Num geral, as próprias plantas aquáticas se encarregam de fazer a oxigenação da água em que estão colocadas. Essa característica permite que se possa cultivá-la em bacias, em caixas de aço galvanizado ou em vasos para plantas comuns, sem que seja preciso fazer a instalação de bombas de aquário.
As espécies mais conhecidas de plantas aquáticas são a alface da água, a aguapé, a ninféia, a flor de lótus, o papiro e a salvínia. A flor de lótus e o papiro são plantas as quais têm um comportamento especial, porque necessitam ser plantadas em vasos, para então imergir esses vasos na água. já as outras plantas citadas, são plantas de raízes superficiais, melhor dizendo, apenas flutuam na água.
Caso a sua pretensão seja montar um cantinho com algumas plantas aquáticas, recomenda se que você apenas impermeabilize os vasos que receberão essas plantas do mesmo modo que você faria com uma planta comum quando fosse transferi-la para um vaso e, ao menos uma vez a cada semana, troque a água do vaso. Os demais cuidados são os mesmos que se exigem com qualquer outra planta em um vaso: saber o tempo correto de exposição e temperatura de cada planta, remover as folhas e flores mortas cuidadosamente, entre outros cuidados.
Caso você queira ter espelhos d´água ou algum aquário em casa ou no ambiente de trabalho, a dica é procurar a ajuda de um paisagista para além de fazer o projeto desses ambientes, saber como fazer a correta manutenção para deixar a casa limpa e bem decorada. Outras plantas aquáticas como por exemplo as aguapés, as vitórias-régias e as flores de lótus ficam muito lindas quando ambientadas em combinação a elementos rústicos de decoração como por exemplo os bambus, os seixos, os pedriscos, as embalagens cerâmicas, os tijolos e os móveis de formas orientais ou construídos a partir de madeira de demolição, com um toque de metais ou de vidro para dar um toque de modernidade nesses ambientes.
Se estiver realmente disposto a cultivar as belas plantas aquáticas, conheça antes quais são as qualidades específicas dessas plantas. A seguir está uma lista com as características mais marcantes dessa bela variedade de plantas:
- A plantas aquáticas se dividem em dois grupos. Ou são flutuantes, ou são submersas de raízes fixadas à terra. Exemplo mais conhecido do tipo flutuantes são os aguapés, as quais têm floradas vistosas, e há também o alface d´água, a qual possui uma textura de toque aveludado, com flores de tonalidade arroxeada que nascem nos dias de calor com folhas brilhantes ao longo de todo o ano.
- As plantas aquáticas de raízes submersas costumam ter rápido desenvolvimento sobre a superfície da água, sendo muita utilizadas ornamentalmente. Quando a água estiver um pouco suja esse tipo de planta se desenvolve com maior facilidade, ou seja, caso essa não seja a sua intenção, será necessário conter esse desenvolvimento acelerado.
- As plantas aquáticas de raízes fixas são recomendadas para se cultivar em aquários. Essas plantas do segundo grupo, desenvolvem suas respectivas raízes logo abaixo da superfície da água, ou seja, mesmo estando submersas precisam estar fixadas ao solo. As mais conhecidas plantas desse tipo são a valisnéria, a cabomba e a elódea. Essas espécies citadas são excelentes porque ajudam na limpeza e na oxigenação da água dos aquários, tendo a função também de servir como abrigo dos animais que você colocará no aquário ou no lago.
- Em contraponto a questão do espaço, as plantas emergentes, as quais têm as raízes fixadas na terra, como por exemplo a vitória-régia ou a flor-de-lótus, e ainda, a ninféia vermelha, são plantas que precisam de muito espaço para se desenvolverem. Recomenda se colocá-las em recipientes de plástico, de barro ou de cimento, com um pouco de terra e algo em torno de quatro centímetros de areia grossa na base dos tanques. Ao passo que se desenvolvem, as folhas e as flores dessas plantas vão em direção à superfície da água. A areia tem a função de evitar que a terra argilosa deixe a água escurecida, prejudicando a estética do projeto paisagístico.
- Para combinar com as espécies aquáticas já citadas e aumentar a variedade de texturas e de cores do ambiente projetado, a dica é apostar em plantas palustres, um tipo muito comum de plantas encontradas em brejos e arredores de rios por causa da grande necessidade de água que essas plantas demandam. Como exemplo desse tipo de planta pode se citar o papiro, a cavalinha e a sombrinha-chinesa, entre as mais fáceis de se encontrar tanto para compra em lojas de jardinagem, quanto para e remoção de mudas dessas espécies dos seus respectivos meios nativos.
- Para um bom desenvolvimento das plantas aquáticas, caso você vá cultivá-las em uma fonte, saiba que ela deve ter ao menos vinte centímetros de profundidade.
- Mesmo que você escolha plantas que facilitem a limpeza orgânica do fonte, recomenda se fazer a instalação de um mecanismo de drenagem próprio para a higiene da fonte e, também, um sistema de oxigenação da água, a fim de ajudar as plantas a se desenvolverem bem saudáveis e vistosas.
- Quando for procurar por objetos para decorar o ambiente com as plantas aquáticas, escolha pedras e objetos que não atrapalhem o desenvolvimento dessas plantas. A melhor dica é sempre buscar pelo menos a orientação de um paisagista antes de começar de fato a decorar o seu jardim, seja ele com plantas aquáticas ou não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário