quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Pelvicachromis humilis


Pelvicachromis humilis
 Pelvicachromis humilis


Biótopo:
Outros Africanos - Rios Africanos
Distribuição Geográfica / População:
Grande variedade de populações abrangendo os principais rios dos países do Noroeste Africano, desde a Guiné à Libéria. Principais populações mantidas em aquariofilia são: Dinkaya (Guiné), Kislissi (Guiné), Kasawe (Serra Leoa); Libéria Red (Libéria)
Características da água:
PH – 6.0 a 7.5
GH - 05 a 12 dH
Temp. – 24ºC a 26ºC.
Alimentação:
Sendo peixes que na natureza se alimentam de matéria vegetal que existe nos rios que habitam e de pequenos crustáceos e larvas que encontram nos fundos lodosos, devem ser alimentados com uma grande percentagem de alimentos de origem vegetal. Esta alimentação deve ser complementada com artémia e dafnias congeladas. São conhecidos pelo seu apetite voraz, muito fáceis de alimentar em cativeiro e que necessitam de uma quantidade maior de alimento comparando com outros ciclideos do mesmo tamanho.
Dimorfismo Sexual:
O macho é maior e mais colorido que a fêmea. Dependendo da população, os machos apresentam o abdómen amarelo e o dorso constituído por 9 barras verticais suaves e acinzentadas. A fêmea, de um modo geral de tons cinzentos, apresenta na época de reprodução o abdómen avermelhado, característica comum às espécies do Género Pelvicachromis.
Tamanho Máximo:
Macho: 12cm
Fêmea: 8cm
Comportamento:
Fora da época de reprodução são indiferentes a espécie que habitem o topo e o meio do aquário mas intolerantes para com outros ciclideos do mesmo género. Na época de reprodução, tornam-se muito agressivos com todos os habitantes do aquário protegendo a sua prole com enorme vigor. O comportamento entre o casal é muito semelhante ao das outras espécies do mesmo género mas terá de se ter muito cuidado pois após a retirada das crias ao casal, o macho tem tendência a ficar muito agressivo com a fêmea, podendo levá-la à morte.
Reprodução:
A reprodução é em tudo semelhante aos muito conhecidos Pelvicachromis pulcher. No entanto, a corte do macho é muito mais energética. É, por isso, necessário providenciar-se um aquário com esconderijos para que a fêmea não seja constantemente assediada quando não está ainda disponível para acasalar. O aquário deve providenciar vários locais para o casal preparar para a postura, dando possibilidade de escolha. Nesta altura ambos os progenitores defendem o local de postura com ferocidade. Decorridos 10 a 12 dias a fêmea aparecerá com os alevins e irá passeá-los pelo aquário. Ambos os progenitores os defenderão dos intrusos mas caso o casal esteja sozinho no aquário o macho poderá tornar-se muito agressivo para a fêmea. No inicio os alevins podem ser alimentados com artemia recém-eclodida ou comida liquida própria para alevins. A comida dos próprios pais triturada finamente também pode servir de alimento.
Tamanho mínimo do aquário:
200 litros com 1m de frente para um casal.
Outras Informações:
Esta é uma espécie muito sensivel a compostos nitrogenados e consequentemente à exposição por longos períodos de tempo a valores de nitratos altos. Assim é importante efectuarem-se regulares TPAs de modo a manter os valores de nitratos abaixo do 10 mg/l.
Autor:
Jacinto Salgueiro
http://www.ciclideos.com/pelvicachromis-humilis-f166.html

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