terça-feira, 12 de maio de 2015

Frade


Frade
Pomacanthus arcuatus
Paru Beija Moça, Paru da Pedra, Cachama Blanca, Black Angelfish
Pomacanthidae
Atlântico tropical, do Brasil à Flórida

Alem de ser uma família grande, ainda apresenta, talvez, os mais lindos peixes do mundo, não só por suas belas e brilhantes cores e as mais varias das formas, mas também por serem graciosos em seus movimentos. Alguns espécies são maiores e apresentam longas nadadeiras, outras são pequenas como os “Donzelas”. Os jovens, são de coloração diferente dos adultos, e para aumentar a confusão, há hibridações entre diferentes espécies. Os anjos, tem como arma, um espinho ou espículo nos opérculos. Não podem ficar juntos com outros da mesma espécie, pois brigariam ate a morte. São em geral maiores que os Borboletas (Chaetodontidae) exceto, os do gênero Centropyge. Foram separados da família Chaetodontidae, porque possuem os ferrões ou espículos que os Borboletas não tem. Possuem boca e dentes pequenos, alimentam-se bem ate com certa voracidade.

Os jovens são pretos com quatro barras verticais amarelas claras que desaparecem com a idade. Os adultos são cinzas e possuem manchas marrons orlando as escamas. Possui faixas verticais brancas, sendo uma na ponta do focinho, outra na cabeça, mas passando atrás dos olhos e uma outra, no meio do corpo, na parte superior, inclina-se para trás ate a borda da nadadeira dorsal e a ultima, ou quarta, no pedúnculo caudal. As nadadeiras dorsal e anal se prolongam em filamentos, a cauda é esbranquiçada nas bordas e as peitorais e as pélvicas, são marrons escuras. É confundido como o P. Paru, principalmente quando jovem, mas este possui listas amarelas que desaparecem com a idade. O adulto, porem é mais claro do que ele e os P. Paru novos possuem menos amarelo na cauda e a faixa na cabeça não completa o circulo da boca.

São muito territoriais, brigando pelo seu terreno ate a morte. Dificilmente aceitam outro da mesma espécie no aquário a não ser que a diferença de tamanho seja grande. Adaptam-se bem ao cativeiro, desde que lhe sejam fornecidas as condições para tal, principalmente de alimentação.
8 a 9
1.023 a 1.025
24 a 27 ºC

Na natureza, alimentam-se de corais (pólipos), esponjas, anêmonas, algas, crustáceos e vermes. No aquário, comem minhocas, artêmias, tenébrios, algas ou outro verde como alface, confrei, etc.

Não apresenta problemas em cativeiro.

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