quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Astronotus ocellatus


Astronotus ocellatus
 Astronotus ocellatus


Biótopo:
América do Sul - Astronotus
Distribuição Geográfica / População:
Encontrada ao longo de numerosos rios, como o Ucayali, Solimões, Amazonas, Negro, Madeira, Tapajós, Tocantins, Orinco, Aperuaque e Oiapoque.
Características da água:
pH: 6,0 - 8,0 (sendo recomendado mantê-los preferencialmente entre 6,0 a 7,5); dH: 5-19;
Temperatura: 22 a 28°C.
Alimentação:
Apesar de muitos pensarem tratar-se dum peixe carnívoro, na verdade esta é uma espécie de hábitos alimentares omnívoros. Os estudos efectuados sobre o conteúdo do trato digestório de espécimes selvagens, relatam como dieta base: Moluscos, camarões, lagostins, caranguejos, insetos, larvas, pequenos peixes sedentários e restos vegetais.
No aquário, aceita rações industrializadas sem dificuldades. Sendo importante frisar que, por se tratar dum peixe teleósteo, é incapaz de sintetizar vitamina C, e assim, torna-se necessário a oferta dessa, para não desenvolver problemas de saúde. Deve também, ser oferecida uma boa ração específica para ciclídeos americanos jumbos, conciliada com alguma rica em matéria vegetal (spirulina por exemplo), e periódicamente, alimentos vivos como: Caramujos, camarões, larvas de insetos, etc.
Dimorfismo Sexual:
Trata-se de uma espécie largamente monomórfica sexualmente, que não apresenta dimorfismo aparente. Não há como determinar o sexo, só de olhar para os espécimes. Sendo o "venting" o melhor caminho, onde, o macho apresenta aberturas mais próximas e do mesmo tamanho; algo como: "oo". Enquanto nas fêmeas, o orifício referente ao genital, próximo à nadadeira ventral, é maior que o ânus e mais afastado do mesmo, como: "o O".
As pessoas que tentam sexar seus exemplares dessa forma, podem ter dificuldades em notar essas diferenças. Isso requer uma certa habilidade por parte do observador, ou seja, o dimorfismo é realmente difícil, não é aparente ou facilmente perceptível através da morfologia externa.

Tamanho Máximo:
Em ambiente natural, esta espécie facilmente supera seus 40 cm, enquanto em cativeiro, comumente atinge os 35 cm.
Comportamento:
Disseminador de objetos, pacifíco e predador. É tolerante com outras espécies sul-americanas pacíficas de grande porte.
Reprodução:
Ovíparo. Por se tratar de uma espécie monogâmica extremamente seletiva, não acasala assim tão facilmente como a maioria dos ciclídeos centro americanos de comportamento reprodutivo similar. Além de apresentar dificuldades associadas com a sexagem. Torna-se-á a melhor forma de pareá-los, em compra-los jovens, geralmente meia dúzia ou mais, permitindo assim, que cresçam em conjunto, formando assim, casais quando atingirem a maturidade sexual.

Atingem a maturidade sexual quando atinguem cerca de 12 cm. O aquário para reprodução pode ser o mesmo onde o casal irá criar, devendo esse, estar munido de troncos e rochas formando refúgios. Os alevins devem ser separados a partir do momento que os pais começam a rejeitá-los, normalmento quando estão aptos a uma nova desova.
Tamanho mínimo do aquário:
150 cm x 50 cm x 50 cm (375L) é suficientemente para manter um espécime, ou um casal, salutarmente.
Outras Informações:
Devido ao seu hábito predatório, deve-se evitar manter essa espécie com peixes de pequeno porte que, não estejam destinados a alimentá-la, principalmente aqueles que apresentam mecanismos naturais de defesa, como grande parte dos "peixes gato" (corydoras, L´s, etc.), pois podem simplesmente asfixia-la.
Inúmeras variantes dessa espécie têm sido seletivamente criadas para o hobby. Sendo uma espécie muito comum e apreciada na aquariofilia devido ao seu comportamento e resistência, sendo indicada tanto para os aquaristas mais experientes ou iniciantes, desde que possuam um aquário relativamente espaçoso.
Especulam que seu ocelo na barbatana serve para uma possível comunicação intra-específica e também para caçar, uma vez que as vitimas podem confundi-los com olhos, e tentam escapar em direção à sua boca.
http://www.ciclideos.com/astronotus-ocellatus-f260.html

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