Cichlasoma grammodes
Biótopo:
América Central - Cichlasoma
América Central - Cichlasoma
Distribuição Geográfica / População:
Localidade tipo no Rio Grande de Chiapas, Rio Grijalva na vertente atlântica do México e Rio Lagartero na Guatemala.
Localidade tipo no Rio Grande de Chiapas, Rio Grijalva na vertente atlântica do México e Rio Lagartero na Guatemala.
Características da água:
Adaptados a rios de corrente moderada a forte, com águas bem oxigenadas e alcalinas, com valores de pH: 7,0-8,0 e dH: 10-33. A temperatura pode rondar os 24º a 30º.
Adaptados a rios de corrente moderada a forte, com águas bem oxigenadas e alcalinas, com valores de pH: 7,0-8,0 e dH: 10-33. A temperatura pode rondar os 24º a 30º.
Alimentação:
Piscívoros ávidos, na natureza alimentam-se essencialmente de peixes, moluscos e insectos aquáticos. Em aquário, requerem uma alimentação rica em proteínas, apesar dos alimentos de base vegetal serem também recomendáveis. Aceitam com facilidade a maioria dos alimentos, desde granulados, pequenos peixes, insectos ou camarões, sendo importante variar a sua dieta.
Piscívoros ávidos, na natureza alimentam-se essencialmente de peixes, moluscos e insectos aquáticos. Em aquário, requerem uma alimentação rica em proteínas, apesar dos alimentos de base vegetal serem também recomendáveis. Aceitam com facilidade a maioria dos alimentos, desde granulados, pequenos peixes, insectos ou camarões, sendo importante variar a sua dieta.
Dimorfismo Sexual:
As diferenças são detetáveis muito cedo, devido às diferenças de coloração. O macho apresenta uma mancha vermelha em cada escama do corpo, enquanto a fêmea tem as escamas circundadas a vermelho, formando um padrão em rede e, ao contrário do macho, não apresenta raios vermelhos no opérculo. Ambos os sexos podem exibir bossa na cabeça, sendo, no entanto, maior nos machos.
As diferenças são detetáveis muito cedo, devido às diferenças de coloração. O macho apresenta uma mancha vermelha em cada escama do corpo, enquanto a fêmea tem as escamas circundadas a vermelho, formando um padrão em rede e, ao contrário do macho, não apresenta raios vermelhos no opérculo. Ambos os sexos podem exibir bossa na cabeça, sendo, no entanto, maior nos machos.
Tamanho Máximo:
Macho: 25 cm
Fêmea: 20 cm
Macho: 25 cm
Fêmea: 20 cm
Comportamento:
Medianamente agressivos e territoriais. Muito nervosos também e um pouco tímidos, refugiando-se muito pelo seu território. Podem revelar-se agressivos para outras espécies que ameacem a sua hierarquia, sendo preferível mantê-los com espécies de maior porte, de forma a restringir os seus impulsos. A relação entre o casal passa por periodos de alguma turbulência e de considerável agressividade, sendo prática comum a sua separação fora dos periodos de reprodução, principalmente em aquários de tamanho insuficiente para uma coabitação em relativa harmonia.
Medianamente agressivos e territoriais. Muito nervosos também e um pouco tímidos, refugiando-se muito pelo seu território. Podem revelar-se agressivos para outras espécies que ameacem a sua hierarquia, sendo preferível mantê-los com espécies de maior porte, de forma a restringir os seus impulsos. A relação entre o casal passa por periodos de alguma turbulência e de considerável agressividade, sendo prática comum a sua separação fora dos periodos de reprodução, principalmente em aquários de tamanho insuficiente para uma coabitação em relativa harmonia.
Reprodução:
O namoro do casal é um dos mais intensos que se podem observar, com muito movimento e agressividade à mistura. A fêmea começa por alterar a sua coloração para um tom muito escuro e provoca o macho, tentando atraí-lo para o seu ninho. A postura é efectuada numa superfície plana, geralmente um local escondido e de difícil observação.
Ao fim de dois a três dias os ovos eclodem e as larvas são movidas para outro local mais seguro, habitualmente uma cova na areia. Passada uma semana, os pequenos alevins começam a nadar. Os alevins podem e devem ser criados em separado. No entanto, recomenda-se precaução, a interrupção do ciclo reprodutivo do casal pode trazer graves consequências e coloca a fêmea em risco de agressão ou mesmo morte com as insistências do macho.
Durante este período, podem-se tornar muito agressivos para as outras espécies do aquário, que poderão ter de ser removidas, caso não existam grandes refúgios fora do território da postura.
O namoro do casal é um dos mais intensos que se podem observar, com muito movimento e agressividade à mistura. A fêmea começa por alterar a sua coloração para um tom muito escuro e provoca o macho, tentando atraí-lo para o seu ninho. A postura é efectuada numa superfície plana, geralmente um local escondido e de difícil observação.
Ao fim de dois a três dias os ovos eclodem e as larvas são movidas para outro local mais seguro, habitualmente uma cova na areia. Passada uma semana, os pequenos alevins começam a nadar. Os alevins podem e devem ser criados em separado. No entanto, recomenda-se precaução, a interrupção do ciclo reprodutivo do casal pode trazer graves consequências e coloca a fêmea em risco de agressão ou mesmo morte com as insistências do macho.
Durante este período, podem-se tornar muito agressivos para as outras espécies do aquário, que poderão ter de ser removidas, caso não existam grandes refúgios fora do território da postura.
Tamanho mínimo do aquário:
O aquário deve ter pelo menos 150 cm de comprimento, com uma decoração à base de troncos e rochas a delimitar territórios e a criar barreiras visuais. Os refúgios são essenciais para se sentirem seguros.
O aquário deve ter pelo menos 150 cm de comprimento, com uma decoração à base de troncos e rochas a delimitar territórios e a criar barreiras visuais. Os refúgios são essenciais para se sentirem seguros.
Outras Informações:
Anteriormente classificada nos géneros Nandopsis, Parachromis e Herichthys. Actualmente aguarda uma reclassificação, mantendo-se restringida no género Cichlasoma, juntamente com outras espécies que lhe são semelhantes, como C. beani e C. istlanum.
O macho tem uma cabeça grande, conferindo-lhe a aparência de que a cabeça é grande demais para o seu corpo, sendo por isso muitas vezes apelidados como mini-doviis.
Anteriormente classificada nos géneros Nandopsis, Parachromis e Herichthys. Actualmente aguarda uma reclassificação, mantendo-se restringida no género Cichlasoma, juntamente com outras espécies que lhe são semelhantes, como C. beani e C. istlanum.
O macho tem uma cabeça grande, conferindo-lhe a aparência de que a cabeça é grande demais para o seu corpo, sendo por isso muitas vezes apelidados como mini-doviis.
Autor:
Miguel Monteiro
http://www.ciclideos.com/cichlasoma-grammodes-f296.html
Miguel Monteiro
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