Julidochromis transcriptus
Biótopo:
Lago Tanganyika - Rock Dwellers
Lago Tanganyika - Rock Dwellers
Distribuição Geográfica / População:
Ocorre na parte noroeste do lago (perto de Uvira) e ao longo da margem sul (perto de Kapampa).
Ocorre na parte noroeste do lago (perto de Uvira) e ao longo da margem sul (perto de Kapampa).
Características da água:
Água do lago
- PH: 8.8 a 9.3
- Condutividade: 550 µS/cm a 600 µS/cm
- Temperatura: 24ºC a 28ºC
Água do aquário
- PH: 8.0 a 9.0
- KH: 4 a 10 dKH
- GH: 10 a 15 dGH
- Temperatura: 24ºC a 26ºC
Água do lago
- PH: 8.8 a 9.3
- Condutividade: 550 µS/cm a 600 µS/cm
- Temperatura: 24ºC a 28ºC
Água do aquário
- PH: 8.0 a 9.0
- KH: 4 a 10 dKH
- GH: 10 a 15 dGH
- Temperatura: 24ºC a 26ºC
Alimentação:
São peixes omnívoros que facilmente se adaptam à alimentação em cativeiro.
Preferem tipicamente comida congelada (mysis, krill, tanganyika mix,
artémia, etc). Também gostam de flocos e granulados, sendo os flocos os
menos apreciados.
São peixes omnívoros que facilmente se adaptam à alimentação em cativeiro.
Preferem tipicamente comida congelada (mysis, krill, tanganyika mix,
artémia, etc). Também gostam de flocos e granulados, sendo os flocos os
menos apreciados.
Dimorfismo Sexual:
Peixes muito complicados de distinguir. Tipicamente em adultos a femea é
mais corpulenta que o macho, ficando mais larga quando vista de cima. Antes
de atingirem a idade adulta é praticamente impossível a sua distinção pois
mesmo a nível comportamental ambos os sexos são bastante agressivos dentro
do género Julidochromis.
Peixes muito complicados de distinguir. Tipicamente em adultos a femea é
mais corpulenta que o macho, ficando mais larga quando vista de cima. Antes
de atingirem a idade adulta é praticamente impossível a sua distinção pois
mesmo a nível comportamental ambos os sexos são bastante agressivos dentro
do género Julidochromis.
Tamanho Máximo:
Este peixe particular é provavelmente o menor dos julis.
7cms para os machos ficando as femeas um pouco maiores. Existe uma população
que atinge os 8cm na natureza, mas nas populações mais comuns o seu
comprimento máximo em aquário ronda os 13cm.
Este peixe particular é provavelmente o menor dos julis.
7cms para os machos ficando as femeas um pouco maiores. Existe uma população
que atinge os 8cm na natureza, mas nas populações mais comuns o seu
comprimento máximo em aquário ronda os 13cm.
Comportamento:
Espécie agressiva, principalmente em época de acasalamento, o que é praticamente uma constante depois de formado um casal.
Guardam uma àrea não muito grande e não são muito protectores das ninhadas mais velhas preocupando-se mais com a guarda da sua última ninhada.
Não existindo um controlador populacional (p.e. Altolamprologus, Eretmodus) facilmente um casal ocupa por completo um aquário sendo que este facto pode trazer dificuldades caso se queira manter outras espécies.
Um facto para o qual deveremos ter atenção prende-se com as alterações no layout do aquário, principalmente quando se trata de um aquário pequeno, pois pode resultar na quebra dos laços do casal e dificilmente voltam a unir, podendo mesmo ocorrer o homicidio de um dos membros, normalmente o macho. Como tal, depois de formado um casal é de todo desaconselhado mexidas nos seus territórios. Em aquários de dimensões consideráveis (acima de 120cm) é normal o casal voltar a unir laços e menos provável um dos membros morrer devido às agressões do companheiro.
Espécie agressiva, principalmente em época de acasalamento, o que é praticamente uma constante depois de formado um casal.
Guardam uma àrea não muito grande e não são muito protectores das ninhadas mais velhas preocupando-se mais com a guarda da sua última ninhada.
Não existindo um controlador populacional (p.e. Altolamprologus, Eretmodus) facilmente um casal ocupa por completo um aquário sendo que este facto pode trazer dificuldades caso se queira manter outras espécies.
Um facto para o qual deveremos ter atenção prende-se com as alterações no layout do aquário, principalmente quando se trata de um aquário pequeno, pois pode resultar na quebra dos laços do casal e dificilmente voltam a unir, podendo mesmo ocorrer o homicidio de um dos membros, normalmente o macho. Como tal, depois de formado um casal é de todo desaconselhado mexidas nos seus territórios. Em aquários de dimensões consideráveis (acima de 120cm) é normal o casal voltar a unir laços e menos provável um dos membros morrer devido às agressões do companheiro.
Reprodução:
Peixes extremamente prolifero no que toca a reproduzir. Num aquário com um
casal reprodutor é normal verem-se constantemente "fornadas" de alevins a
aparecer. As ninhadas não são muito grandes mas são muito constantes o que
torna bastante interessante o seu comportamento já que os irmãos mais velhos
protegem os pequenitos que vão nascendo formando-se assim um belo grupo de
peixinhos para todos os tamanhos. Os pais escolhem a preceito o local da
desova sendo quase impossível sabermos ao certo onde estão colocados os
ovos, tão pouco conseguimos observa-los...a menos que levantemos as rochas,
prática que não deve ser levada a cabo.
Peixes extremamente prolifero no que toca a reproduzir. Num aquário com um
casal reprodutor é normal verem-se constantemente "fornadas" de alevins a
aparecer. As ninhadas não são muito grandes mas são muito constantes o que
torna bastante interessante o seu comportamento já que os irmãos mais velhos
protegem os pequenitos que vão nascendo formando-se assim um belo grupo de
peixinhos para todos os tamanhos. Os pais escolhem a preceito o local da
desova sendo quase impossível sabermos ao certo onde estão colocados os
ovos, tão pouco conseguimos observa-los...a menos que levantemos as rochas,
prática que não deve ser levada a cabo.
Tamanho mínimo do aquário:
Para manter apenas um casal um aquário de 60 litros é suficiente. Em
aquários superiores a 100cm de frente podem ser mantidos com um casal de
Neolamprologus do complexo dos brichardi, onde se pode observar "schools"
formadas por alevins das duas espécies.
Para manter apenas um casal um aquário de 60 litros é suficiente. Em
aquários superiores a 100cm de frente podem ser mantidos com um casal de
Neolamprologus do complexo dos brichardi, onde se pode observar "schools"
formadas por alevins das duas espécies.
Outras Informações:
Aquando da compra desta espécie devemos estar certos do que estamos a
comprar pois são facilmente confundidos com outra espécie do mesmo genero:
Julidochromis marlieri katoto. As Julies Regani tendem a crescer bastante
mais o que pode trazer problemas futuros se o aquário não tiver a litragem
suficiente para as albergar. Outro factor a ter em conta é que nunca no
mesmo aquário deveremos manter mais do que uma espécie do género
Julidochromis sob risco de hibridação, com prejuízo das outras espécies
menos agressivas, tirando os Julidochromis dickfeldi, que são muito mais
agressivos que os J. regani.
Aquando da compra desta espécie devemos estar certos do que estamos a
comprar pois são facilmente confundidos com outra espécie do mesmo genero:
Julidochromis marlieri katoto. As Julies Regani tendem a crescer bastante
mais o que pode trazer problemas futuros se o aquário não tiver a litragem
suficiente para as albergar. Outro factor a ter em conta é que nunca no
mesmo aquário deveremos manter mais do que uma espécie do género
Julidochromis sob risco de hibridação, com prejuízo das outras espécies
menos agressivas, tirando os Julidochromis dickfeldi, que são muito mais
agressivos que os J. regani.
Autor:
Hugo Gomes
Hugo Gomes
Última Actualização:
2010-12-01
Referências Bibliográficas:2010-12-01
Konings, A. (2005). Back to Nature Guide to Tanganyika Cichlids. 2nd Edition, Cichlid Press. El Paso.http://www.ciclideos.com/julidochromis-transcriptus-f69.html
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