Asprotilapia leptura , Zâmbia
Biótopo:
Lago Tanganyika - Rock Dwellers
Lago Tanganyika - Rock Dwellers
Distribuição Geográfica / População:
Pode ser encontrada por todo o lago, à excepção da costa do Burundi. As populações encontradas nas águas pertencentes à Zâmbia apresentam como característica reflexos roxos.
Pode ser encontrada por todo o lago, à excepção da costa do Burundi. As populações encontradas nas águas pertencentes à Zâmbia apresentam como característica reflexos roxos.
Características da água:
- PH: 8.8 a 9.3
- Condutividade: 550 µS/cm a 600 µS/cm
- Temperatura: 24ºC a 28ºC
- PH: 8.8 a 9.3
- Condutividade: 550 µS/cm a 600 µS/cm
- Temperatura: 24ºC a 28ºC
Alimentação:
No seu habitat natural as Asprotilapias alimentam-se de algas que extraem das rochas por isso devemos fornecer alimentação para peixes herbívoros, qualquer tipo de flocos ou granulado indicado para Tropheus ou Mbunas serve para esta espécie.
No lago Tanganyika são uma espécie única no que diz respeito à maneira como se alimentam e têm a particularidade de ter a boca posicionada para baixo, algo semelhante aos Labeotropheus do Lago Malawi. Desta forma conseguem-se alimentar junto e de forma paralela ás rochas.
Um estudo efectuado aos intestinos de 220 exemplares adultos selvagens revelou os seguintes resultados:
48 % algas filamentosas
52 % algas unicelulares
0 % crustáceos, larvas de insecto, detritos, areia.
Tendo em conta estes indicadores nunca é demais frisar que devemos ter muita atenção à comida que fornecemos a peixes desta espécie.
É exactamente devido à falta de conhecimento sobre a alimentação das Asprotilapias que muitas vezes os aquariofilistas não a conseguem manter durante longos períodos de tempo, os animais acabam por sucumbir simplesmente devido à má nutrição.
No seu habitat natural as Asprotilapias alimentam-se de algas que extraem das rochas por isso devemos fornecer alimentação para peixes herbívoros, qualquer tipo de flocos ou granulado indicado para Tropheus ou Mbunas serve para esta espécie.
No lago Tanganyika são uma espécie única no que diz respeito à maneira como se alimentam e têm a particularidade de ter a boca posicionada para baixo, algo semelhante aos Labeotropheus do Lago Malawi. Desta forma conseguem-se alimentar junto e de forma paralela ás rochas.
Um estudo efectuado aos intestinos de 220 exemplares adultos selvagens revelou os seguintes resultados:
48 % algas filamentosas
52 % algas unicelulares
0 % crustáceos, larvas de insecto, detritos, areia.
Tendo em conta estes indicadores nunca é demais frisar que devemos ter muita atenção à comida que fornecemos a peixes desta espécie.
É exactamente devido à falta de conhecimento sobre a alimentação das Asprotilapias que muitas vezes os aquariofilistas não a conseguem manter durante longos períodos de tempo, os animais acabam por sucumbir simplesmente devido à má nutrição.
Dimorfismo Sexual:
Praticamente inexistente, quando adultos o macho fica maior e tem o corpo mais alongado, a fêmea fica um pouco mais pequena.
Praticamente inexistente, quando adultos o macho fica maior e tem o corpo mais alongado, a fêmea fica um pouco mais pequena.
Tamanho Máximo:
Tanto macho e fêmea podem atingir cerca de 11cm.
Tanto macho e fêmea podem atingir cerca de 11cm.
Comportamento:
O mais aconselhável é adquirir um grupo em redor de quatro exemplares, esperar a formação do casal e retirar os restantes! 120cm é suficiente para o número de peixes referido. Mesmo comprando um macho e uma fêmea não é garantida a formação de casal e podemos acabar com um dos indivíduos morto devido à agressividade intra-especifica.
É uma espécie algo sensível e não é necessário existir agressão extrema para que morram simplesmente devido ao stress caso sofram perseguições constantes da parte de um peixe dominante.
Na natureza são peixes que vivem no habitat rochoso, normalmente avistados nos grandes "boulders". Em termos de profundidade nadam em águas que variam entre um a dez metros.
Em aquário para se manter a espécie nas condições ideais deve-se colocar bastante rochas, se possível grandes, altas e longas uma vez que é exactamente este tipo de habitat que frequentam.
A minha experiência com esta espécie foi em um aquário mono-espécie e como tal não posso afirmar qual será a mais indicada, posso apenas supor que os Tanganicodus podem ser uma boa companhia, por não serem tão agressivos e agitados como os Tropheus.
Apesar de existir quem mantenha Asprotilapias com outras espécies "não-herbívoras" inclusive com sucesso em reproduções não é de todo aconselhável uma vez que a longo prazo o mais provável é os animais sucumbirem.
Outra opção será "sujeitar" os companheiros de aquário a uma alimentação herbívora, neste caso podemos optar por Paracyprichromis, Cyprichromis ou Xenotilapias.
O mais aconselhável é adquirir um grupo em redor de quatro exemplares, esperar a formação do casal e retirar os restantes! 120cm é suficiente para o número de peixes referido. Mesmo comprando um macho e uma fêmea não é garantida a formação de casal e podemos acabar com um dos indivíduos morto devido à agressividade intra-especifica.
É uma espécie algo sensível e não é necessário existir agressão extrema para que morram simplesmente devido ao stress caso sofram perseguições constantes da parte de um peixe dominante.
Na natureza são peixes que vivem no habitat rochoso, normalmente avistados nos grandes "boulders". Em termos de profundidade nadam em águas que variam entre um a dez metros.
Em aquário para se manter a espécie nas condições ideais deve-se colocar bastante rochas, se possível grandes, altas e longas uma vez que é exactamente este tipo de habitat que frequentam.
A minha experiência com esta espécie foi em um aquário mono-espécie e como tal não posso afirmar qual será a mais indicada, posso apenas supor que os Tanganicodus podem ser uma boa companhia, por não serem tão agressivos e agitados como os Tropheus.
Apesar de existir quem mantenha Asprotilapias com outras espécies "não-herbívoras" inclusive com sucesso em reproduções não é de todo aconselhável uma vez que a longo prazo o mais provável é os animais sucumbirem.
Outra opção será "sujeitar" os companheiros de aquário a uma alimentação herbívora, neste caso podemos optar por Paracyprichromis, Cyprichromis ou Xenotilapias.
Reprodução:
Incubadores bocais bi-parentais.
Na natureza antes de criarem um macho e uma fêmea separam-se do grupo e iniciam o patrulhamento um pequeno território em jeito de preparativo.
Durante a reprodução a fêmea liberta alguns ovos de cada vez que posteriormente são fertilizados pelo macho.
Inicialmente é a fêmea que incuba os ovos, por volta da terceira semana a fêmea transfere parcialmente ou todas as crias para o macho. Durante este período o casal mantém-se junto e quando as crias são libertadas tanto macho como fêmea ajudam na protecção da sua prol. No lago é normal os casais manterem as crias por perto durante várias semanas e é comum protegerem-nas mesmo sendo estas já relativamente grandes.
Em aquário a postura normalmente ocorre da mesma forma, também feita na areia.
Incubadores bocais bi-parentais.
Na natureza antes de criarem um macho e uma fêmea separam-se do grupo e iniciam o patrulhamento um pequeno território em jeito de preparativo.
Durante a reprodução a fêmea liberta alguns ovos de cada vez que posteriormente são fertilizados pelo macho.
Inicialmente é a fêmea que incuba os ovos, por volta da terceira semana a fêmea transfere parcialmente ou todas as crias para o macho. Durante este período o casal mantém-se junto e quando as crias são libertadas tanto macho como fêmea ajudam na protecção da sua prol. No lago é normal os casais manterem as crias por perto durante várias semanas e é comum protegerem-nas mesmo sendo estas já relativamente grandes.
Em aquário a postura normalmente ocorre da mesma forma, também feita na areia.
Tamanho mínimo do aquário:
Caso a ideia seja comprar um macho e uma fêmea para um mono-espécie, 100cm é o suficiente para tentar a formação do casal no entanto deve-se ter sempre em conta que pode não resultar.
Para um grupo de de três a cinco exemplares com o intuito de formar um casal e retirar os restantes, 120cm é o ideal.
Se o objectivo for manter esta espécie em condições semelhantes à natureza então deve-se apostar num grupo de 8 a 10 exemplares para ficar com 3 casais, o aquário nunca deve ser inferior a 150cm, o ideal será 200cm
http://www.ciclideos.com/asprotilapia-leptura-f305.html
Caso a ideia seja comprar um macho e uma fêmea para um mono-espécie, 100cm é o suficiente para tentar a formação do casal no entanto deve-se ter sempre em conta que pode não resultar.
Para um grupo de de três a cinco exemplares com o intuito de formar um casal e retirar os restantes, 120cm é o ideal.
Se o objectivo for manter esta espécie em condições semelhantes à natureza então deve-se apostar num grupo de 8 a 10 exemplares para ficar com 3 casais, o aquário nunca deve ser inferior a 150cm, o ideal será 200cm
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