Pterophyllum scalare , Peru
Biótopo:
América do Sul - Pterophyllum
América do Sul - Pterophyllum
Distribuição Geográfica / População:
Ocupa na bacia do Amazonas muitos dos rios que a compõem, tais como o próprio Rio Amazonas, Rio Tapajos, Rio Solimões, Rio Oyapock etc, desde o Brasil, ao Peru, passando pela Colômbia e Guiana Francesa.
Ocupa na bacia do Amazonas muitos dos rios que a compõem, tais como o próprio Rio Amazonas, Rio Tapajos, Rio Solimões, Rio Oyapock etc, desde o Brasil, ao Peru, passando pela Colômbia e Guiana Francesa.
Características da água:
PH - 6.0 a 6.8
GH - 03 a 10 dH
Temp. – 22ºC a 28ºC.
PH - 6.0 a 6.8
GH - 03 a 10 dH
Temp. – 22ºC a 28ºC.
Alimentação:
Na natureza alimentam-se à base de larvas de insectos que vivem na água e pequenos peixes que nela habitam. Em aquário são muito vorazes e fáceis de alimentar podendo-se fazê-lo à base de alimentos comerciais de qualidade complementado-se com larvas de mosquito e artémia salina congelada.
Na natureza alimentam-se à base de larvas de insectos que vivem na água e pequenos peixes que nela habitam. Em aquário são muito vorazes e fáceis de alimentar podendo-se fazê-lo à base de alimentos comerciais de qualidade complementado-se com larvas de mosquito e artémia salina congelada.
Dimorfismo Sexual:
A diferenciação sexual nesta espécie é bastante complicada não havendo certezas absolutas de se ter um casal antes de ter um peixe a por ovos e o outro a fertilizá-lo. Mesmo duas fêmeas podem simular um acasalamento. No entanto existem algumas teorias que ajudam a distinguir os géneros, tais como, os canais reprodutores que são mais alongados nos machos e mais alargados nas fêmeas (característica que se observa apenas na altura da reprodução), a fronte do macho é mais alargada (esta característica só é notória em indivíduos adultos), o comprimento das barbatanas dorsais e peitorais são mais pontiagudas e alongadas nos machos (esta característica é um pouco falível).
A diferenciação sexual nesta espécie é bastante complicada não havendo certezas absolutas de se ter um casal antes de ter um peixe a por ovos e o outro a fertilizá-lo. Mesmo duas fêmeas podem simular um acasalamento. No entanto existem algumas teorias que ajudam a distinguir os géneros, tais como, os canais reprodutores que são mais alongados nos machos e mais alargados nas fêmeas (característica que se observa apenas na altura da reprodução), a fronte do macho é mais alargada (esta característica só é notória em indivíduos adultos), o comprimento das barbatanas dorsais e peitorais são mais pontiagudas e alongadas nos machos (esta característica é um pouco falível).
Tamanho Máximo:
Macho - 15cm. Fêmea - 12cm (altura)
Macho - 10cm. Fêmea - 10cm (comprimento)
Macho - 15cm. Fêmea - 12cm (altura)
Macho - 10cm. Fêmea - 10cm (comprimento)
Comportamento:
Esta é uma espécie que, no seu habitat natural, vive em cardume e por isso só mostra o seu verdadeiro comportamento na convivência dos seus semelhantes. Entre eles a convivência será pacífica desde que sejam introduzidos em grupo no aquário quando juvenis. Nunca se deve introduzir indivíduos juvenis em aquários já povoados por exemplares adultos com o risco de homicídio. Nos grupos de escalares que crescem em conjunto num aquário, à chegada à fase adulta, começam a formar-se casais, o que gera conflitos entre eles, passando cada casal a defender um território. É por isso importante que o aquário tenha dimensões suficientes para que sejam definidos territórios. Um aquário de 1m de frente permite perfeitamente a manutenção de dois casais desde que a decoração o permita.
Em relação a outras espécies que vivem no aquário, os “Escalares” são extremamente pacíficos não criando problemas com os outros habitantes. Há no entanto a ter em conta que algumas espécies amazónicas de reduzidas dimensões são na natureza alimento dos “Escalares” e por isso não devem habitar o mesmo aquário sem o risco de virem a servir de alimento, nomeadamente Paracheirodon axelrodi (“Tetra cadinal”) e Paracheirodon innesi (“Neon”).
Esta é uma espécie que, no seu habitat natural, vive em cardume e por isso só mostra o seu verdadeiro comportamento na convivência dos seus semelhantes. Entre eles a convivência será pacífica desde que sejam introduzidos em grupo no aquário quando juvenis. Nunca se deve introduzir indivíduos juvenis em aquários já povoados por exemplares adultos com o risco de homicídio. Nos grupos de escalares que crescem em conjunto num aquário, à chegada à fase adulta, começam a formar-se casais, o que gera conflitos entre eles, passando cada casal a defender um território. É por isso importante que o aquário tenha dimensões suficientes para que sejam definidos territórios. Um aquário de 1m de frente permite perfeitamente a manutenção de dois casais desde que a decoração o permita.
Em relação a outras espécies que vivem no aquário, os “Escalares” são extremamente pacíficos não criando problemas com os outros habitantes. Há no entanto a ter em conta que algumas espécies amazónicas de reduzidas dimensões são na natureza alimento dos “Escalares” e por isso não devem habitar o mesmo aquário sem o risco de virem a servir de alimento, nomeadamente Paracheirodon axelrodi (“Tetra cadinal”) e Paracheirodon innesi (“Neon”).
Reprodução:
Depois de formado um casal, este passa a defender um território dentro do aquário e afasta dele todos os peixes que o habitam. O local escolhido para a desova vai ser limpo com todo o cuidado por ambos os membros do casal, que pode ser uma folha larga, uma pedra ou até o vidro. Nesse local, a fêmea cola os ovos e o macho fertiliza-os, passando a defenderem-nos de todos os intrusos e a oxigenarem-nos constantemente de modo a evitarem ataques de fungos. Sempre que um ovo aparece fungado, um dos progenitores encarrega-se de o retirar de modo a evitar a propagação exponencial aos outros ovos. Os ovos eclodem passados dois dias após a postura e as larvas mantêm-se coladas ao local durante mais 5 dias, período em que se estão a alimentar do saco vitelino. No 7º dia após a postura os alevins começam a soltar-se e a começar a nadar, altura a partir do qual é necessário começar a alimentá-los com comida líquida e artémia recém-eclodida.
Depois de formado um casal, este passa a defender um território dentro do aquário e afasta dele todos os peixes que o habitam. O local escolhido para a desova vai ser limpo com todo o cuidado por ambos os membros do casal, que pode ser uma folha larga, uma pedra ou até o vidro. Nesse local, a fêmea cola os ovos e o macho fertiliza-os, passando a defenderem-nos de todos os intrusos e a oxigenarem-nos constantemente de modo a evitarem ataques de fungos. Sempre que um ovo aparece fungado, um dos progenitores encarrega-se de o retirar de modo a evitar a propagação exponencial aos outros ovos. Os ovos eclodem passados dois dias após a postura e as larvas mantêm-se coladas ao local durante mais 5 dias, período em que se estão a alimentar do saco vitelino. No 7º dia após a postura os alevins começam a soltar-se e a começar a nadar, altura a partir do qual é necessário começar a alimentá-los com comida líquida e artémia recém-eclodida.
Tamanho mínimo do aquário:
Para manter um cardume de 5 exemplares é necessário um aquário com 1m de frente e uma altura aceitável, não menos de 50cm, pois são peixes bastante altos.
Para manter um cardume de 5 exemplares é necessário um aquário com 1m de frente e uma altura aceitável, não menos de 50cm, pois são peixes bastante altos.
Outras Informações:
Esta está entre as espécies que mais contribuiu para o desenvolvimento do hobbie tanto pela sua beleza e comportamento, como pela facilidade de manutenção e criação. Foi das primeiras a aparecer no mundo da aquariofilia e ainda é uma das mais comuns do mercado. Este sucesso, apesar dos benefícios que trouxe na sua divulgação, levou a que vários cruzamentos e apuramentos consanguíneos desvirtuassem, em grande parte, o aspecto morfológico dos peixes e hoje dificilmente aparecem no mercado espécimes com características semelhantes aos seus “irmãos” que vivem nos seus rios de origem. Na natureza um Pterophyllum scalare é um peixe prateado com riscas pretas verticais, sete nos jovens e quatro nos adultos maduros. No mercado o que se costuma encontrar são variedades como “Mármore”, “Koie”, “Véu”, “Preto Sólido”, “Dourado”, etc, que nada têm a ver com os que existem na natureza.
Sugiro a aquisição de exemplares de qualidade e de estirpes semelhantes aos da natureza.
Esta está entre as espécies que mais contribuiu para o desenvolvimento do hobbie tanto pela sua beleza e comportamento, como pela facilidade de manutenção e criação. Foi das primeiras a aparecer no mundo da aquariofilia e ainda é uma das mais comuns do mercado. Este sucesso, apesar dos benefícios que trouxe na sua divulgação, levou a que vários cruzamentos e apuramentos consanguíneos desvirtuassem, em grande parte, o aspecto morfológico dos peixes e hoje dificilmente aparecem no mercado espécimes com características semelhantes aos seus “irmãos” que vivem nos seus rios de origem. Na natureza um Pterophyllum scalare é um peixe prateado com riscas pretas verticais, sete nos jovens e quatro nos adultos maduros. No mercado o que se costuma encontrar são variedades como “Mármore”, “Koie”, “Véu”, “Preto Sólido”, “Dourado”, etc, que nada têm a ver com os que existem na natureza.
Sugiro a aquisição de exemplares de qualidade e de estirpes semelhantes aos da natureza.
Autor:
Jacinto Salgueiro
http://www.ciclideos.com/pterophyllum-scalare-f93.html
Jacinto Salgueiro