Crenicichla regani
Biótopo:
América do Sul - Crenicichla
América do Sul - Crenicichla
Distribuição Geográfica / População:
Encontra-se distribuída por toda a bacia amazónica, existindo várias populações conhecidas, como as dos Rios Negro, Trombetas, Tapajós, Tocantins, Araguaia e seus afluentes, apresentando algumas variações entre elas, principalmente ao nível da cor.
Encontra-se distribuída por toda a bacia amazónica, existindo várias populações conhecidas, como as dos Rios Negro, Trombetas, Tapajós, Tocantins, Araguaia e seus afluentes, apresentando algumas variações entre elas, principalmente ao nível da cor.
Características da água:
É uma das crenicichlas anãs mais tolerantes no que toca aos parâmetros da água. Em aquário podem ser perfeitamente mantidas com pH entre os 6 a 7 e a dureza entre os 5 a 8º de dGH. A temperatura poderá situar-se entre os 26º e 30º. É essencial um sistema eficiente de filtragem biológica, acompanhado de mudanças de água semanais de 30% do volume de água do aquário.
É uma das crenicichlas anãs mais tolerantes no que toca aos parâmetros da água. Em aquário podem ser perfeitamente mantidas com pH entre os 6 a 7 e a dureza entre os 5 a 8º de dGH. A temperatura poderá situar-se entre os 26º e 30º. É essencial um sistema eficiente de filtragem biológica, acompanhado de mudanças de água semanais de 30% do volume de água do aquário.
Alimentação:
Todas as espécies deste género são predadores. A forma hidrodinâmica e alongada do seu corpo, bem como o tamanho da boca demonstram isso mesmo. Na natureza alimenta-se de insectos, larvas e de pequenos peixes, mas em aquário, ao contrário do que muitos pensam, não necessitam de ser alimentados única e exclusivamente com alimentos vivos. Naturalmente, a habituação a alimentos secos pelas espécies selvagens, poderá não ser fácil, mas com alguma paciência, podem ser introduzidos na sua dieta. O importante é variar o mais possível a alimentação, adicionando regularmente alimentos vivos ou congelados. Também podemos cozinhar umas receitas caseiras, preparando-lhes por exemplo uma mistura triturada de camarão, filetes de peixe, espinafre e ervilhas.
Todas as espécies deste género são predadores. A forma hidrodinâmica e alongada do seu corpo, bem como o tamanho da boca demonstram isso mesmo. Na natureza alimenta-se de insectos, larvas e de pequenos peixes, mas em aquário, ao contrário do que muitos pensam, não necessitam de ser alimentados única e exclusivamente com alimentos vivos. Naturalmente, a habituação a alimentos secos pelas espécies selvagens, poderá não ser fácil, mas com alguma paciência, podem ser introduzidos na sua dieta. O importante é variar o mais possível a alimentação, adicionando regularmente alimentos vivos ou congelados. Também podemos cozinhar umas receitas caseiras, preparando-lhes por exemplo uma mistura triturada de camarão, filetes de peixe, espinafre e ervilhas.
Dimorfismo Sexual:
Além da diferença de tamanhos entre os machos e as fêmeas, as barbatanas dorsais das fêmeas apresentam um ou vários ocelos (variam com a população). As barbatanas dos machos não têm ocelos e são mais pontiagudas. Além disso, as fêmeas são mais coloridas, podendo apresentar a barriga mais arredondada e com um tom rosado, principalmente quando estão prontas para a postura.
Além da diferença de tamanhos entre os machos e as fêmeas, as barbatanas dorsais das fêmeas apresentam um ou vários ocelos (variam com a população). As barbatanas dos machos não têm ocelos e são mais pontiagudas. Além disso, as fêmeas são mais coloridas, podendo apresentar a barriga mais arredondada e com um tom rosado, principalmente quando estão prontas para a postura.
Tamanho Máximo:
Os machos podem chegar aos 14 cm e as fêmeas aos 10 cm.
Os machos podem chegar aos 14 cm e as fêmeas aos 10 cm.
Comportamento:
São muito curiosas e relativamente pacíficas com outras espécies, desde que não sejam demasiado pequenas. O único sinal de agressividade é entre elas, no estabelecimento e manutenção das hierarquias, mas sem grandes consequências. No entanto, consoante o tamanho do aquário, é aconselhável manter apenas um ou no máximo dois casais. De resto, podem ser mantidas com eartheaters e outros ciclídeos maiores. Quanto a ciclídeos anões também é possível, desde que não sejam demasiado pequenos.
São muito curiosas e relativamente pacíficas com outras espécies, desde que não sejam demasiado pequenas. O único sinal de agressividade é entre elas, no estabelecimento e manutenção das hierarquias, mas sem grandes consequências. No entanto, consoante o tamanho do aquário, é aconselhável manter apenas um ou no máximo dois casais. De resto, podem ser mantidas com eartheaters e outros ciclídeos maiores. Quanto a ciclídeos anões também é possível, desde que não sejam demasiado pequenos.
Reprodução:
Como é típico entre os ciclídeos, a desova é precedida de rituais de acasalamento espectaculares. Começamos por observar a intensificação das cores do casal, principalmente na fêmea, que seduz o macho contorcendo-se à sua frente para ele. Para a desova é escolhida uma cavidade entre troncos ou pedras onde poderão ser depositados até cem ovos, que vão eclodir passados 2-3 dias . Como é normal, os índices de agressividade na defesa da prole, sobem consideravelmente neste período.
Para estimular o acasalamento, poderá ser necessário baixar ligeiramente o pH e a dureza, aumentar a temperatura e intensificar as trocas parciais de água. Os alimentos vivos ou congelados também podem ajudar.
Como é típico entre os ciclídeos, a desova é precedida de rituais de acasalamento espectaculares. Começamos por observar a intensificação das cores do casal, principalmente na fêmea, que seduz o macho contorcendo-se à sua frente para ele. Para a desova é escolhida uma cavidade entre troncos ou pedras onde poderão ser depositados até cem ovos, que vão eclodir passados 2-3 dias . Como é normal, os índices de agressividade na defesa da prole, sobem consideravelmente neste período.
Para estimular o acasalamento, poderá ser necessário baixar ligeiramente o pH e a dureza, aumentar a temperatura e intensificar as trocas parciais de água. Os alimentos vivos ou congelados também podem ajudar.
Tamanho mínimo do aquário:
Apesar do seu tamanho, exigem aquários maiores do que outras espécies de tamanho semelhante. O comprimento mínimo do aquário para um casal é de 1 metro. O aquário deve ser decorado com troncos, folhas, pedras ou até tubos de cerâmica que lhes proporcionem abrigos. Não atacam as plantas e vão apreciar muito as flutuantes, já que não gostam de muita luz.
Apesar do seu tamanho, exigem aquários maiores do que outras espécies de tamanho semelhante. O comprimento mínimo do aquário para um casal é de 1 metro. O aquário deve ser decorado com troncos, folhas, pedras ou até tubos de cerâmica que lhes proporcionem abrigos. Não atacam as plantas e vão apreciar muito as flutuantes, já que não gostam de muita luz.
Autor:
Miguel Monteiro
http://www.ciclideos.com/crenicichla-regani-f232.html
Miguel Monteiro
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