Parachromis friedrichsthalii
Biótopo:
América Central - Parachromis
América Central - Parachromis
Distribuição Geográfica / População:
Espécie amplamente distribuída pela vertente atlântica da América Central, com populações nativas no México, Guatemala, Belize e Honduras, nas Bacias dos Rios Usumacinta, Coatzacoalcos, Sarstoon, Bascam, Danto, nos Lagos Peten e Cahabon, entre outros
Espécie amplamente distribuída pela vertente atlântica da América Central, com populações nativas no México, Guatemala, Belize e Honduras, nas Bacias dos Rios Usumacinta, Coatzacoalcos, Sarstoon, Bascam, Danto, nos Lagos Peten e Cahabon, entre outros
Características da água:
É tolerante e resistente a diferentes químicas da água, dando-se bem com valores de pH neutros, que podem variar entre 6,8 e 8. Quanto à dureza, tolera uma variação ainda maior, com o dH entre os 6º a 18º. A temperatura poderá rondar entre os 24 ° e 28.
Requer um sistema de filtragem potente e eficiente, em conjunto com mudanças semanais de água, na ordem dos 40% do volume do aquário.
É tolerante e resistente a diferentes químicas da água, dando-se bem com valores de pH neutros, que podem variar entre 6,8 e 8. Quanto à dureza, tolera uma variação ainda maior, com o dH entre os 6º a 18º. A temperatura poderá rondar entre os 24 ° e 28.
Requer um sistema de filtragem potente e eficiente, em conjunto com mudanças semanais de água, na ordem dos 40% do volume do aquário.
Alimentação:
Trata-se de uma espécie predadora que no seu habitat se alimenta principalmente de pequenos peixes e invertebrados. Em aquário, requer uma alimentação rica em proteínas, apesar dos alimentos de base vegetal também serem recomendáveis, para que não engorde em demasia. Aceita prontamente a maioria dos alimentos oferecidos, desde granulados, flocos, pequenos peixes, insectos ou camarões, sendo importante variar ao máximo a sua dieta. Na Natureza, tem sido observado um método de caça interessante, no qual finge estar morto ou doente à espera da aproximação das presas, para as emboscar.
É uma espécie que pode aprender facilmente a vir comer à nossa mão.
Trata-se de uma espécie predadora que no seu habitat se alimenta principalmente de pequenos peixes e invertebrados. Em aquário, requer uma alimentação rica em proteínas, apesar dos alimentos de base vegetal também serem recomendáveis, para que não engorde em demasia. Aceita prontamente a maioria dos alimentos oferecidos, desde granulados, flocos, pequenos peixes, insectos ou camarões, sendo importante variar ao máximo a sua dieta. Na Natureza, tem sido observado um método de caça interessante, no qual finge estar morto ou doente à espera da aproximação das presas, para as emboscar.
É uma espécie que pode aprender facilmente a vir comer à nossa mão.
Dimorfismo Sexual:
Os machos são maiores e mais robustos, têm as barbatanas dorsal e anal mais alongadas e têm na face coberta de pontos. Por sua vez, as fêmeas têm uma coloração mais viva, as barras verticais negras são mais carregadas e têm a forma do corpo mais arredondada. Estas diferenças começam a ser mais visíveis quando atingem o tamanho dos 8-10 cm.
Os machos são maiores e mais robustos, têm as barbatanas dorsal e anal mais alongadas e têm na face coberta de pontos. Por sua vez, as fêmeas têm uma coloração mais viva, as barras verticais negras são mais carregadas e têm a forma do corpo mais arredondada. Estas diferenças começam a ser mais visíveis quando atingem o tamanho dos 8-10 cm.
Tamanho Máximo:
Os machos podem chegar aos 30 cm e as fêmeas aos 25 cm.
Os machos podem chegar aos 30 cm e as fêmeas aos 25 cm.
Comportamento:
Em condições normais tem um temperamento pacífico e sociável. No entanto, é territorial e pode defender o seu espaço. Quando vêm as posturas, os índices de agressividade sobem, mas sem grande alarme quando o aquário tem o espaço adequado. Na Natureza é encontrada em águas rasas e pouco movimentadas. No aquário, anda principalmente pela zona do fundo e sempre junto do seu território. Como a grande maioria dos ciclideos, é incompatível intra-espécie (e género também) e as espécies mais recomendadas a coabitarem no mesmo aquário, são aquelas que preferem andar pela coluna de água, como é o caso das Viejas, Pearseis, etc..
Em condições normais tem um temperamento pacífico e sociável. No entanto, é territorial e pode defender o seu espaço. Quando vêm as posturas, os índices de agressividade sobem, mas sem grande alarme quando o aquário tem o espaço adequado. Na Natureza é encontrada em águas rasas e pouco movimentadas. No aquário, anda principalmente pela zona do fundo e sempre junto do seu território. Como a grande maioria dos ciclideos, é incompatível intra-espécie (e género também) e as espécies mais recomendadas a coabitarem no mesmo aquário, são aquelas que preferem andar pela coluna de água, como é o caso das Viejas, Pearseis, etc..
Reprodução:
Não são difíceis de reproduzir, desde que se consiga formar um casal e lhes sejam oferecidas condições para tal. O casal, uns dias antes da postura, começa por escolher e reivindicar um local seguro, normalmente uma gruta ou recanto mais escondido. A fêmea deposita cerca de 500 ovos numa superfície lisa, que são fertilizados pelo macho e cuidadosamente guardados por ambos. O cuidado parental é excelente e após a eclosão dos ovos em 2-3 dias, as larvas são movidas para outro local, habitualmente uma cova na areia feita para o efeito. Passada uma semana, os pequenos alevins começam a nadar.
Os alevins podem e devem ser criados em separado. No entanto, recomenda-se precaução, para não se interromper o ciclo reprodutivo do casal. Pois o macho pode voltar a querer acasalar com a fêmea antes dela se sentir preparada, colocando-a em risco de agressão ou mesmo morte com as insistências. Um casal bem formado pode gerar a cada 4-5 semanas, sendo este o período de tempo aconselhável de descanso que se deve dar à fêmea. Se o casal estiver sozinho no aquário, os pequenos só devem ser retirados após este período de tempo. Num comunitário, torna-se muito mais complicado e raramente possível sem que hajam danos colaterais para os restantes habitantes.
Não são difíceis de reproduzir, desde que se consiga formar um casal e lhes sejam oferecidas condições para tal. O casal, uns dias antes da postura, começa por escolher e reivindicar um local seguro, normalmente uma gruta ou recanto mais escondido. A fêmea deposita cerca de 500 ovos numa superfície lisa, que são fertilizados pelo macho e cuidadosamente guardados por ambos. O cuidado parental é excelente e após a eclosão dos ovos em 2-3 dias, as larvas são movidas para outro local, habitualmente uma cova na areia feita para o efeito. Passada uma semana, os pequenos alevins começam a nadar.
Os alevins podem e devem ser criados em separado. No entanto, recomenda-se precaução, para não se interromper o ciclo reprodutivo do casal. Pois o macho pode voltar a querer acasalar com a fêmea antes dela se sentir preparada, colocando-a em risco de agressão ou mesmo morte com as insistências. Um casal bem formado pode gerar a cada 4-5 semanas, sendo este o período de tempo aconselhável de descanso que se deve dar à fêmea. Se o casal estiver sozinho no aquário, os pequenos só devem ser retirados após este período de tempo. Num comunitário, torna-se muito mais complicado e raramente possível sem que hajam danos colaterais para os restantes habitantes.
Tamanho mínimo do aquário:
Recomenda-se um aquário com pelo menos 150 cm de frente para um casal adulto. Se for um pouco maior podem-se adicionar outras espécies de porte idêntico. Na decoração, devem ser criados limites territoriais, com pedras ou troncos e abrigos para se sentirem seguros. Deve ser usada areia relativamente fina, porque gostam de cavar, principalmente nas desovas.
O aquário poderá ter plantas, as flutuantes serão muito apreciadas, porque lhes proporcionam zonas de sombra e as restantes devem ser bem presas a pedras ou troncos, para evitar o seu desenraizamento.
Outras Informações:Recomenda-se um aquário com pelo menos 150 cm de frente para um casal adulto. Se for um pouco maior podem-se adicionar outras espécies de porte idêntico. Na decoração, devem ser criados limites territoriais, com pedras ou troncos e abrigos para se sentirem seguros. Deve ser usada areia relativamente fina, porque gostam de cavar, principalmente nas desovas.
O aquário poderá ter plantas, as flutuantes serão muito apreciadas, porque lhes proporcionam zonas de sombra e as restantes devem ser bem presas a pedras ou troncos, para evitar o seu desenraizamento.
Esta espécie é muitas vezes apelidada por diferentes abreviaturas como Friedy, Fredie, Freddy, Friedi, etc. É um pouco ao gosto de cada um. De facto, o seu nome friedrichsthalii é difícil de escrever e pronunciar. Foi atribuído em homenagem a um explorador austríaco Von Friedrichsthal. Também é muito conhecida por Yellow jacket cichlid.
Pertence a um grupo de espécies denominado com o termo espanhol de “Guapotes” que significa "boa aparência". Penso que não seja difícil perceber porquê. A sua elegância e coloração salta à vista em qualquer aquário com ciclideos central americanos.
Há uma ideia errada de que as espécies predadoras são muito agressivas e que não podem coabitar em harmonia com outras espécies. Os seus hábitos alimentares não os fazem ser mais agressivos, nem pelo contrário, os herbívoros são os mais pacíficos. Qualquer espécie mais pequena e desprotegida que seja colocada num aquário com central americanos, será rapidamente predada, estejam lá carnívoros, omnívoros ou herbívoros.
Se lhe proporcionar-mos as condições adequadas, é uma espécie muito gratificante e relativamente fácil de manter, que garantidamente irá trazer uma nova luz ao seu aquário.http://www.ciclideos.com/parachromis-friedrichsthalii-f257.html
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