre outras coisas. Em aquário não são esquisitos e pode-se providenciar um pouco de tudo, comida congelada, comida viva, (artémia, larvas de mosquito, daphnias), flocos e granulados.
Dimorfismo Sexual:
Impossível de sexar enquanto são juvenis uma vez que não existe dimorfismo nesta fase.
Quando chegam a adultos os machos crescem um pouco mais e a barbatana dorsal e anal ficam consideravelmente maiores do que as da fêmea.
Tamanho Máximo:
Tanto macho como fêmea podem ficar com cerca de 10/11cm
Comportamento:
É uma espécie muito pacifica excepto em alturas de reprodução que como qualquer espécie de ciclideo se torna agressiva em defesa da sua prol.
Em aquário a agressividade intra-especifica é muito reduzida e é possível manter um grupo destes peixes sem grandes problemas, também não se revelam problemáticas com outras espécies.
Como companheiros de aquário, os anões sul americanos do género Apistogramma, Nannacara, Mikrogephagus, Dicrossus, etc...são provavelmente os melhores companheiros de aquário. Também convivem pacificamente com as inúmeras espécies de Tetras, Corydoras e restantes espécies de pequeno e médio porte que fazem parte deste biótopo.
Na natureza encontra-se em habitats de águas paradas ou em riachos e tributários com características "black water".
Para simular as suas águas de origem devemos decorar o aquário com bastantes trocos e algumas pedras para criar esconderijos, folhas secas também são uma excelente adição à decoração do aquário uma vez que gostam bastante de as virar e procurar alimento de baixo destas.
Apesar de ser uma espécie rotulada de "muito tímida" a minha experiência diz-me exactamente o contrário, gostam bastante de nadar pela coluna de água e explorar todos os cantos do aquário.
Reprodução:
É uma espécie monogâmica.
O ideal será adquirir 3/5 indivíduos, depois da formação do casal os dois elementos escolhem um local para a desova e mediante o tipo de decoração que lhes proporcionarmos a postura pode ser feita em uma pedra lisa, tronco ou folha.
A postura ocorre de forma típica, a fêmea deposita uma ou duas filas de ovos que de seguida são fertilizados pelo macho, repetindo-se este processo diversas vezes, As posturas são numerosas e podem variar entre 300 a 400 ovos.
Durante o período de incubação o casal divide as tarefas, a fêmea fica responsável pela protecção da zona mais próxima dos ovos e o macho pelos arredores. Os cuidados parentais podem durar durante vários meses.
Tamanho mínimo do aquário:
É perfeitamente possível manter um casal em 80/100cm de frente.
Para um grupo de seis ou mais indivíduos 120cm ou superior é o ideal.
http://www.ciclideos.com/cleithracara-maronii-f302.html

Apistogrammoides pucallpaensis


Apistogrammoides pucallpaensis
 Apistogrammoides pucallpaensis


Biótopo:
América do Sul - Anões
Distribuição Geográfica / População:
Encontram-se na Colômbia e no Peru no Rio Ucayali.
Características da água:
Temperatura: 23-28 ºC
PH: 6-7
GH: 4-17
Alimentação:
Em cativeiro alimentam-se de granulados pequenos e de comida congelada, como artémia e krill.
Dimorfismo Sexual:
Os machos são maiores e mais coloridos, com tons de azul no corpo e vermelho na cauda, enquanto que as fêmeas são amareladas. Em altura de reprodução ou com alevins as fêmeas ficam com um amarelo mais carregado.
Tamanho Máximo:
Os machos rondam os 5 cm, as fêmeas são mais pequenas, ficam pelos 3,5 cm.
Comportamento:
Extremamente agressivos entre eles e com outras espécies. Por isso devem mantidos preferencialmente em trio e com peixes alvo pequenos e rápidos. O aquário deve ter muitos esconderijos e estar bem plantado.
Reprodução:
A reprodução é bastante difícil, mas o principal desafio, mesmo com um casal formado, é a alimentação dos alevins, devido às suas pequenas dimensões, devendo ser mantidos junto com os progenitores para os alimentarem, separando-os apenas 2 a 3 semanas antes da próxima postura.
Os ovos são depositados e fertilizados num esconderijo ou caverna. Os alevins nascem entre três a quatro dias.
Os alevins podem ser alimentados com artémia recém eclodida ou granulado em pó.
Tamanho mínimo do aquário:
O aquário deverá ter no mínimo 50 cm para um trio.
Outras Informações:
É a única espécie do género Apistogrammoides.
Não estão no género Apistogramma pois estes normalmente têm 3 espinhos nas nadadeiras anais enquanto que os Apistogrammoides têm 8.
http://www.ciclideos.com/apistogrammoides-pucallpaensis-f242.html

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Aequidens diadema


Aequidens diadema
 Aequidens diadema


Biótopo:
América do Sul - Acaras
Distribuição Geográfica / População:
Rio Negro e Rio Orinoco
Características da água:
PH - 6.0 a 7.0
Temp. - 23 a 28 ºC.
Alimentação:
Em aquário é facilmente alimentado com artémia, larvas de mosquito, dáfnia, granulados e flocos comerciais. Há, ainda, quem os alimente com pequenos peixes vivos (nomeadamente peixes do grupo dos tetras). Facilmente abocanham, também, gastrópodes. Esta espécie possui, então, hábitos predatórios, embora seja omnívora.
Dimorfismo Sexual:
São monomórficos. Mas os machos tendem a ficar maiores que as fêmeas. Os machos adultos possuem barbatanas com filamentos extremamente longos, sendo estes mais curtos e arredondados nas fêmeas, especialmente na barbatana dorsal.
Tamanho Máximo:
Macho – 15 cm.
Fêmea – 12 cm.
Comportamento:
É uma espécie de temperamento moderado para um ciclídeo, no entanto, poderão comer alguns peixes mais pequenos que coabitem no aquário, tais como pequenos tetras. Podem coabitar com outros ciclídeos, desde que estes sejam do mesmo tamanho que os A. diadema, de forma a que não lhes sirvam de alimento.
Reprodução:
Depositam os ovos em substratos, como vegetais e pedras. Os ovos eclodem cerca de 60 horas após a postura.
Tamanho mínimo do aquário:
1,20m para um casal.
Outras Informações:
Desaconselha-se a manutenção desta espécie com tetras de pequeno porte (como neóns ou cardinais) uma vez que estes podem predá-los. São animais bastante interessantes de uma beleza singular, que devem ser mantidos em aquários grandes e espaçosos para que possam nadar livremente, devido ao seu porte considerável. Em aquários pequenos o risco de interacções agonísticas entre o macho e a fêmea é elevado. Por isso, e por não se desfrutar da potencialidade do comportamento desta espécie, desaconselha-se a sua manutenção em aquários pequenos. Não são escavadores, e isso é bem notório na forma da sua boca, quando comparada com espécies escavadores como as do género Geophagus.
Autor:
Tiago Jesus
http://www.ciclideos.com/aequidens-diadema-f146.html

Laetacara curviceps


Laetacara curviceps
 Laetacara curviceps


Biótopo:
América do Sul - Acaras
Distribuição Geográfica / População:
Inferior da Bacia Amazônica (Brasil)
Características da água:
Temperatura: 22º / 28º C
Ph- 6.0 a 7.2
Alimentação:
Omnívoro. É conveniente fornecer alimentos vivos ou congelados como larvas de mosquito, artêmias e outros, aceita sem problemas flocos e granulado, tendo mesmo um apetite voraz.
Dimorfismo Sexual:
Bastante evidente, as fêmeas são bem menores e menos coloridas que os machos, estes mesmo apresentam a nadadeira dorsal e anal pontiagudas.
Tamanho Máximo:
Os macho atingem cerca de 10 cm e as fêmeas ficam-se pelos 8 cm.
Comportamento:
São um pouco territoriais e defendem bem o seu espaço, contudo não são de andar pelo aquário a agredir outras espécies, passando a maior parte do tempo refugiados no seu abrigo.
Reprodução:
Ovíparo. Depositam os ovos em substratos, plantas, troncos e pedras, escolhendo normalmente a sua toca .
Tamanho mínimo do aquário:
Para um casal sozinho 100 litros são suficientes.
Se o objectivo é mantê-los com outras espécies em comunitário o tamanho mínimo nunca deverá ser inferior a 200 litros.
http://www.ciclideos.com/laetacara-curviceps-f217.html

Andinoacara rivulatus


Andinoacara rivulatus
 Andinoacara rivulatus


Biótopo:
América do Sul - Acaras
Distribuição Geográfica / População:
América do Sul – Do Equador (Rio Esmeraldas); Peru (Rio Tumbes); Colômbia; Venezuela
Características da água:
Temperaturas – 22º a 26ºC
Ph – 6.5 a 8.0
dH – 15-25
Alimentação:
Espécie omnívora que aceita facilmente qualquer tipo de comida em aquário. Para além dos granulados específicos para ciclídeos americanos de grande porte, a administração de artémia e larvas de mosquito é uma mais-valia. Adoram comer pequenos caracóis!
Dimorfismo Sexual:
A diferença de tamanho entre macho e fêmea é significativa e a barbatana dorsal e anal é mais alongada nos machos. Apesar de ambos os sexos apresentarem um padrão e cores muito idênticas, nos machos estas características realçam.
Tamanho Máximo:
O seu tamanho em adulto ronda os 20cm para os machos e cerca de 15cm para as fêmeas.
Comportamento:
É uma espécie em que a sua personalidade não pode ser menosprezada. Comparativamente com outras espécies do género Aequidens, superioriza-se na agressividade e temperamento, pelo que a compatibilidade com outras espécies em aquário deverá ser bem estudada.
Reprodução:
Espécie ovípara, a fêmea escolhe preferencialmente uma pedra/rocha lisa para depósito dos ovos (que podem ser superiores a 200). Depois de fertilizados, os ovos eclodem após 3 dias, dando origem às pequenas larvas que se acomodam rapidamente entre as rochas. Rapidamente nos apercebemos da imensidão de crias que se apoderam do aquário, através de uma nuvem negra e enorme! O macho fica especialmente agressivo nesta fase, pelo que é aconselhável vigiar o seu comportamento, em particular com a fêmea. A reprodução desta espécie não é difícil, contudo, aconselha-se a separação do casal reprodutor para um aquário isolado, contendo somente umas quantas pedras lisas e amontoadas, ou, inclusive, um vaso de cerâmica. O desenvolvimento das larvas é notório e, assim que começam a nadar, devem ser alimentadas com náuplios de artémia (um autêntico festim, tanto para os pequenos como para os progenitores).
Tamanho mínimo do aquário:
Pelas características temperamentais anteriormente descritas, recomenda-se a sua manutenção em aquários com um volume mínimo de 250 litros.
Autor:
Marco D’Oliveira Monteiro
http://www.ciclideos.com/andinoacara-rivulatus-f178.html

Tahuantinsuyoa macantzatza


Tahuantinsuyoa macantzatza
 Tahuantinsuyoa macantzatza


Biótopo:
América do Sul - Acaras
Distribuição Geográfica / População:
Localidade tipo no Rio Huacamayo, Perú, ocorre também ao longo da bacia do Rio Aguaytía.
Características da água:
Habitat natural em rios de águas claras com fundo rochoso e arenoso, com corrente moderada. Temperatura de 25-28° C, pH 6.0-7.0 e dH 2-9.
Alimentação:
Espécie omnívora que aceita bem a maioria dos alimentos oferecidos, desde comida comercial seca, a comida congelada e vegetais.
Dimorfismo Sexual:
São difíceis distinguir, com diferenças pouco evidentes, podendo induzir-nos em erro. Os machos são ligeiramente maiores na mesma idade das fêmeas e poderão apresentar a coloração mais carregada em azul no corpo, enquanto as fêmeas, exibem normalmente uma coloração mais creme.
Tamanho Máximo:
Macho: 12cm.
Fêmea: 10 cm
Comportamento:
Têm um temperamento moderado, guardam o seu espaço no aquário. São um pouco tímidos. Podem coabitar sem problemas com outros ciclídeos, no entanto, deve-se evitar a companhia de espécies semelhantes.
Reprodução:
Incubadora bucal larvofilo biparental. O casal escolhe um local do aquário e uma superfície plana para colocar os ovos, normalmente uma pedra ou tronco. São colocados cerca de 60 ovos, que por vezes são camuflados com areia. Após 2 a 3 dias os ovos eclodem e as larvas são recolhidas na boca dos progenitores. Ao fim de duas a três semanas, começam aos poucos a libertar os pequenos alevins, que já conseguem nadar perfeitamente.
Tamanho mínimo do aquário:
Um aquário de 100 cm pode ser suficiente, a decoração deve contar com territórios e refúgios que lhes proporcione segurança.
Outras Informações:
O nome do género deriva de “Tahuantinsuyo” que significa “Império Inca” em Quechua. Por sua vez “macantzatza“ deriva da junção de pedra “macan” com peixe “tzatza” em Shipibo, em referência à camada rochosa predominante do Rio Huacamayo - localidade tipo da espécie. É por isso muitas vezes denominado por Inca Stone Fish.http://www.ciclideos.com/tahuantinsuyoa-macantzatza-f299.html

Nannacara anomala


Nannacara anomala
 Nannacara anomala


Biótopo:
América do Sul - Acaras
Distribuição Geográfica / População:
Brasil e Guiana, nos Rios Aruka e Maroni
Características da água:
pH - 6.0 a 7.0
Temperatura - 22 a 26 ºC
Alimentação:
Em aquário são facilmente alimentados com granulados e flocos comerciais. Para incentivar as posturas, nada como dar artémia, larvas de mosquito, entre outros.
Dimorfismo Sexual:
Os machos têm cores muito mais brilhantes e ficam maiores do que as fêmeas. As barbatanas dorsal e anal dos machos estendem-se para fora , enquanto as das fêmeas mantêm-se mais arredondadas. Em épocas de reprodução, as fêmeas mudam a coloração para um padrão xadrez, enquanto os machos intensificam a coloração verde, amarela e azul.
Tamanho Máximo:
Machos – 7 cm
Fêmeas – 5 cm
Comportamento:
Trata-se de uma espécie com temperamento pacífico para outros ciclídeos, por vezes até tímida. No entanto, nas épocas de reprodução protegem as posturas de forma intensa e brusca. São óptimos pais.
Reprodução:
São relativamente fáceis de reproduzir. Depositam os ovos em troncos ou até cocos, dificultando por vezes a observação das posturas, que só são perceptíveis através da coloração do casal e comportamento. Após a postura a fêmea fica muito agressiva, inclusive com o macho. Os ovos eclodem cerca de 60 horas após a postura.
Tamanho mínimo do aquário:
Um aquário de 60 cm's é suficiente para um casal.
Autor:
Fábio Leite
http://www.ciclideos.com/nannacara-anomala-f254.html

Uaru amphiacanthoides


Uaru amphiacanthoides
 Uaru amphiacanthoides


Biótopo:
América do Sul - Uaru
Distribuição Geográfica / População:
Bacia Amazónica e na Bacia do Rio Negro
Características da água:
Temperatura 26 º- 28º
PH 5.0 - 7.5
DH 5 - 12
Alimentação:
Preferencialmente alimentação vegetal, tolerando alguma alimentação animal. Podem ser também alimentados com legumes como a alface ou os espinafres, gostam de frutos como o pêssego e gostam também de madeira.
Dimorfismo Sexual:
A única maneira de realmente descobrir é observando os comportamentos se possível no acto da reprodução.
Tamanho Máximo:
25Cm
Comportamento:
Ciclideos de cardume, pacíficos de movimentos lentos, mas com capacidades de defesa. Gostam de locais escuros e com esconderijos.
Reprodução:
Após ficarem negros de olhos vermelhos, sua reprodução dá-se na areia, numa pedra ou num vaso. Tendo este peixe a particularidade de ser dos poucos que produzem muco a volta do corpo para alimentar as crias.
Tamanho mínimo do aquário:
120cms (atendendo ao facto de serem peixes de cardume)
Outras Informações:
Nome Comum:
Uaru, Waroo, Ciclideo Triângulo ou Discu Dos Pobres.
Os Uaru passam por múltiplas mudanças de padrão ao longo da vida.
Autor:
Pedro Dionísio
http://www.ciclideos.com/uaru-amphiacanthoides-f200.html

Crenicichla notophthalmus


Crenicichla notophthalmus
 Crenicichla notophthalmus


Biótopo:
América do Sul - Crenicichla
Distribuição Geográfica / População:
Encontra-se distribuída pela bacia do Rio Amazónia, Rio Negro e seus afluentes.
Características da água:
Trata-se de uma espécie de águas negras, caracterizadas pela sua cor de chá, com baixa visibilidade, extremamente macias e com valores de pH que podem cair abaixo dos 4. Em aquário, é possível mantê-la com valores de pH em torno dos 6,00 a 6,5, mas quanto mais ácida e macia for a água melhor, até porque vai estimular a reprodução da espécie. A temperatura poderá situar-se entre os 26º a 28º.
É possível simular as Balckwaters no aquário, utilizando troncos, folhas e turfa nos filtros, mas também muito importante a qualidade da água, sendo essencial mudanças frequentes de água e uma filtragem eficaz.
Alimentação:
Trata-se de um micropredator, que se alimenta de pequenos invertebrados e peixes. A forma hidrodinâmica e alongada do seu corpo, bem como o tamanho da boca demonstram isso mesmo. Em aquário vai apreciar alimentos vivos ou congelados, mas pode ser habituada a alimentos secos, embora por vezes não seja fácil introduzi-los na sua dieta. É importante variar o mais possível a alimentação.
Dimorfismo Sexual:
Além da diferença de tamanhos entre os machos e fêmeas, as barbatanas dorsais das fêmeas apresentam um (ou por vezes dois) ocelos pretos rodeados por um anel vermelho. As barbatanas dos machos não têm ocelos e os primeiros 3-5 raios são despegados e independentes da barbatana dorsal. Além disso, as fêmeas podem apresentar a barriga mais arredondada, quando devidamente alimentadas.
Tamanho Máximo:
Os machos podem chegar aos 15 cm e as fêmeas aos 12 cm.
Comportamento:
O aquário deve contar com áreas de pouca luz e vários refúgios, pois poderá tornar-se tímida. É relativamente pacífica com outras espécies, mas pouco tolerante intra-especificamente. Normalmente, é aconselhável manter apenas um casal, mas depende do tamanho do aquário. Podem ser mantidas com eartheaters e outros ciclídeos maiores. Os ciclídeos anões também são uma boa opção para companheiros, desde que não sejam demasiado pequenos.
Reprodução:
A formação do casal pode ser complicada. Para estimular a desova deve-se começar por baixar o pH e a dureza, aumentar a temperatura e efectuar mudanças de água mais frequentes. Uma dieta à base de alimentos vivos ou congelados também pode ajudar.
Como é típico entre os ciclídeos, a desova é precedida de rituais de acasalamento espectaculares. Começamos por observar a intensificação das cores do casal, principalmente na fêmea, que seduz o macho contorcendo-se à sua frente para ele. Para a desova é escolhida uma cavidade entre troncos ou pedras onde poderão ser depositados até cem ovos, que vão eclodir passados 2-3 dias. Como é normal, os índices de agressividade na defesa da prole, sobem consideravelmente neste período.
Tamanho mínimo do aquário:
Apesar do seu tamanho, exigem aquários maiores do que outras espécies de tamanho semelhante. O comprimento mínimo do aquário para um casal é de 120x40 cm (c x l). A altura não é muito importante, pois ocupam mais a zona do fundo. O aquário deve ser decorado com troncos, folhas, pedras ou até tubos de cerâmica que lhes proporcionem abrigos. Não atacam as plantas e vão apreciar muito as flutuantes, já que não gostam de muita luz.
Autor:
Miguel Monteiro
http://www.ciclideos.com/crenicichla-notophthalmus-f290.html

Crenicichla saxatilis

 
Linnaeus, 1758
Crenicichla saxatilis
 Crenicichla saxatilis


Biótopo:
América do Sul - Crenicichla
Distribuição Geográfica / População:
Drenagens da Costa Atlântica do Suriname, Guiana Francesa, Guiana, Venezuela e Trinidad.
Características da água:
Em aquário podem ser perfeitamente mantidas com pH entre os 6 a 7 e a dureza entre os 5 a 8º de dGH. A temperatura poderá situar-se entre os 26º e 30º. É essencial um sistema eficiente de filtragem biológica, acompanhado de mudanças de água semanais de 30% do volume de água do aquário.
Alimentação:
Todas as espécies deste género são predadoras. A forma hidrodinâmica e alongada do seu corpo, bem como o tamanho da boca demonstram isso mesmo. Na natureza alimenta-se de insectos, larvas e de pequenos peixes, mas em aquário, ao contrário do que muitos pensam, não necessitam de ser alimentados única e exclusivamente com alimentos vivos. Naturalmente, a habituação a alimentos secos pelas espécies selvagens, poderá não ser fácil, mas com alguma paciência, podem ser introduzidos na sua dieta. O importante é variar o mais possível a alimentação, adicionando regularmente alimentos vivos ou congelados. Também podemos cozinhar umas receitas caseiras, preparando-lhes por exemplo uma mistura triturada de camarão, filetes de peixe, espinafre e ervilhas.
Dimorfismo Sexual:
Além da diferença de tamanhos entre os machos e as fêmeas, a coloração avermelhada na barriga das fêmeas distinguem-nas bem. Além disso, os reflexos metálicos que caracterizam todas as espécies do grupo saxatilis, são mais intensos nos machos. As fêmeas apenas os apresentam acima da linha média do corpo.
Tamanho Máximo:
Os machos podem chegar aos 25 cm e as fêmeas aos 20 cm.
Comportamento:
É uma espécie que apresenta uma elevada agressividade intra-específica e a manutenção de um grupo no mesmo aquário, terá sempre um péssimo resultado. Na melhor das hipóteses, é possível manter um casal, desde que devidamente formado. Relativamente a outras espécies, podem ser mantidas com eartheaters e outros cilídeos de igual ou maior porte. As mais pequenas serão consideradas alimento.
Reprodução:
Como é típico entre os ciclídeos, a desova é precedida de rituais de acasalamento espectaculares. Começamos por observar a intensificação das cores, principalmente na fêmea, que ganha uns tons vermelhos no abdómem, seduzindo o macho até ao esconderijo, previamente seleccionado, onde poderão ser depositados até cem ovos, que vão eclodir passados 2-3 dias . Como é normal, os índices de agressividade na defesa da prole, sobem consideravelmente neste período.
Para estimular o acasalamento, poderá ser necessário baixar ligeiramente o pH e a dureza, aumentar a temperatura e intensificar as trocas parciais de água. Os alimentos vivos ou congelados também podem ajudar.
Tamanho mínimo do aquário:
O tamanho mínimo aconselhável para manter um casal é de 1,50m , decorado com muitos esconderijos compostos por troncos, pedras e até tubos de cerâmicas e plantas densas.
Autor:
Fábio Leite
http://www.ciclideos.com/crenicichla-saxatilis-f233.html

Crenicichla regani


Crenicichla regani
 Crenicichla regani


Biótopo:
América do Sul - Crenicichla
Distribuição Geográfica / População:
Encontra-se distribuída por toda a bacia amazónica, existindo várias populações conhecidas, como as dos Rios Negro, Trombetas, Tapajós, Tocantins, Araguaia e seus afluentes, apresentando algumas variações entre elas, principalmente ao nível da cor.
Características da água:
É uma das crenicichlas anãs mais tolerantes no que toca aos parâmetros da água. Em aquário podem ser perfeitamente mantidas com pH entre os 6 a 7 e a dureza entre os 5 a 8º de dGH. A temperatura poderá situar-se entre os 26º e 30º. É essencial um sistema eficiente de filtragem biológica, acompanhado de mudanças de água semanais de 30% do volume de água do aquário.
Alimentação:
Todas as espécies deste género são predadores. A forma hidrodinâmica e alongada do seu corpo, bem como o tamanho da boca demonstram isso mesmo. Na natureza alimenta-se de insectos, larvas e de pequenos peixes, mas em aquário, ao contrário do que muitos pensam, não necessitam de ser alimentados única e exclusivamente com alimentos vivos. Naturalmente, a habituação a alimentos secos pelas espécies selvagens, poderá não ser fácil, mas com alguma paciência, podem ser introduzidos na sua dieta. O importante é variar o mais possível a alimentação, adicionando regularmente alimentos vivos ou congelados. Também podemos cozinhar umas receitas caseiras, preparando-lhes por exemplo uma mistura triturada de camarão, filetes de peixe, espinafre e ervilhas.
Dimorfismo Sexual:
Além da diferença de tamanhos entre os machos e as fêmeas, as barbatanas dorsais das fêmeas apresentam um ou vários ocelos (variam com a população). As barbatanas dos machos não têm ocelos e são mais pontiagudas. Além disso, as fêmeas são mais coloridas, podendo apresentar a barriga mais arredondada e com um tom rosado, principalmente quando estão prontas para a postura.
Tamanho Máximo:
Os machos podem chegar aos 14 cm e as fêmeas aos 10 cm.
Comportamento:
São muito curiosas e relativamente pacíficas com outras espécies, desde que não sejam demasiado pequenas. O único sinal de agressividade é entre elas, no estabelecimento e manutenção das hierarquias, mas sem grandes consequências. No entanto, consoante o tamanho do aquário, é aconselhável manter apenas um ou no máximo dois casais. De resto, podem ser mantidas com eartheaters e outros ciclídeos maiores. Quanto a ciclídeos anões também é possível, desde que não sejam demasiado pequenos.
Reprodução:
Como é típico entre os ciclídeos, a desova é precedida de rituais de acasalamento espectaculares. Começamos por observar a intensificação das cores do casal, principalmente na fêmea, que seduz o macho contorcendo-se à sua frente para ele. Para a desova é escolhida uma cavidade entre troncos ou pedras onde poderão ser depositados até cem ovos, que vão eclodir passados 2-3 dias . Como é normal, os índices de agressividade na defesa da prole, sobem consideravelmente neste período.
Para estimular o acasalamento, poderá ser necessário baixar ligeiramente o pH e a dureza, aumentar a temperatura e intensificar as trocas parciais de água. Os alimentos vivos ou congelados também podem ajudar.
Tamanho mínimo do aquário:
Apesar do seu tamanho, exigem aquários maiores do que outras espécies de tamanho semelhante. O comprimento mínimo do aquário para um casal é de 1 metro. O aquário deve ser decorado com troncos, folhas, pedras ou até tubos de cerâmica que lhes proporcionem abrigos. Não atacam as plantas e vão apreciar muito as flutuantes, já que não gostam de muita luz.
Autor:
Miguel Monteiro
http://www.ciclideos.com/crenicichla-regani-f232.html

Cichlasoma festae


Cichlasoma festae
 Cichlasoma festae


Biótopo:
América do Sul - Cichlasoma
Distribuição Geográfica / População:
Espécie nativa do Equador no Rio Esmeraldas e seus afluentes e do Peru no Rio Tumbes.
Características da água:
Os parâmetros óptimos consistem em temperaturas entre os 25ºC e os 29ºC. Os valores de pH devem situar-se nos 6,0 a 8,0 e o dH nos 4 a 18.
Alimentação:
Na natureza alimentam-se de crustáceos e pequenos peixes, por vezes de frutas e sementes que caiam na água. Em aquário devem ser alimentados com granulados específicos para ciclideos predadores de grande porte e comida congelada.
Dimorfismo Sexual:
Os machos tornam-se substancialmente maiores do que as fêmeas. Além disso, adquirem uma coloração verde clara e iridescente. As fêmeas ganham uma coloração vermelho vivo com 6 a 8 bandas verticais pretas.
Tamanho Máximo:
Os machos normalmente ficam pelos 40 cm's, enquanto as fêmeas pelos 30 cm's.
Comportamento:
São algo agressivos e devem ser mantidos com espécies de grande porte e de temperamento semelhante.
Reprodução:
As fêmeas escavam diversos buracos no substrato, onde depositam os ovos. Estes eclodem ao fim de 3 a 4 dias. Após a eclosão os progenitores mudam os alevins para grutas - é de onde ganham o nome de “cave breeder”. O casal é extremamente protector dos alevins.
Tamanho mínimo do aquário:
É aconselhável um aquário com o mínimo de 150 cm de frente para um casal. Para um comunitário de ciclideos de grande porte, os aquários devem ser superiores a dois metros.
Outras Informações:
Trata-se duma espécie que devido ao seu tamanho e personalidade, a sua aquisição deve ser muito bem ponderada.
O nome "Red Terror" deriva da sua agressividade e da forte coloração vermelha das fêmeas.
Os aquários devem ser decorados com rochas e troncos de preferência fixos, pois podem ser facilmente deslocados. Além disso, devem ter boas áreas abertas para nadarem.
Autor:
Bruno Peixoto
http://www.ciclideos.com/cichlasoma-festae-f240.html

Cichlasoma dimerus


Cichlasoma dimerus
 Cichlasoma dimerus


Biótopo:
América do Sul - Cichlasoma
Distribuição Geográfica / População:
Distribui-se pela bacia do Rio Uruguai
Características da água:
pH: 6.5 a 7
Temperatura: 10 a 30ºC (ideal deverá rondar os 24/25ºC)
Alimentação:
Na natureza, o seu regime alimentar é carnívoro e insectívoro. Em aquário aceita todo o tipo de alimento.
Dimorfismo Sexual:
Os machos tendem a ficar maiores e com uma cor bastante mais intensa. Na época de reprodução o macho fica com um tom prateado escuro. Além disso o macho tem a barbatana dorsal e anal mais pontiaguda.
Tamanho Máximo:
Macho – 12 cm.
Fêmea – 10 cm.
Comportamento:
É um ciclídeo bastante pacífico que só defende o seu território ferozmente na época de reprodução.
Reprodução:
O casal escolhe uma pedra plana e coloca os ovos, fertilizando-os. Normalmente é a fêmea que cuida dos ovos, enquanto o macho trata da defesa (da fêmea, postura e território). Os alevins nascem passados 3 dias e aos 8 dias começam a nadar. Nessa altura o macho torna-se mais agressivo, garantindo a segurança dos pequenotes.
Tamanho mínimo do aquário:
1,50m para 5 juvenis ou um casal a viver em conjunto com outros peixes de médio/grande porte.http://www.ciclideos.com/cichlasoma-dimerus-f301.html

Heros efasciatus

 
Heckel, 1840
Heros efasciatus
 Heros efasciatus


Biótopo:
América do Sul - Heros
Distribuição Geográfica / População:
Ocorre ao longo de toda a faixa norte da bacia amazónica, estando presente no Brasil, Peru e Guiana. Entre as populações conhecidas incluem-se as do Rio Tapajos, Rio Negro, Rio Nanay e Rio Xingu
Características da água:
É conhecida por ser uma espécie razoavelmente tolerante e resistente. O pH deve ser mantido entre os 6 e 7 e preferem aguas moles (DH abaixo de 8
Temperatura da água: 22-29ºC
Alimentação:
São peixes vorazes que, sendo omnívoros, aceitam tudo desde granulados a comida descongelada (artémia, bloodworms, etc) e também vegetais. Tão depressa comem à superfície como revolvem o substracto para a encontrar, pelo que não é realmente importante se os granulados usados afundam ou não.
Dimorfismo Sexual:
A partir de um certo tamanho o dimorfismo sexual desta espécie começa a ser notório. O macho fica consideravelmente maior e apresenta cores mais vivas (especialmente num casal formado e reprodutor, situação em que a fémea costuma apresentar uma coloração bastante mais escura) e teoricamente os prolongamentos das barbatanas serão maiores (acontece o contrário com o meu casal).
Tamanho Máximo:
Macho: 25 a 30cm.
Fêmea: Geralmente não ultrapassa os 20cm.
Comportamento:
Não é uma espécie especialmente agressiva, excepção feita a casais que defendem posturas, no entanto o seu tamanho torna-a uma espécie com que ter cuidado em comunitários, que não deve estar junta com peixes muito mais pequenos. Os casais adoptar uma granda porção do aquário como área de acasalamento e irão defender essa zona com bastante ferocidade. Revolvem bastante areia e podem-se alimentar de plantas, pelo que não são ideais para aquários plantados.
Reprodução:
Muito à semelhança de outras espécies sul-americanas são peixes monogâmicos que limpam qualquer tipo de superfície disponível no aquário (rochas, troncos ou mesmo vidro) para colocarem os seus ovos aderentes. São pais bastante cuidados que defenderão a sua prole com uma agressividade que não se revela noutras ocasiões nesta espécie. Após ultrapassada a dificuldade da formação de um casal, as posturas tornam-se comuns.
Tamanho mínimo do aquário:
O aquário deve ter pelo menos 120cm de comprimento e 240l de volume para que um casal possa ser mantido com outros peixes. 150cm de frente para poderem ser incluídos num comunitário de ciclídeos (mais que duas/três espécies).
Autor:
Diogo Julião
http://www.ciclideos.com/heros-efasciatus-f273.html

Astronotus ocellatus


Astronotus ocellatus
 Astronotus ocellatus


Biótopo:
América do Sul - Astronotus
Distribuição Geográfica / População:
Encontrada ao longo de numerosos rios, como o Ucayali, Solimões, Amazonas, Negro, Madeira, Tapajós, Tocantins, Orinco, Aperuaque e Oiapoque.
Características da água:
pH: 6,0 - 8,0 (sendo recomendado mantê-los preferencialmente entre 6,0 a 7,5); dH: 5-19;
Temperatura: 22 a 28°C.
Alimentação:
Apesar de muitos pensarem tratar-se dum peixe carnívoro, na verdade esta é uma espécie de hábitos alimentares omnívoros. Os estudos efectuados sobre o conteúdo do trato digestório de espécimes selvagens, relatam como dieta base: Moluscos, camarões, lagostins, caranguejos, insetos, larvas, pequenos peixes sedentários e restos vegetais.
No aquário, aceita rações industrializadas sem dificuldades. Sendo importante frisar que, por se tratar dum peixe teleósteo, é incapaz de sintetizar vitamina C, e assim, torna-se necessário a oferta dessa, para não desenvolver problemas de saúde. Deve também, ser oferecida uma boa ração específica para ciclídeos americanos jumbos, conciliada com alguma rica em matéria vegetal (spirulina por exemplo), e periódicamente, alimentos vivos como: Caramujos, camarões, larvas de insetos, etc.
Dimorfismo Sexual:
Trata-se de uma espécie largamente monomórfica sexualmente, que não apresenta dimorfismo aparente. Não há como determinar o sexo, só de olhar para os espécimes. Sendo o "venting" o melhor caminho, onde, o macho apresenta aberturas mais próximas e do mesmo tamanho; algo como: "oo". Enquanto nas fêmeas, o orifício referente ao genital, próximo à nadadeira ventral, é maior que o ânus e mais afastado do mesmo, como: "o O".
As pessoas que tentam sexar seus exemplares dessa forma, podem ter dificuldades em notar essas diferenças. Isso requer uma certa habilidade por parte do observador, ou seja, o dimorfismo é realmente difícil, não é aparente ou facilmente perceptível através da morfologia externa.

Tamanho Máximo:
Em ambiente natural, esta espécie facilmente supera seus 40 cm, enquanto em cativeiro, comumente atinge os 35 cm.
Comportamento:
Disseminador de objetos, pacifíco e predador. É tolerante com outras espécies sul-americanas pacíficas de grande porte.
Reprodução:
Ovíparo. Por se tratar de uma espécie monogâmica extremamente seletiva, não acasala assim tão facilmente como a maioria dos ciclídeos centro americanos de comportamento reprodutivo similar. Além de apresentar dificuldades associadas com a sexagem. Torna-se-á a melhor forma de pareá-los, em compra-los jovens, geralmente meia dúzia ou mais, permitindo assim, que cresçam em conjunto, formando assim, casais quando atingirem a maturidade sexual.

Atingem a maturidade sexual quando atinguem cerca de 12 cm. O aquário para reprodução pode ser o mesmo onde o casal irá criar, devendo esse, estar munido de troncos e rochas formando refúgios. Os alevins devem ser separados a partir do momento que os pais começam a rejeitá-los, normalmento quando estão aptos a uma nova desova.
Tamanho mínimo do aquário:
150 cm x 50 cm x 50 cm (375L) é suficientemente para manter um espécime, ou um casal, salutarmente.
Outras Informações:
Devido ao seu hábito predatório, deve-se evitar manter essa espécie com peixes de pequeno porte que, não estejam destinados a alimentá-la, principalmente aqueles que apresentam mecanismos naturais de defesa, como grande parte dos "peixes gato" (corydoras, L´s, etc.), pois podem simplesmente asfixia-la.
Inúmeras variantes dessa espécie têm sido seletivamente criadas para o hobby. Sendo uma espécie muito comum e apreciada na aquariofilia devido ao seu comportamento e resistência, sendo indicada tanto para os aquaristas mais experientes ou iniciantes, desde que possuam um aquário relativamente espaçoso.
Especulam que seu ocelo na barbatana serve para uma possível comunicação intra-específica e também para caçar, uma vez que as vitimas podem confundi-los com olhos, e tentam escapar em direção à sua boca.
http://www.ciclideos.com/astronotus-ocellatus-f260.html

Heros severus


Heros severus
 Heros severus


Biótopo:
América do Sul - Heros
Distribuição Geográfica / População:
Ocorre ao longo de toda a faixa norte da bacia amazónica. A localidade tipo está registada em Marabitanas, no alto do Rio Negro no Brasil. Na Venezuela e Colômbia encontram-se várias populações como nos Rios Arauca, Cunaviche, Caura, Vichada e Casiquiare.
Características da água:
Razoavelmente tolerante e resistente, no entanto, à semelhança da maioria dos ciclídeos sul americanos, prefere águas suaves (dH: 5-10) e ácidas (pH 6,0-7,0). A temperatura poderá oscilar entre os 24º C e 29º C
Alimentação:
Espécie omnívora, sempre com grande apetite e que aceita bem a maioria dos alimentos oferecidos, desde comida seca, a comida congelada e também vegetais. Poderá considerar algumas plantas como alimento, assim como qualquer outra espécie que lhes caiba na boca.
Dimorfismo Sexual:
O dimorfismo sexual começa a notar-se muito cedo. O macho é mais corpulento e maior. As barbatanas dorsal e anal, são também mais pontiagudas e apresenta vários pontos vermelhos espalhados pelo corpo e face.
Tamanho Máximo:
Macho: 20cm.
Fêmea: 15 cm
Comportamento:
É uma espécie pacífica e calma, que raramente entra em conflitos com outros companheiros do aquário. Pode revelar uma grande timidez e necessita de estar muito bem adaptada ao espaço. A atenção concentra-se intra-espécie e os machos tornam-se muito maçadores e persistentes para as fêmeas, sendo essencial uma decoração que permita o refúgio das fêmeas nas insistências dos machos. Na defesa das posturas, tornam-se mais territoriais, como é normal, mas sem grande agressividade.
Reprodução:
Incubador bocal larvofilo biparental.
O casal, depois de formado, escolhe um local do aquário e limpa uma superfície para colocar os ovos, como uma pedra, tronco ou até o vidro. Após 2 a 3 dias os ovos eclodem e as larvas são recolhidas na boca por ambos os progenitores. A incubação bocal continua e ao fim de uma a duas semanas, começam a soltar os alevins aos poucos e sempre que não há perigo. O interesse do casal com a postura vai-se desvanecendo com o passar do tempo, sendo essencial retirar os pequenos caso existam potenciais predadores no aquário.
Tamanho mínimo do aquário:
O aquário deve ter pelo menos 150 cm de comprimento, com uma decoração a delimitar territórios e também esconderijos que lhes proporcione segurança.
Outras Informações:
Trata-se de uma espécie muito atraente no que toca à coloração, que pode alternar significativamente consoante o seu estado de espírito, sendo por isso muito fácil perceber como se sentem.

A desinformação sobre esta espécie é enorme. A maioria das fichas desta espécie encontradas na internet estão erradas. É frequente encontrarmos Heros seveus à venda em lojas, mas que na verdade, nunca o são. As diferenças com as restantes espécies do género são notórias, pois além de serem os únicos incubadores bocais, têm o corpo menos arredondado, a boca mais pequena e a cabeça mais ponteaguda. Em adultos, têm uma coloração pigmentada de vermelho no corpo e os olhos com um vermelho vivo. Apenas a sétima faixa vertical junto à cauda permanece fortemente visível. Esta faixa poderá ser um identificador chave quando são jovens, já que ao contrário das restantes espécies do género, pode estender-se à barbatana dorsal, mas nunca à anal.
http://www.ciclideos.com/heros-severus-f285.html

Astatotilapia latifasciata


Astatotilapia latifasciata
 Astatotilapia latifasciata


Biótopo:
Outros Africanos - Rios Africanos
Características da água:
Temperatura: 26ºC
pH: 7.2º - 8.6º
Alimentação:
Considerado carnívoro, a sua dieta alimentar deve ser o mais equilibrada possível. Para além dos tradicionais grânulos específicos para ciclídeos da África Oriental, aconselha-se o uso moderado de larvas de mosquito e daphnia.
Dimorfismo Sexual:
O dimorfismo sexual nesta espécie é bastante evidente, sendo que o macho apresenta uma mancha ventral vermelha e uma faixa amarelada que se estende até à barbatana caudal. A fêmea é bastante mais discreta, de cor cinza ou, muito vulgarmente, apresentando uniformemente uma cor dourada.
Tamanho Máximo:
Macho - 11cm; Fêmea - 8 cm
Comportamento:
Ciclídeo de natureza pacífica que pode coabitar com pequenos ciclídeos do Lago Malawi, como sejam os mbunas e peacoks (aulonocaras).
Reprodução:
Espécie bastante prolífera, aconselha-se a sua manutenção em grupos de 5 ou 6 indivíduos. O rácio de 2 fêmeas para 1 macho aumenta o sucesso da reprodução.
Tamanho mínimo do aquário:
240 litros
Outras Informações:
Originários da África Oriental, encontram-se com mais facilidade no Lago Kyoga e Nawampasa. Vivem no meio das plantas aquáticas e circundam habitualmente o perímetro dos lagos.
Espécie de vistosa beleza encontra-se actualmente em perigo de extinção. A sua manutenção em aquário, aliada ao facto de ser muito prolífero, contribui em larga escala para a continuação desta espécie no nosso planeta.
Autor:
Marco Monteiro
http://www.ciclideos.com/astatotilapia-latifasciata-f122.html

Anomalochromis thomasi


Anomalochromis thomasi
 Anomalochromis thomasi


Biótopo:
Outros Africanos - Rios Africanos
Características da água:
pH : 6º à 7.3º
Alimentação:
Dos peixes mais fáceis de alimentar (um pouco à imagem da generalidade dos ciclideos dos rios africanos). Comem de tudo e em grandes quantidades apesar do seu pequeno tamanho. Flocos, granulados, comida congelada de todo o tipo e comida viva é aceite com voracidade.
Dimorfismo Sexual:
Virtualmente impossível de distinguir. Só aquando da desova poderão ser notadas algumas diferenças mais a nível comportamental. Em alguns casos os machos podem ficar ligeiramente maiores.
Tamanho Máximo:
Macho: 7 cms
Fêmea: 7 cms
Comportamento:
Ignorando quase em absoluto todos os peixes do aquário apenas revelam alguma agressividade entre indivíduos da própria espécie. Ainda assim estes níveis de agressividade não são de todo preocupantes quedando-se apenas por algumas corridas e pouco mais. Podem tornar-se predadores de alevins (Guppys por exemplo) não ameaçando contudo os adultos.
São animais que gostam de nadar ao mesmo tempo que sentem necessidade de ter refúgios. Como tal um aquário equilibrado exige-se, devendo existir zonas abertas por onde os peixes andam habitualmente e também alguns troncos, plantas e rochas para que se possam esconder se sentirem necessidade. São peixes muito desinibidos e que muito depressa aprendem a comer à mão sem qualquer receio.
Reprodução:
Espécie de casal tipicamente formam laços duradouros. Dada a dificuldade de sexar estes animais idealmente devemos manter um pequeno grupo por forma a que naturalmente a formação do casal ocorra. Após esse processo o casal efectua a postura por norma numa superfície lisa (comportamento que faz lembrar os big boys americanos) e guarda os ovos de forma veemente. Após a eclosão mantém-se atentos aos alevins ainda que não sejam dos protectores mais exemplares. É impossível que nas primeiras posturas os pais acabem por comer os alevins, comportamento que tende a desaparecer com o evoluir das posturas. O crescimento das crias é rápido e ao cabo de 6 a 7 meses estão também eles prontos a serem pais.
Tamanho mínimo do aquário:
60 litros para um casal.
Outras Informações:
Excelentes peixes para quem se quer iniciar no hobbie dada a facilidade de manutenção. Não são ainda assim das espécies mais fáceis de reproduzir pelo que não deixam de ser um desafio bastante interessante para quem começa nos ciclideos e também para quem tem já alguma experiência. Actualmente é uma espécie pouco difundida no hobbie depois de tempos gloriosos no passado. Esperemos que seja uma questão de moda e que volte à ribalta o quanto antes pois é sem dúvida um peixe fascinante. De salientar a sua proximidade com o genero Hemichromis (chegou mesmo a estar classificada como tal) e é comummente chamado de Peixe Jóia Anão ou de Ciclideo Borboleta.
Autor:
Nelson Oliveira
http://www.ciclideos.com/anomalochromis-thomasi-f85.html

Chromidotilapia guntheri


Chromidotilapia guntheri
 Chromidotilapia guntheri


Biótopo:
Outros Africanos - Rios Africanos
Distribuição Geográfica / População:
Amplamente distribuídos pelo Continente Africano, no sistema do Rio Nilo e em alguns países costeiros no Oeste de África.
Características da água:
Temperatura: 23º - 28º
pH: 6 – 8
Esta espécie é bastante tolerante a diferentes parâmetros da água, contudo devem evitar-se situações extremas.
Alimentação:
É uma espécie omnívora, que come quase tudo o que encontra, desde algas até pequenos crustáceos e moluscos. Para tal, os indivíduos desta espécie procuram alimento filtrando a areia no solo.
Dimorfismo Sexual:
Os machos são maiores que as fêmeas e apresentam uma coloração vermelha na “garganta”. Por outro lado, as fêmeas apresentam o ventre rosado (particularmente quando estão prontas para acasalar) e uma coloração iridescente na barbatana dorsal e no lobo superior da barbatana caudal, que está ausente nos machos.
Tamanho Máximo:
Os machos podem crescer até 20 cm's e as fêmeas até 12 cm's.
Comportamento:
É uma espécie bastante fácil de manter e reproduzir. São animais que formam casais e tornam-se territoriais em relação a outros casais, motivo pelo qual se desaconselha a manutenção de mais do que um casal desta espécie por aquário (à semelhança de muitas outras espécies de ciclídeos de rios Africanos). São pacíficos em relação aos restantes companheiros de aquário, podendo ficar agressivos na época da reprodução, particularmente quando estão a proteger crias que nadam livremente pelo aquário.
Apesar de serem bastante resistentes e fortes, é preferível mantê-los com outros peixes como tetras, barbos ou danios. Na presença de outros ciclídeos de rios Africanos ou até mbunas (menos agressivos) também se dão bem, contudo o seu verdadeiro comportamento será mais facilmente observado na presença de, por exemplo, um grupo de Tetras do Congo.
Esta espécie é, tal como os Geophagus da América do Sul, “comedora de areia”, significando que tal como os seus parentes Sul Americanos eles filtram a areia em busca de alimento. Assim sendo, é aconselhado o uso de solos muitos finos, arenosos, para se poder observar este comportamento da espécie.
Reprodução:
Quando o macho está pronto para acasalar apresenta na região da garganta uma mancha vermelho vivo e as cores características das fêmeas ficam mais intensas.
A fêmea, geralmente, deposita os ovos numa superfície rochosa lisa, que são fecundados pelo macho. Após a fecundação, o macho carrega os ovos fecundados na boca, sendo por isso uma espécie incubadora bucal paternal. O macho carrega as crias por, aproximadamente, duas semanas. Após a eclosão dos ovos, a fêmea torna-se mais activa na protecção das crias e ambos (macho e a fêmea) irão dar protecção às crias no interior das suas bocas e guardá-las incansavelmente quando se encontram fora da protecção das bocas dos pais.
As crias apresentam um crescimento rápido e passados 2 meses, estas têm cerca de 3,5 cm's.
Tamanho mínimo do aquário:
Dado o tamanho que atingem, o aquário deve ter no mínimo 120 cm's. Se for maior poderá mantê-los com outras espécies de ciclideos de porte médio. Na decoração do aquário devem ser construídas grutas com pedras ou troncos, para protecção das posturas. As plantas são muito bem aceites.
Outras Informações:
Esta é sem dúvida uma espécie muito interessante para os aquariofilistas. Contudo, inexplicavelmente, pouco difundida. Tem um conjunto de características que fazem dela não só fascinante para o aquariofilista experiente (incubador paternal, “comedor de areia”, cores deslumbrantes), como também adequada para iniciantes nos ciclídeos (fácil de manter e reproduzir, tolerante a diferentes parâmetros da água e as suas cores novamente).
http://www.ciclideos.com/chromidotilapia-guntheri-f256.html

Hemichromis bimaculatus


Hemichromis bimaculatus
 Hemichromis bimaculatus


Biótopo:
Outros Africanos - Rios Africanos
Características da água:
pH : 6,5 à 7,5
dGH : 7° à 15°
Alimentação:
Peixe conhecido pelo seu apetite voraz. Não recusa nenhum tipo de comida e come sempre em grandes quantidades. Adora peixe cru e comida viva.
Dimorfismo Sexual:
Muito complicados de distinguir por vezes só mesmo na época de acasalamento se conseguem obter certezas e estas prendem-se mais com o comportamento do que propriamente com o aspecto dos peixes.
Tamanho Máximo:
Ambos os sexos atingem por volta de 11 a 12 centímetros.
Comportamento:
Não sendo particularmente agressivos durante o tempo "normal" transfiguram-se quando decidem reproduzir tornando-se autênticas máquinas de matar. Inclusivamente atacam sem qualquer problema as mãos que entrarem dentro do aquário. Normalmente são peixes desinibidos que seguem o dono quando este passa à frente do aquário e são dos primeiros a chegar à comida. Atenção que apesar de não serem agressivos em tempos normais não deixam de ser exímios predadores sendo de evitar manter peixes muito pequenos junto destes H.bimaculatus.
Reprodução:
Escolhem um local do aquário e iniciam as limpezas até entenderem que está tudo perfeito para se dar a desova. Chegada a altura a fêmea deposita os ovos (normalmente numa rocha lisa ou folha larga) e o macho fertiliza em seguida passando por cima dos ovos para depositar o sémen. A partir daqui defenderão de forma implacável os ovos e alevis. É natural que as primeiras posturas não vinguem.
Tamanho mínimo do aquário:
100 litros para um casal.
Outras Informações:
Espécies diferentes de Hemichromis nunca deverão ser mantidas em conjunto para evitar elevados nível de agressividade e acima de tudo para evitar a ocorrência de hibridações.
http://www.ciclideos.com/hemichromis-bimaculatus-f106.html

Hemichromis letourneuxi


Hemichromis letourneuxi
 Hemichromis letourneuxi


Biótopo:
Outros Africanos - Rios Africanos
Distribuição Geográfica / População:
(35ºN-4ºN) Do Nilo ao Senegal, do Norte de África ao Golfo da Guiné.
Características da água:
Temperatura: 15º- 32ºC

pH: 6.0-8.2

dH: 5-20(habitam desde riachos de água ácida e mole a charcos de água salobra)
Alimentação:
Omnívoros. Na natureza alimentam-se essencialmente de insectos e de pequenos crustáceos, em aquário podem ser alimentados com qualquer tipo de comida seca ou congelada.
Dimorfismo Sexual:
O macho é maior e com o corpo mais alto
Tamanho Máximo:
10-12cm
Comportamento:
Idêntico aos Jóias, (Hemichromis lifalili), mas menos agressivos para com peixes mais pequenos, mas não se deve manter com peixes com menos de um terço do seu tamanho.
Reprodução:
De fácil reprodução em aquário, bastando para isso um aquário de 100lt, temperatura entre os 25-27ºC, pH: 6.8-7.5. Depositam os ovos numa laje plana ou em cova feita no areão. As desovas rondam os 300 a 500 ovos, ambos os progenitores guardam a prole, só havendo necessidade de separar os filhos dos pais, quando estes iniciarem nova postura.
Tamanho mínimo do aquário:
100 Litros
Autor:
José Bentes
http://www.ciclideos.com/hemichromis-letourneuxi-f55.html