sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Amphilophus labiatus

Amphilophus labiatus
 Amphilophus labiatus


Biótopo:
América Central - Amphilophus
Distribuição Geográfica / População:
Concentra-se nos grandes lagos da Nicarágua, que representam as populações de origem, contendo as maiores, mais antigas e estáveis populações. Ainda há muito o que se investigar sobre a diversidade e estrutura genética de suas populações.
Características da água:
pH: 7.0 - 8.0;
Dureza: Média/Dura;
Temperatura: 24° C - 30° C
Alimentação:
Na Natureza alimenta-se de pequenos peixes, moluscos, larvas de insetos, vermes e outros organismos que vivem no fundo dos lagos. Em aquário aceitam praticamente todo o tipo de alimento desde granulados especificos para ciclídeos, rações ou mesmo alimentos vivos.
Dimorfismo Sexual:
Empiricamente relata-se que os machos apresentam as barbatanas dorsal e anal mais desenvolvidas e que têm um calo nupcial proeminente. No entanto, essas características são também observadas em fêmeas dominantes. O passo mais seguro para o dimorfismo é o chamado "venting", onde a papila genital do macho apresenta-se mais fina, longa e pontiaguda, como um "V", enquanto a da fêmea é larga, curta e arredondada na ponta, como um "U".
Durante a postura pode-se observar com maior nitidez essas diferenças, já que o espermiducto do macho fica ligeiramente curvado para as nadadeiras pélvicas.



Tamanho Máximo:
24.0 cm
Comportamento:
De um nível de processamento mental incomum dentre os ciclídeos, torna-se-á um peixe sem igual. Extremamente agressivo e territorialista.
Reprodução:
São ovíparos, as fêmeas cuidam da prole, enquanto os machos defendem o território.
Tamanho mínimo do aquário:
150 cm x 40 cm x 50 cm (300 litros) para um único exemplar. Para um comunitário com outras espécies centro-americanas robustas, territoriais e socialmente compatíveis, o aquário minimo recomendável é um de 600 litros.
Outras Informações:
É um ciclídeo muito confundido com o Amphilophus citrinellus (Midas), porém o A. labiatus como o próprio nome sugere, possui grandes lábios, com textura aparente a borracha. No entanto, em aquário não costumam desenvolver esses labios, embora a mais boca seja mais ponteaguda.
Ambas espécies são comumente hibridizadas no hobby, ao ponto de raramente se encontrarem em cativeiro espécimes selvagens. Devido aos cruzamentos realizados por tratadores, os percebemos em diversas cores, do branco até alguns com coloração mutante e padrões intermediários. A principal dificuldade em identificar corretamente estes peixes, resultou de seu notável polimorfismo, que conduziu, no contexto do material limitado, disponível para os pesquisadores iniciais, a uma certa confusão.

A coloração em espécimes selvagens é variável, vai do cinza para um verde acinzentado, dentre alguns espécimes de cor rosa, vermelha ou branca. A pigmentação negra também é comum. Alguns exemplares têm lábios bem maiores que outros, embora acredita-se que esta condição está ligada às preferências alimentares específicas de algumas populações nos lagos, uma vez que este traço desaparece em cativeiro.
http://www.ciclideos.com/amphilophus-labiatus-f267.html

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