sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Petrochromis famula

Petrochromis famula  , Tembwe
 Petrochromis famula , Tembwe


Biótopo:
Lago Tanganyika - Tropheus e Petrochromis
Distribuição Geográfica / População:
Apenas pode ser encontrada na parte norte do lago, geralmente em águas rasas sobre fundos rochosos.
Características da água:
Água do lago
- pH: 8.8 a 9.3
- Condutividade: 550 µS/cm a 600 µS/cm
- Temperatura: 24ºC a 28ºC

Água do aquário
- pH: 8.0 a 9.0
- KH: 4 a 10 dKH
- GH: 10 a 15 dGH
- Temperatura: 24ºC a 27ºC
Alimentação:
No seu habitat natural a dieta dos Petrochromis famula é composta por 99% de alimentos de origem vegetal (principalmente algas) e 1% de origem animal como pequenos crustáceos. Caso o peixe não receba uma dieta baseada em alimentos de origem vegetal terá problemas de origem gastrointestinal, devido ao comprimento do seu intestino ser maior que o da maioria dos peixes, podendo levar o peixe à morte.
Dimorfismo Sexual:
O macho é mais colorido que a fêmea, o macho desenvolve também as pontas das barbatanas, dorsal, anal e pélvica. No corpo tem uns tons amarelados, com riscas verticais azuladas. Na barbatana dorsal, apresenta no topo da mesma, uma risca preta, com um picotado azul, e uma cor amarela.
Tamanho Máximo:
Atingem por volta dos 15cm
Comportamento:
Todos os Petrochromis são considerados muito agressivos, porem os Petrochromis famula são uma das espécies menos agressivas. Devesse manter em aquários superiores a 150cm de comprimento. Os machos exercem uma pressão sobre as fêmeas, podendo até mesmo leva-las à morte, por isso aconselha-se a que haja um bom cardume de fêmeas e alguns esconderijos, também são territoriais e agressivo para com qualquer intruso no seu território.
Reprodução:
Geralmente, os indivíduos atingem a maturidade sexual após um ano de vida.
Esta espécie é incubadora bucal.
A corte inicia-se com o macho a mostrar-se a uma fêmea que “acidentalmente” passa pelo seu território. Quando a fêmea está receptiva, esta mostra-se também ao macho, levando o macho a um frenesim, no qual se sacode (meio dobrado) encaminhando a fêmea para o local onde ocorrerá a desova. Em seguida, começam a nadar em círculos, com o macho a incitar a fêmea a colocar os ovos tocando no seu abdómen com a cabeça. Posteriormente, a fêmea coloca os ovos, abocanhando-os logo de seguida e recolhendo, também o esperma do macho, fazendo uma ligeira pressão sobre o abdómen do mesmo. Nas, aproximadamente, 6 semanas que se seguem a fêmea vai guardar as crias na boca até que estas estejam prontas para sair.
As fêmeas possuem, ainda, a particularidade de alimentar as suas crias durante o período de incubação, passando, elas próprias, fome. Poucas espécies de peixes apresentam este investimento em cuidados parentais, que é relativamente comum noutros vertebrados (aves, mamíferos). Esta característica torna-os, ainda, mais cativantes de reproduzir.
As proles são, geralmente, pequenas em número, mas as crias nascem com um tamanho bastante considerável, fruto do elevado investimento dos progenitores em cuidados parentais (particularmente da fêmea).
Tamanho mínimo do aquário:
Minímo 150cm de comprimento
Outras Informações:
A colocação de pedras pequenas no meio das maiores é importante quando se pretende fazer criação dos animais junto dos progenitores pois permite que as crias se escondam dos adultos sempre que se sentem ameaçadas. http://www.ciclideos.com/petrochromis-famula-f300.html

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